Quer ser ritmista de escola de samba? Escola de Percussão Mestre Monteiro dará aulas na praça

Quer aprender a bater caixa, surdo, tamborim e outros instrumentos que fazem parte das baterias da escolas de samba?
A oportunidade é agora.
A Escola de Percussão Mestre Monteiro”  do Piratas da Batucada vai ensinar – e grátis.
As aulas serão na Praça da Conceição, todas as terças e quintas, a partir das 19h.
A aula inaugural será na próxima terça-feira, dia 8.

Piratas da Batucada anuncia seu enredo para o carnaval 2024

Na zona sul o carnaval 2024 já começou.
Piratas da Batucada – lançou oficialmente ontem, domingo, a logomarca e o enredo para o carnaval de 2024.
Comemorando seu cinquentenário, a escola  levará para a avenida o enredo “Nas águas do tempo, mergulhei meu coração. Sou Piratão além da imaginação”.
Compositores começam a se debruçar sobre a sinopse para fazer o samba de enredo.

Carnaval 2024 – Nosso destino é ser onça

Com o enredo “Nosso destino é ser onça” a Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio, vai levar para a Marquês de Sapucuí no próximo carnaval a história do mito tupinambá e questionar como o Brasil se identifica com os povos originários. Assinam o enredo os carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora.

Em entrevista à Agência Brasil, Gabriel Haddad contou que para os tupinambá, a pessoa se transformar e se sentir onça é ser o pajé, o xamã mais poderoso da região.

A Grande Rio vai levar ainda para a avenida rituais de cura para alguns povos indígenas, de caça, de xamanismo, que traduzem maior desenvolvimento espiritual, de encantarias do Nordeste e do Norte do Brasil, pajelança, histórias de povos ribeirinhos. “Vai contar o início do mundo por intermédio da onça, e agora a onça, na contemporaneidade, expressa um poder de luta, de força muito grande. A onça hoje é símbolo de algumas associações de travestis, símbolo de pinturas para ressignificar a ideia de selvagem. A força que a onça traz, enquanto animal, é também um símbolo de luta hoje em dia para os povos indígenas”, acrescentou Haddad.

(Com informações da Agência Brasil)

Como se faz um samba de enredo

Alcy Araújo, Nonato Leal e Julião Ramos – Imagem montagem

Neste texto o poeta e cronista Alcy Araújo conta para a gente a história do samba que ele e o violonista e compositor Nonato Leal fizeram para a “A Grande Família”, na década de 1970 (salvo engano), homenageando o grande laguinense (ou laguinhense, como querem alguns) Julião Tomas Ramos, “líder do Marabaixo, em Macapá”, no dizer do Francisco Lino, compositor da Boêmios do Laguinho.

ÚLTIMA COLUNA

Por Alcy Araújo –Jornal do Povo

Era natal e o bloco “Grande Família” pediu um samba, para o carnaval. Numa noite, eu falei para o Nonato Leal. Então ele disse “vamos fazer o samba, parceiro, numa homenagem ao mestre Julião”. Não deu outra coisa:

Julião, Julião, eu procuro e não te acho. Rei Negro do Marabaixo.

O refrão estava feito. O pior foi depois: ‘com a nostalgia no além mar, no bojo escuro dos navios negreiros, enchentes de batuques as noites de luar, para os balés suados dos terreiros’.

Aí eu e o Nonato, tivemos que consultar Nunes Pereira e, surgiu uma nova estrofe: “rei bânto, com Ladislau e tia Felícia, lutaste em favor da tradição e gritaste com ritmo de malícia, o teu protesto em forma de canção”.

Nós estávamos felizes, eu e o Nonato. Arrepiou. Juntos fizemos o final.

Soberano dos campos do Laguinho, teu canto de atávica emoção, com o negror imemorial da escravidão, já não se ouve na margem do caminho”.

E nos abraçamos, pulamos (tomamos uma) e só não levamos o samba para o Martinho, porque estávamos tão felizes como a gente tivesse recebido um presente de papai Noel.

Deus e o samba sabem disto. E um dia, eu e o Nonato, vamos contar esta estória para o Fernando Canto, o Epifânio Sousa, os Jorges (Herberth e Basile).

