Sexta-feira – 31ª Mostra de Dança

Com a proposta de retratar a essência da vida por meio dos quatro elementos da natureza, o SESI Amapá vai realizar a 31ª Mostra de Dança. O tema deste ano, Elementar, vai mostrar que a vida habita no equilíbrio entre os extremos do fogo e água, terra e ar, e que o ser humano torna-se elemento resultante dessas energias.

O tradicional espetáculo vai acontecer na sexta-feira, 1 de dezembro, a partir das 18h30, na quadra da Escola Santina Rioli, no Trem. Ao longo do evento, os bailarinos vão apresentar ao público, coreografias de ballet nos estilos clássico e contemporâneo, além de jazz contemporâneo.

A Mostra tem o objetivo de estimular a prática da dança como expressão artística, contribuindo para o crescimento cultural do estado, além de melhorar a qualidade de vida por meio da adoção de um estilo saudável.

Encontro dos Tambores – Programação deste sábado

Sábado, 25

Tema: Aniversário da União dos Negros do Amapá

  • 15h30 – Plenária da Igualdade Racial e posse do Conselho Estadual de Igualdade Racial, com a presença da ministra de Igualdade Racial Anielle Franco.
  • 16h – Celebração cultural do aniversário do Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos e da União dos Negros do Amapá/UNA.
  • 17h – DJ Robson Alucinado
  • 18h – Rodas de Capoeira: Rumo Novo, Arte que Encantou o Mundo, Família da Capoeira, UNICAP, AMDECAP, Raízes do Brasil, Capoeira Mestiçagem, Capoeira Senzala, Coletivo Mulheres Que Gingam
  • 19h – Cortejo cultural de Marabaixo, Matriz Africana, Capoeira e Batuque
  • 19h30 – Show Verônica dos Tambores
  • 20h – Apresentação da Universidade de Samba Boêmios do Laguinho
  • 20h30 – Marabaixo Berço do Marabaixo
  • 21h – Marabaixo do Ambé
  • 21h30 – Batuque do Ajudante
  • 22h – Marabaixo São Sebastião do Igarapé
  • 22h30 – Zimba do Cunani
  • 23h – Herdeiros do Marabaixo
  • 0h – Show do cantor Zé Miguel

Encontro dos Tambores – Programação desta sexta-feira

Sexta-feira, 24

Tema: Noite das comunidades

  • 17h – Comando Musical de DJ Romulo Fantástico
  • 19h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Arte Capoeira, Capoeira Malícia, Facult Capoeira, Camará Capoeira,  Muzenza Capoeira
  • 20h30 – Marabaixo São José do Mata Fome
  • 21h – Marabaixo Irmandade São José
  • 21h30 – Marabaixo do Laguinho
  • 22h – Marabaixo União Folclórica de Campina Grande
  • 22h30 – Marabaixo Tia Sinhá
  • 23h – Marabaixo Azebic
  • 23h30 – Marabaixo Associação Torrão do Matapi
  • 0h – Raízes do Marabaixo Mazagão Velho
  • 0h30 – Batuque Raízes do Bolão
  • 1h – Marabaixo Raimundo Ladislau

Escritoras amapaenses fazem parte de coletânea finalista do Prêmio Jabuti

O Álbum Biográfico Guerreiras da Ancestralidade, organizado pelo coletivo Mulherio das Letras Indígenas, é um dos cinco finalistas do importante Prêmio Jabuti, na categoria Fomento à Leitura.
A curadoria do álbum explica que trata-se de uma obra literária que reúne escritoras e poetas indígenas de várias etnias e regiões do país, compondo uma espécie de “mapeamento” de representantes de vários povos originários, que transcendem o território brasileiro.

Dentre as 75 escritoras indígenas que participam dessa antologia, estão três amapaenses:  Cláudia Flor D’Maria (foto), Lúcia Tucuju e Bruna Karipuna.

