Patrícia Bastos ganha o prêmio de melhor cantora

Ela nasceu para sorrir, cantar, amar,  nos encantar e nos orgulhar.
Patrícia Bastos foi a vencedora, na categoria regional,  do 25 Prêmio da Música  Brasileira. O anúncio foi feito ontem em noite de gala no Theatro Municipal (RJ). Patrícia ganhou os prêmios de melhor cantora e de melhor álbum (Zulusa).

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Artistas

SHerivelton Maciel e  Obdias Araújo

Renomado artista plástico, Herivelton tem obras espalhadas pelo mundo. Chama atenção a técnica por ele empregada nas telas com temática amazônica, na quais ele costuma usar  resinas de açaí,  jenipapo, urucu e  tucumã.
Obdias Araújo é poeta e flautista. Autor dos livros “Apologia” e “Praça Pinga Poesia e Mágoa”

Maniçoba musical

Sons da Amazônia se encontram hoje, 11, no palco do SESC/Boulevard, no show Maniçoba Musical. Enrico Di Miceli, Joãozinho Gomes e Val Milhomem, do Amapá,  Mário Moraes, Pará, e Zeca Preto e Neuber Uchoa, de Roraima, são os artistas amazônicos que apresentam um repertório com músicas produzidas no Norte do Brasil mostrando a diversidade sonora da região. O show tem ainda a participação dos amapaenses Patrícia Bastos e Ricardo Iraguany, e do paraense Nilson Chaves.
Enrico, Joãozinho e Val Milhomem têm carreira consolidada no Amapá e desbravaram não somente o Norte, mas outros estados brasileiros onde impuseram seus talentos e a música amapaense. Têm trabalhos individuais e em parceria, assim como as apresentações, a exemplo do show Timbres e Temperos, os CDs Amazônica Elegância e Dança das Senzalas e Tambores no Meio do Mundo. Joãozinho e Enrico estão nos discos de Patrícia Bastos, como Eu sou Caboca e no mais recente, Zulusa.
Os roraimenses Zeca Preto e Neuber Uchôa são revolucionários e pioneiros do Movimento Cultural Roraimeira, dos anos 80, quando começaram suas carreiras. Zeca é cantor, compositor e poeta, e percorreu vários estados apresentando a música roraimense para o Brasil. Tem oitos discos gravados e dois livros publicados. Neuber segue o mesmo caminho de Zeca, tem cinco CDs solos e seis coletivos, e dois livros publicados.
O compositor e intérprete Mário Moraes representa no show Maniçoba Musical a música do Pará. Participou de diversos festivais nacionais, tem espaço na noite paraense e se apresentou em estados como o Amapá e outros. Os seis artistas amazônicos revelam a identidade da música regional no Sesc/Boulevard, com os tambores, sons indígenas, o verdadeiro ritmo do norte do país.
(Mariléia Maciel)

Triste notícia – Morre o artista Frank Asley

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Faleceu agora há pouco no Hospital de Emergências o artista plástico, músico e poeta Frank Asley. Seu corpo ainda está no H.E. Vai ser velado na capela São José (Rua Jovino Dinoá esquina da Cora de Carvalho-Centro).
Frank tinha 57 anos, começou a pintar aos 15, fez várias exposições individuais e participou de inúmeras coletivas, inclusive fora do Amapá.
Como compositor, participou de vários festivais sempre obtendo boas colocações e vencendo alguns, como o I Festival Universitário da Canção, nos anos 70.
Participava ativamente dos movimentos culturais. Era frequentador assíduo da Calçada da Arte (Kalçadarte) nas tardes de domingo. E foi na Calçada da Arte, em junho, que o encontrei pela última vez e fiz este registro:

SEle  contou que estava com problema de saúde, mas já estava muito melhor e cheio de planos.

frank1Estevão Silva, Frank Asley e R.Peixe se reencontram agora em outro plano

O talento do Amapá no estádio Mané Garrincha

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O estádio  Mané Garrincha, em Brasília, ficou mais bonito com as obras de arte do artista plástico amapaense Ralfe Braga.
As obras, que retratam os principais monumentos da capital federal, foram encomendadas para dar uma nova dimensão criativa em formas e cores, oportunidade em que o artista expõe sua característica marcante: a profusão de cores próprias de quem vive em linhas tropicais.
A partir de agora, quem for ao estádio ou  mesmo assistir jogos pela televisão vai poder apreciar e se encantar com a obra de Ralfe, um amapaense  que faz parte do time dos mais talentosos artistas plásticos brasileiros da atualidade.

