Amapá ganha laboratório referência em aquicultura e pesca

Em 2010 a Embrapa Amapá vai inaugurar, na sede da instituição, em Macapá, um laboratório referência em aquicultura e manejo de recursos pesqueiros, composto de ambientes equipados para pesquisas em criação de crustáceos, nutrição aquícola, sanidade aquícola, reprodução e ecologia de peixes e estudos da qualidade da água para atividades aquícolas. A área construída ocupará 530 metros quadrados e contará também com galpão para experimentos, sala para produção de alimento vivo, banheiros, uma copa, cinco salas para pesquisadores, depósito de materiais e fábrica de ração.

Aquicultura é o cultivo de organismos aquáticos como peixes, moluscos, crustáceos e algas.

A obra está sendo iniciada esta semana e representa um investimento de quase R$ 800 mil de recursos de emenda parlamentar da deputada federal Janete Capiberibe (PSB/AP). Na manhã desta sexta-feira, 11/12, a partir das 9 horas, o chefe-geral da Embrapa Amapá, pesquisador Silas Mochiutti, receberá convidados, entre empregados da empresa, dirigentes e técnicos de instituições públicas e privadas, piscicultores, entre outros, para a solenidade de lançamento da pedra fundamental do Laboratório de Aquicultura e Pesca da Embrapa Amapá.

A programação terá início no auditório, onde os cinco pesquisadores que atuam na aquicultura e pesca farão uma rápida apresentação de suas respectivas atividades, em seguida acontecerá a cerimônia de lançamento da pedra fundamental no terreno onde está sendo construído o prédio do laboratório. Todas as instalações do Laboratório de Aquicultura e Pesca seguem  as BPLs (Boas Práticas de Laboratórios) conforme normas internacionais de qualidade.

De acordo com o chefe-geral da Embrapa Amapá a obra é uma das iniciativas voltadas ao atendimento das demandas apresentadas por diversos segmentos do setor produtivo do estado e também da comunidade acadêmica, na época da elaboração do IV Plano Diretor da Embrapa Amapá, válido até 2011. “Com relação ao desenvolvimento da aquicultura no Estado, a Embrapa Amapá vem realizando desde 2007 atividades nesta linha de pesquisa e investindo na contratação de pessoal especializado”, disse Silas Mochiutti.

Ao mesmo tempo, a Embrapa Amapá elaborou o projeto do laboratório e para viabilizá-lo conta com recursos da emenda parlamentar da deputada Janete Capiberibe ao Orçamento Geral da União de 2009, que é voltada para incentivar a transferência de tecnologias que promovam a cadeia produtiva da aquicultura junto às comunidades de produtores familiares, ribeirinhos e pequenos e médios empreendedores aquícolas, com foco na recuperação e uso intensivo das áreas impactadas do Amapá.

Entre os vários resultados esperados com o funcionamento do Laboratório de Aquicultura e Pesca e o consequente fortalecimento destas atividades produtivas no Amapá, Silas Mochiutti cita os impactos na economia regional como o aumento do valor agregado das espécies cultivadas, introdução de tecnologias capazes de superar o atraso da economia regional, internalização de renda a partir da verticalização da produção das matérias-primas necessárias à produção aquícola, melhoria do abastecimento interno de produtos pesqueiros e aquícolas básicos e o estímulo ao aproveitamento econômico racional da flora e fauna regional.
(Dulcivânia Freitas, assessora de comunicação da Embrapa-AP)

  • Mesmo com toda a crítica do médico alopata Drauzio Varrela, o programa federal do uso das terpias complementares no SUS continua. No Amapá foi criado e lançado pelo GEA em 2007, porém foi colocado no “freezer” por todos esses anos. Uma proposição de resgate e implantação desse programa foi entregue à equipe de transição do atual governo( CAMILO), assim como uma sugestão de inclusão da Fitoterapia no CRTN em 2009. Espera-se que a população tenha os resultados dos investimentos feitos e que tenha mais essa opção terapêutica no SUS do Amapá.

  • E temos o IEPA, coitado, cotó das pernas. Sem um puto tostão. E querem que este estado tenha futuro. É uma pena!!!!

  • Falta os parlamentares da bancada federal proporem um projeto para a formação de tecnicos na área de plantas medicinais e fitoterápicos na UNIFAP ou UEAP,pois o Amapá dispõe de poucos tecnicos com formação no setor.Já foi proposto um “Programa de Fitoterapia do Amapá” em 2007, mas não saiu do papel e nossa matéria prima vegetal continua enriquecendo os laboratorios e empresas de outros estados e mutinacionais. E o remédio alopático está carissimo. ATAÍDE

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