Cláudia Patrícia Nunes Almeida, que adota o pseudônimo “Flor d’Maria”, nasceu em Macapá. É graduada em Letras pela universidade Federal do Pará (UFPA), é professora do Instituto Federal do Amapá (IFAP).  Autora dos livros Remanso das Águas (prosa) e Versos Insanos (poemas). Seus poemas estão publicados em várias antologias poéticas, entre as quais  O Protagonismo Feminino, da Rede de Escritoras Brasileiras (Rebra).
Em Macapá participa ativamente de movimentos culturais e de coletivos, como o Movimento Poesia na Boca da Noite e o coletivo Juremas.
Ela conta que usa o pseudônimo de Cláudia Flor D’Maria, em homenagem a sua avó Maria Coutinho.
“Carrego comigo a ancestralidade indígena. Carrego comigo os saberes de meus ancestrais com muito orgulho. Sou filha de descendente indígena e ribeirinhos e estou em processo de resgate de nossa história indígena, para saber qual é a nação indígena que descendemos”, ressalta.
Mestre e doutoranda em ensino, ela diz que como professora, pesquisadora e cidadã, tem como objeto de pesquisa a cultura das minorias afro e indígena. “Minhas pesquisas versam sobre a importância e a necessidade de ter os saberes culturais desses povos, no currículo do Instituto Federal do Amapá.

Substrato das Flores
Cláudia Flor D’Maria

Sou Terra batida
Sou Terra banida
Sou Terra caída
Sou vastidão neste Chão
Sou Terra preta
Sou Terra amarela
Sou Terra vermelha
Sou Terra cinzenta
Sou Terra branca
Sou vastidão neste Chão
Sou Substrato das folhas
Sou Substrato das dores
Sou Substrato dos amores
Sou Substrato das flores
Sou a Amazônia, Filha dessa Nação.

(Este é um dos poemas de Cláudia publicado no Álbum Biográfico Guerreiras da Ancestralidade)

Encontro dos Tambores – Programação desta quinta-feira

Quinta-feira, 23 

Tema: Noite das comunidades

  • 17h – Comando Musical Ângelo Turbinado
  • 19h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Capoeira Bimbinha, Raça Amapá, Verga do Norte, Capoeira Arte e Magia, Encandeia – Escola de Capoeira
  • 20h – Marabaixo Arthur Sacaca
  • 20h30 – Batuque Malocão do Pedrão
  • 21h – Marabaixo Santo Antônio e São Benedito do Coração
  • 21h30 – Marabaixo Santo Antônio do Matapi
  • 22h – Marabaixo União São Sebastião de Ilha Redonda
  • 22h30 – Marabaixo Ancestrais
  • 23h – Batuque São Pedro dos Bois
  • 23h30 – Sairé São Tomé do Carvão
  • 0h – Batuque União dos Foliões do Igarapé do Lago

Encontro dos Tambores – Programação desta quarta-feira, 22

Quarta-feira, 22, no Centro de Cultura Negra

Tema: Noite das comunidades

  • 17h – Comando Musical Dj Mega Jeová
  • 18h – Apresentação de Rodas de Capoeira: Vidas na Capoeira, Tradição e Fundamento, Origem Brasileira, Proteção Capoeira , Guerreiros de Judá
  • 20h – Marabaixo Raízes do Marabaixo Infantil
  • 20h30 – Marabaixo Ressaca da Pedreira
  • 21h – Marabaixo Manoel Felipe
  • 21h30 – Marabaixo Dica Lemos
  • 22h – União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição (UNDSC)
  • 22h30 – Marabaixo da Gungá
  • 23h30 – Marabaixo Santa Luzia do Maruanum

ABL faz mesa-redonda em homenagem ao sesquicentenário de Rodolfo Garcia

Na quinta-feira (23) será realizada uma mesa-redonda com o Acadêmico Arno Wehling e a professora Lucia Guimarães, em homenagem ao sesquicentenário do  filólogo e historiador Rodolfo Garcia, na Sala José de Alencar (Av. Presidente Wilson, 203 – Castelo, Rio de Janeiro/RJ.
A entrada é franca e as inscrições devem ser feitas em https://www.even3.com.br/mesa-redonda-sesquicentenario-de-rodolfo-garcia/

A coordenação é do acadêmico Antônio Torres.

Haverá transmissão ao vivo pelo site da Academia

(Recebi e agradeço o gentil convite da ABL e acompanharei o evento pelo site)

10 palavras de origem africana que o Brasil usa no dia a dia

A história do português brasileiro é composta por um mosaico de línguas herdadas das diferentes culturas que marcaram e fizeram parte da história do país, enriquecendo e expandindo o idioma falado no país. Em homenagem ao Dia da Consciência Negra, a Preply, plataforma de idiomas que conecta alunos e professores online, fez uma listagem especial e destacou alguns termos usados no dia a dia que são oriundos de dialetos africanos.

