Estatuto da proteção do patrimônio

Foi aprovado por unanimidade  sexta-feira, 28,em reunião da comissão de educação, cultura e desporto da Câmara de Vereadores o projeto de lei que dispõe sobre o estatuto da proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural do Município de Macapá.
De autoria do vereador Clécio Luis (Psol), o projeto, que já vinha sendo debatido pela sociedade civil organizada, instituições de ensino superior e profissionais afins, agora segue para ser votado na ordem do dia na Câmara  no próximo dia 8 de junho.

O projeto tem o objetivo de preservar e reconhecer como patrimônio todos os elementos que definem a identidade cultural de nosso povo, como as práticas, representações, expressões, conhecimentos, técnicas, instrumentos, objetos, artefatos, lugares e inclusive pessoas que as comunidades e os indivíduos reconhecem como parte integrante de sua cultura, impedindo, através da aplicação da lei, que bens materiais e imateriais de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental sejam destruídos ou descaracterizados.

Cine Paroquial, em 1966, na av. Feliciano Coelho com Jovino Dinoá

São exemplos de patrimônio imaterial: músicas, cantigas, festas populares (religiosas ou seculares), danças, rituais religiosos, moda, costumes, tradições, culinária, ditos populares, lendas, contos populares, línguas e dialetos, artesanato e demais expressões artísticas de Macapá e cuja preservação seja de interesse público.

São exemplos de patrimônio material: fotografias, livros acervos, mobiliários, obras de arte, edifícios, ruas, praças, florestas, prédios entre outros.

(Texto: Sônia Sharlot Tavares Sandim, da assessoria de comunicação de Clécio.
Foto: Acervo www.alcinea.com)

  • Sou filha da Prof. PREDICANDA DE AMORIM LOPES, que teve uma homenagem em Macapá com um colégio que leva seu nome. Gostaria que postassem fotos do colégio. Me formei pela Escola Normal de Macapá, com a primeira turma de professores, e depois formei em PIANO pelo Conservatório Amapaense de Música. Morei muitos anos em Macapá com meus pais e irmãos, tenho muitas saudades pois passamos anos muito saudáveis.

    • Ola Alcineia
      Com referencia ao comentário de Maria de Nazareth Lopes Oliveira , filha da Professora Predicanda Lopes, você tem algum contato dela? Trabalho na EE Predicanda e gostaria de repassar algumas imagens e informações da Escola.
      Obrigadissima

  • Oi, Alcinéa:
    Lembrei que antes desse prédio, o Cine Paroquial funcionava num barracão de madeira, à esquerda da igreja. Hoje são outras dependências. Nessa época (início dos anos 60), eu morava no bairro do Trem. Todos os sábados pela manhã, o padre Vitório reunia a garotada do bairro, dividido em setores: Vacaria (era o meu setor, pois morava na 13 de Setembro), Barrigudo (pessoal da da feliciano Coelho e Leopoldo Machado), Sindicato (pessoal que morava nas adjacências da Henrique Galúcio com Odilardo Silva), Beirol (antes da igreja de São Pedro). Não me lembro se havia outros. Primeiramente havia o futebol (na época a praça da Conceição era um terreno descampado, com a estátua da santa) e vários campinhos. Depois disso, o padre Vitório nos reunia na igreja para o catecismo (um bando de moleques, descalços e só de calção) e, finalmente, o momento esperado: íamos para o barracão, onde assistíamos, “de grátis”, a primeira parte do filme que seria passado no domingo. Quem quisesse assistir tudo teria que voltar no dia seguinte e, claro, pagar o ingresso.

  • Meu comentário.No meu tempo quem levava os rolos de filmes utilizando uma bicicleta para o cine João XXIII,era o professor Nonato, que mora em Santana e trabalha na E.E.Augusto Antunes,eu assitia o trelho mesmo!

