Calamidade pública em Porto Velho

Calamidade Pública em Porto Velho deve ser decretada na segunda-feira
Joel Elias, especial para o blog

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Porto Velho (RO) — O prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB), deve decretar na  segunda-feira, 24, Estado de Calamidade Pública no município. A medida é por causa do aumento do nível do rio Madeira que subiu 20 centímetros nas últimas 24 horas, chegando a 18,20 metros acima do nível normal, às 9h15 deste sábado, 22.

Como a tendência é o volume de água subir ainda mais, com previsão de chegar a  18,50 metros a situação de calamidade pública é eminente no município. Em vários  locais na área urbana e, principalmente, nos distritos localizados no Baixo e Médio  Madeira, inúmeras casas estão com água até o teto. Nas últimas horas aumentou  também o número de famílias desabrigadas. Já são mais de 1,5 mil famílias vivendo  improvisadamente em abrigos.

Na sexta-feira, 21, o nível do rio atingiu pico de 18,01 metros às 18 horas, e começou a  aumentar a partir das 19 horas segundo os dados da Agência Nacional de Águas (ANA).  A área central de Porto Velho o impacto das cheia aumenta diariamente. Toda a região  nas proximidades do rio Madeira está inundada, mas pontos distantes até 800 metros.

Acre isolado
Por causa do aumento do nível do rio Madeira nas últimas horas, O Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), confirmou a interdição da BR 364, que liga  Porto Velho a Rio Branco (AC). Até que o nível do rio apresente uma vazante nos dois
trechos inundados da BR 364, tráfego de veículos permanecerá suspenso.
A interdição foi confirmada pelo superintendente do DNIT, em Porto Velho, Antônio Gurgel, depois que ele recebeu relatório informando que em pelo menos dois trechos,  a rodovia federal está tomada por uma lâmina de água de 60 cm. Além da água na
pista, há ainda a correnteza que aumenta ainda mais o risco de travessia na pista.
Sobrevoos estão sendo feitos na região em busca de se identificar rotas alternativas que possam ser usadas para o tráfego de veículos, e evitar um desabastecimento no  Acre.

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