“Essa bagagem linguística ajudou a construir a identidade brasileira, influenciando na criação e no uso de palavras relacionadas à culinária, religião, música, dança, flora e fauna diariamente. Além disso, essa miscigenação entre os continentes enriqueceu ainda mais a diversidade do Brasil, que é um país com uma língua única e vibrante”, Sylvia Johnson, Diretora de Metodologia da Preply

Confira a lista de palavras da Preply para em homenagem ao Dia da Consciência Negra:

  1. Caçamba
    A palavra “Kisambu”, conhecida no Brasil como caçamba, tem origem na língua Quimbundo, que é originária da região Banta e dos atuais países Angola e República Democrática do Congo, na África Central, e quer dizer uma “cesta” ou um “cesto grande”. Contudo, o significado é um pouco diferente hoje no país.
  2. Dengo
    O termo tem origem banta e da língua Quicongo e, em sua definição, refere-se a um pedido de aconchego, um ato de afeto com aquele que gosta, assim como é utilizado no português.
  3. Banguela
    Benguela é uma província de Angola que abriga uma variedade de grupos étnicos e tribos, devido à diversidade cultural do país. No local, existia uma comunidade que tinha o costume de raspar ou arrancar os dentes superiores e então surgiu possivelmente esse termo.
  4. Caçula
    “Kazuli” é a palavra que deu origem ao termo utilizado no Brasil, com etimologia do Quimbundo, e o seu significado é o “último da família” ou “membro mais novo”.
  5. Fubá
    O termo herdado dos povos africanos é de origem da língua banta Quimbundo e, no português, ela é traduzida como “farinha”, seja ela de milho ou arroz moído. Atualmente vários pratos são feitos com a iguaria.
  6. Quitute
    Com influência angolana, essa palavra vem da língua Quimbundo e originalmente é escrita e falada como “Kitutu”. O significado pode variar e um deles é uma pequena porção de comida antes da refeição e o outro é relacionado à indigestão.
  7. Moleque
    Esse termo usado no Brasil é originário do dialeto Quimbundo e da palavra “Mu’leke”, que significa “filho pequeno” ou “garoto” e é um modo de se chamar os filhos ou alguém de infantil.
  8. Muvuca
    “Mvúka” é uma palavra de origem banta e da língua Quicongo, significando aglomeração de pessoas que fazem muito barulho.
  9. Cochilar
    Na sua raiz africana, a palavra é “Koxila”, que se traduz como dormir de maneira leve e tranquila por pouco tempo. Entre as suas origens, estão possivelmente as línguas Quicongo ou Quimbundo.
  10. Ranzinza
    O termo é utilizado para se referir a uma pessoa mal-humorada que resmunga muito, porém, em sua origem do Quicongo, a palavra “Nzizi” significa “mosca caseira”. Pode-se fazer a relação com algo irritadiço, que incomoda, assim como um indivíduo ranzinza.

(Julia Pasquini)

Começa nesta sexta-feira o tradicional Encontro dos Tambores”

Uma roda de capoeira abre a programação do 28º Encontro dos Tambores, nesta sexta-feira, 17, no Centro de Cultura Negra do Amapá Raimunda Ramos, no bairro Laguinho. Durante dez dias o CCNA será uma vitrine viva das manifestações culturais e religiosa dos povos negros do Amapá, com shows locais e nacionais, apresentação de comunidades tradicionais, bandas de reggae, batalha hip-hop, cortejos e concurso de beleza negra. A primeira noite vai encerrar com o Awurê, do Rio de Janeiro, em um show de exaltação dos ritmos brasileiros. O grupo Fundo de Quintal faz show de encerramento, no dia 26,

Programação desta sexta
17h30 as 18h30: Roda Capoeira
Junco Capoeira
Capoeira Resistência
Amazônia Arte Capoeira
Capoeira Pura Malandragem
Vem Brincar Capoeira
18h30 – Cortejo de Abertura “As Manifestações Afrodescentes do Amapá”
19h – Grupo de Aproveitamento afro-ameríndio Rumpilê
19h30 – Show Mayara Braga
20h30 – Roda Tradicional das Matrizes africanas
23:30 – Show Nacional Banda AWURÊ