Operação Eclésia: Procurador da MFX é interrogado no TJAP

Ocorreu, nesta segunda-feira (25), no plenário do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), a terceira audiência de instrução e julgamento da ação penal que apura desvio de R$ 952 mil da Assembleia Legislativa do Amapá (ALEAP). Na denúncia, ofertada pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP), resultado da “Operação Eclésia”, o ex-presidente do Poder Legislativo, Jorge Amanajás, o presidente da Casa, Moisés Souza, o deputado estadual Eider Pena e mais três pessoas são acusados de formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e ausência de procedimento licitatório.

Todos os réus foram intimados, mas apenas Edielson Pereira Nogueira compareceu na audiência desta segunda-feira (25). Ele é acusado de endossar os cheques como procurador da empresa MFX. Na prática, o acusado recebia os cheques da Assembleia Legislativa, depositava na conta-salário da esposa, na época, Ana Margarida Marques Fascio, e realizava o saque logo em seguida. Edielson admitiu que movimentava a conta da ex-esposa sem que ela tivesse conhecimento. O réu se defendeu alegando que o dinheiro era para efetuar pagamento de prestadores de serviços, mas não lembrou quais.

“O que ficou claro para o Ministério Público do Amapá (MP-AP) é que a MFX foi montada com o único fim de desviar dinheiro público. A empresa não possuía funcionários e não se sabe o que era feito lá dentro”, disse a procuradora geral de Justiça, Ivana Cei.

(Asscom/MPE)

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