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É hoje o lançamento do novo CD de Oneide Bastos

Oneide Bastos lança seu novo CD nesta quinta no Sesc Centro
Renivaldo Costa, especial para o blog

Poucos artistas chegam aos 36 anos de carreira com a vitalidade e o fôlego de um estreante. É o caso de Oneide Bastos, que nesta quinta-feira, 31, realiza a noite de autógrafos do seu novo CD “Quando bate o tambor”. O evento acontece no Sesc Centro (Padre Julio com General Rondon), a partir das 19h.

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Oneide Bastos também tem o mérito de ser matriarca de uma família de artistas de talento reconhecido dentro e fora do Estado como a cantora Patrícia, o músico Paulinho Bastos e a bailarina Geandra. Em 2007, quando completou 30 anos de carreira, foram justamente Paulinho e Patrícia quem assinaram a direção musical e executiva do show “Meu canto”. Ambos, é claro, também estão presentes no CD “Quando bate o tambor”.

O CD reúne canções da Amazônia. São clássicos como “Não peguei o Ita” (Nilson Chaves), “Bacabeira” (de Enrico Di Micelli, Cleverson Baia e Joãozinho Gomes), “Urubu Rei” (Eudes Fraga e Joãozinho) e Jurupari (da própria Oneide Bastos).

Oneide também grava o filho Paulinho Bastos em duas faixas: “Flor da ausência” e “Canto a Amazônia”, esta última, parceira com a própria intérprete, e “Dovê” (música composta em italiano por Oneide Bastos e Agessandro Rego).

Trajetória – Oneide Bastos iniciou sua brilhante carreira musical em 1977 e até 1982 teve participação no grupo musical SEONO. Ao longo deste período, participou de inúmeros musicais e emprestou sua voz a vários corais, como o “Vozes do Amapá”, onde atuou como soprano e solista.
Em 1989 fez turnê pela Guiana Francesa. Inicialmente a proposta era realizar oito apresentações, mas diante do sucesso dos shows, Oneide permaneceu por bem mais tempo em território francês. Além disso, todos os anos, desde 1990, Oneide Bastos é convidada especial do governo do Amapá para representar a mulher amapaense no Dia Internacional da Mulher, em show que já faz parte do calendário artístico-cultural do Estado.

Em 1992, parte para seu primeiro ensaio musical, ainda em LP, intitulado “Tempero Regional”, gravado com cantores paraenses. Em 1994, surge seu primeiro disco, “Mururé”, gravado inicialmente em LP e depois prensado numa edição em CD. O disco recebeu inúmeros prêmios e elogios do público e da crítica, tendo merecido até um poema do escritor e poeta Luiz Alberto Costa Guedes, da Academia Amapaense de Letras.
Em 1996 participou do 1º Especial de Música Popular da Amazônia, produzido pela Amazon Sat e Amapá FM. Em 1997, teve participação especial no show “As mulheres cantam o Amapá”, idealizado pelo produtor Luciano Santos.

Oneide Bastos também foi intérprete dos grupos Trio da Terra, Sonora Brasil e do Projeto Água. Entre 1991 e 2002, foi uma das protagonistas do musical “Meu último tango”, onde contracenou com o bailarino Agessandro Rego.

Em 2001, com o espetáculo “O show”, resgata e valoriza a música brasileira produzida entre 1930 e 2000. Neste mesmo ano, volta a Guiana Francesa com o projeto “Vem ver a cara do Amapá”, produzido em parceria com Luciano Santos. Em 2004 participou como protagonista do musical “O Jardim”, produzido por Paulo Bastos.

FICHA TÉCNICA
Noite de autógrafos do CD “Quando bate o tambor”
Local: Sesc Centro
Data: 31 de janeiro, quinta-feira
Entrada franca