A Cristina Homobono Aires sabe que o samba passou na avenida e provocou lágrimas no poeta. Aí foi só tomar mais uma. – AL.

(Fonte: BlogDeRocha)

(Meu comentário: O Jornal do Povo, de propriedade do saudoso jornalista Haroldo Franco, foi o primeiro jornal diário do Amapá. Circulou na década de 1970.
Alcy Araújo e Nonato Leal compuseram sambas de enredo para várias escolas, dentre as quais Maracatu da Favela e Embaixada. Todos os sambas desta dupla obtiveram nota 10 dos jurados. Alcy faleceu em abril de 1989)

Central do Carnaval de Santana

O Governo do Amapá e a Prefeitura de Santana inauguraram ontem, sexta-feira,, a Central do Carnaval de Santana.

A estrutura conta com tenda e camarim e será utilizada no Carnaval fora de época da cidade, que acontecerá nos dias 1º, 2 e 3 de setembro, organizado pela Liga de Blocos de Santana com apoio da Prefeitura e do Governo do Estado.

Além de suporte na infraestrutura, o Estado apoia o evento com cachês de artistas locais para a retomada do circuito cultural do Carnaval de Santana.

“O carnaval de Santana é um ativo cultural, turístico e econômico. E com essa parceria entre Governo, Prefeitura e Liga dos Blocos,  estamos resgatando esse setor que foi tão abalado pela pandemia”, disse o prefeito Bala Rocha.

 

A Banda: Governo do Amapá define estratégia de segurança durante desfile do bloco carnavalesco

A passagem do bloco ‘A Banda’ – este ano fora de época – deve reunir cerca de 180 mil pessoas no próximo domingo, 31, de acordo com a organização do evento.

Para assegurar a ordem pública e a segurança dos brincantes, o Governo do Amapá estruturou uma operação integrada, que empregará mais 960 agentes e 59 viaturas nas ruas da capital no dia do evento.

Serão cerca de 5,3 quilômetros de percurso. Além do efetivo a pé, o esquema contará com o apoio do Grupamento Tático Aéreo (GTA) e de câmeras instaladas em drones, posicionadas em locais e horários estratégicos, e conectadas diretamente ao Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes).

“Todo esse aparato tecnológico possibilita a ampla cobertura e o monitoramento em tempo real do percurso. Situações que requeiram intervenção emergencial serão rapidamente identificadas e solucionadas, com a ocorrência já acionada pela central”, detalhou o secretário de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), cel. Carlos Souza.

O governador em exercício, Rommel Araújo, afirmou que a estratégia de segurança conjunta entre Estado e Município vai permitir que a população em geral possa aproveitar com proteção um patrimônio cultural e imaterial, que é A Banda.

“Crianças, idosos, jovens, adultos poderão participar da festa com tranquilidade, a estratégia apresentada está muito bem traçada. Será um dia importante para a cultura do Estado, pois após dois anos de isolamento por causa da pandemia as famílias anseiam por se confraternizar e, para isto, nada melhor que um evento democrático como é A Banda”, avaliou Rommel Araújo.

(Secom/GEA)

Carnaval no RJ – Confira o horário do desfile das escolas de samba

Sexta, 22 de abril:
21h15 – Imperatriz Leopoldinense
Enredo: Meninos eu vivi… Onde canta o sabiá, Onde cantam Dalva & Lamartine

22h30 – Mangueira
Enredo: Angenor, José & Laurindo

23h45 – Salgueiro
Enredo: Resistência

1h – São Clemente
Enredo: Minha vida é uma peça!

2h15 – Viradouro
Enredo: Não há tristeza que possa suportar tanta Alegria

3h30 – Beija-Flor
Enredo: Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor

Sábado, 23 de abril:
21h15 – Paraíso do Tuiuti
Enredo: Ka ríba tí ÿe – Que nossos caminhos se abram

22h30 – Portela
Enredo: Igi Osè Baobá

23h45 – Mocidade Independente
Enredo: Batuque ao Caçador

1h – Unidos da Tijuca
Enredo: Waranã – A Reexistência Vermelha

2h15 – Grande Rio
Enredo: Fala Majeté! Sete Chaves de Exú

3h30 – Vila Isabel
Enredo: Canta, canta, minha gente! A Vila é de Martinho