  • Oi, Alcinéa.
    O Cine paroquial traz muitas lembranças.
    Uma delas: No começo, o horário era diferente do Cinema João XIII, mas ambos passavam o mesmo filme. No domingo, a primeira sessão começava sempre depois. Na época (anos 60) os filmes possuíam duas partes (eram dois rolos de filme). Quando terminava a primeira parte no João XXIII, alguém levava-a para o Paroquial (sempre de lambreta, e depois ia buscar a segunda parte no João XXIII. tempos heróicos.
    Outra: O filme “Quo Vadis?”. A sessão que assistí foi invertida. O funcionário responsável pela exibição passou primeiramente a segunda parte, e o filme terminou na metade da sessão. Em seguida, passou a primeira parte. Foi engraçado.
    Bons filmes que lá assistí: “Tchaikovsky”, “O homem de Kiev” (esse não existe nem em DVD; acho que nem a Globo tem pra ´passar de madrugada), “Eram os deuses astronautas?” (documentário), “O desafio das águias”, “Quo Vadis?” e outros que não lembro agora.
    Abraços, Aloisio.

  • Em certa época funcionou um órgão vinculado ao Ministério da Agricultura (acho). Alguém pode relembrar o nome desse órgão público?

  • Alcinea. Se lembra da Júlia Queiroz, aquela antiga locutora da RDM. Poi ela tinha uma irmã (Maria) que era uma gracinha. E eu arrastava uma carreta de pinus por causa dela. O diabo é que a danada não queria nada comigo. Certa vez ela me deixou esperando no Cine Paroquial e não apareceu. Fiquei traumatizado e prometi que nunca mais iria ver filme lá. É claro que voltei. Mas o cinema ficou gravado na minha memória como um “pau na testa” desgraçado.

    • Lembro sim da Julinha e da irmã dela.
      Não deixa o Sapiranga saber que você levou “pau na testa” hehehe
      Eu fui pouquíssimas vezes no Cine Paroquial. Gostava mais do João XXIII e do Macapá.

  • alguém poderia me dizer por que destruíram a feira do mercado central? Ah, vão construir um Centro de Vendas Populares? Imbecís, apedeutas, ridículos. Esse povo da Harmonia só presta para destruir o que o Amapá tem de melhor. Toda vez que fui a Belém-PA, me dirigi até o Ver-o-Peso para comer peixe frito com açaí. Há dez anos atrás o ambiente era assustador, mesmo assim eu ia. O que os parenses fizeram, acabaram com o local? Não reestruturaram-no, apresentando-se como uns do locais mais lindo de Belém. Vez ou outra após minhas caminhadas ia até a feira do mercado central tomar garapa, comprar carangueijo e camarão. Lamentavelmente os energúmenos da PMM, que projetaram o emprendimento não entendem bulufas de História, Antropologia e Memória Popular. Podem construir um Taj-Mahal mas deram mais um traçoeiro golpe de machado no caule da memória macapaense. Trocar uma feira marcante para a cultura local por um prédio qualquer é burrice pura e covarde com essa cidade que pouco tem de ícones que representem sua História. Parabéns pela iniciativa do projeto, talvez assim, a Fortaleza de São José e o Mercado Central sejam preservados.

  • Égua, Alcinéa, você desentoca cada coisa! Assisti a poucos filmes nesse cinema. Os meus preferidos eram o Cine Orange, aonde o Professor Munhoz nos levou para ver a estreia de “Gandhi” e cine Macapá, onde, adolescente, certa vez alterei a data de nascimento na carteira de estudante para ver “A Dama do Lotação”, com Sônia Braga. E ainda passei carvão na parte superior da boca para parecer bigode. O porteiro olhou minha carteira, olhou pra minha cara desconfiado, mas, como eu era grandão, passei. Meu colega, baixinho com cara de criança, ficou.

  • Ah este Cine Paroquial, tão presente em minha história de vida, dos trailers que assistiamos depois ada catequese, o primiro filme que assisti na vida foi ai, era um filme de lampiao. Depois que foi desativado, nessa parte de cima funcionou uma sala de cursos, e ai eu fiz corte &costura.

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