Não daria certo

Por Milton Sapiranga Barbosa

Assistindo o programa da Band, Custe o Que Custar (CQC) nesta segunda feira, 26/10/09, num dos quadros do programa, a única integrante mulher do grupo, fazia uma matéria com as crianças escolhidas para integrarem o PARLAMENTO MIRIM. A repórter, usou de todos os meios (promessas e guloseimas), tentando corromper duas crianças, pedindo para que aprovassem um projeto (considerado desonesto) de sua autoria, mas não obteve sucesso. Marcelo Tas, o comandante da bancada do programa, elogiou a conduta das crianças e, lançou a ideia, de mandar as crianças para o Parlamento e os atuais parlamentares, para a escola, já que alguns não sabem dizer o que é o ENEM.

Pensando com meus botões, acho que a proposta do Tas não daria certo, se não, vejamos;

De cara, eles (parlamentares), iam querer 20 mil para custeio da merenda: 30 mil para compra de uniformes: 40 mil para comprar lápis, cadernos, borracha, apontador e etc..: cobrariam jetons por participarem das aulas de segunda à sexta, e logo  estariam propondo que as aulas fossem de terça a quinta, sem perda  do ganho nos jetons: proporiam ao MEC ajuda de custo para as provas de final de ano, alegando precisarem de aulas de reforço: também brigariam para ter auxiliares  para ajudá-los nos trabalhos de casa e redução da carga horária de quatro para duas horas a permanência em sala de aula  e que às férias passassem de um para três meses, de intervalo do primeiro para o segundo semestre. É, acho que é melhor deixar como está, eles lá e as crianças na escola, sendo orientadas para não seguirem os exemplos(não tão dignos dos políticos atuais), para que no  futuro, nossos netos e bisnetos, possam se orgulhar de seus representantes, coisa que agora, nem eu nem você podemos fazer, salvo, raríssimas exceções.

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