Começa nesta sexta-feira o tradicional Encontro dos Tambores”

Uma roda de capoeira abre a programação do 28º Encontro dos Tambores, nesta sexta-feira, 17, no Centro de Cultura Negra do Amapá Raimunda Ramos, no bairro Laguinho. Durante dez dias o CCNA será uma vitrine viva das manifestações culturais e religiosa dos povos negros do Amapá, com shows locais e nacionais, apresentação de comunidades tradicionais, bandas de reggae, batalha hip-hop, cortejos e concurso de beleza negra. A primeira noite vai encerrar com o Awurê, do Rio de Janeiro, em um show de exaltação dos ritmos brasileiros. O grupo Fundo de Quintal faz show de encerramento, no dia 26,

Programação desta sexta
17h30 as 18h30: Roda Capoeira
Junco Capoeira
Capoeira Resistência
Amazônia Arte Capoeira
Capoeira Pura Malandragem
Vem Brincar Capoeira
18h30 – Cortejo de Abertura “As Manifestações Afrodescentes do Amapá”
19h – Grupo de Aproveitamento afro-ameríndio Rumpilê
19h30 – Show Mayara Braga
20h30 – Roda Tradicional das Matrizes africanas
23:30 – Show Nacional Banda AWURÊ

 

Mês da Consciência Negra terá apresentações de segmentos da cultura afro, shows, conhecimento e empreendedorismo

A cultura e a religiosidade afrodescendente são destaques em novembro no Amapá, com a realização do Mês da Consciência Negra – 28º Encontro dos Tambores, e durante vinte e três dias, os segmentos tornam-se o centro das atenções e uma série de eventos podem ser prestigiados no Centro de Cultura Negra do Amapá (COSEMS/AP), no bairro Laguinho. A União dos Negros do Amapá (UNA) é a realizadora do evento, que tem o patrocínio do Governo do Estado do Amapá e apoio da ex-deputada Cristina Almeida e do vereador de Macapá, Dudu Tavares.

Neste ano as atividades são focadas no tema “Vida e Cultura Negra Importam”, e a programação didática e de compartilhamento de conhecimentos e saberes já iniciou, com palestra sobre esta temática em escolas públicas. A partir do dia 14, estarão disponíveis oficinas, roda de conversa, visitas em terreiros de cultos afros, e nos dias 18 e 19, acontece o VI Encontro das Comunidades Quilombolas.

Concurso

Muito esperado pelo público, o concurso Mais Belo e Bela Negra, e Bela Diversidade, será no dia 19.
Ontem, domingo, os candidatos e candidatas foram apresentados durante coquetel no Centro de Cultura Negra do Amapá Raimunda Ramos (CCNA). Estarão concorrendo à R$ 9 mil em premiações, 5 candidatas à Mais Bela; 3 candidatos ao Mais Belo; e 2 candidatas representando a Diversidade Negra. Haverá também troféu para o melhor estilista, coreógrafo, maquiador e para a torcida mais organizada.

Palco
No dia 17 inicia a programação no CCNA, com as apresentações de casas de religiões de matriz africana, cortejo e shows nacional. No total, 7 DJs abrem a programação diariamente. Estão inseridos na programação do palco, 40 grupos de capoeira, 26 de samba, 10 grupos que disputam a Batalha Hip-Hop, 7 bandas de reggae. O público terá ainda grafitagem e shows, que serão apresentados conforme a programação.

Afroempreendedorismo na Cidade Negra
A rua entre o CCNA e a Escola Azevedo Costa será transformada na Cidade Negra, um espaço para fomento e incentivo aos negócios, coordenado pela Secretaria de Trabalho e Empreendedorismo do Estado (SETE). Estarão funcionando 34 balcões de artesanato e bijuterias, e 25 balcões com alimentos, tipo comidas típicas, e bebidas, como gengibirra.

Missa dos Quilombos e Encontro dos Tambores
No dia da Consciência Negra, 20 de novembro, a programação inicia com a tradicional Missa Dos Quilombos, coordenada pelo Padre Paulo Matias, uma celebração ecumênica com a presença de religiosos de cultos afros e católicos, com a participação da banda base, coral, ogãs e bailarinos com coreografias afro. Após a missa será feito o Rufar dos Tambores, que dá início ao Encontro dos Tambores, que começa com apresentação de comunidades tradicionais. De 21 até 25, 42 comunidades e grupos apresentam marabaixo, batuque, saoré, zimba e sairé.

Aniversário da UNA
Para celebrar os 37 anos de fundação da União dos Negros do Amapá (UNA), os povos tradicionais recebem a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que participa de evento especial e da programação no CCNA. Às 19h, um cortejo com todas as vertentes afro percorre as ruas, seguida da apresentação de comunidades e para encerrar, show nacional.

ACOMPANHE A PROGRAMAÇÃO

Dia 17 – sexta-feira
17h – Apresentação de Dj
18:30 – Cortejo de Marabaixo
20:30 – Matriz africana – Candomblé
23:30 – Show nacional

Dia 18 – sábado
17h – Apresentação de Dj
18:30 – Apresentação de Capoeira
20:30 – Matriz Africana – Umbanda

Dia 19 – domingo
17h – Apresentação de Dj
20:30 – Concurso: Mais Belo Negro, Mais Bela Negra e Mais Bela Diversidade
23:30 – Show com artista local

Dia 20 – segunda (Dia da Consciência Negra)
17:30 – Apresentação de Dj
19h – Rufar dos tambores
19:30 – Missa dos Quilombos
22:40 – Apresentação de marabaixo
23:10 – Apresentação de marabaixo
23:40 – Apresentação de marabaixo
00:10 – Apresentação de batuque
00:40 – Show local

dia 21 – terça-feira
17h – Apresentação de Dj
18h – Capoeira
20:30 – Batalha Hip-Hop

Dia 22 – quarta-feira
17h – Apresentação de DJ
18h – Capoeira
22h – Reggae

Dia 23 – quinta-feira
17h – Apresentação de DJ
19h – Capoeira
20:30 – Apresentação das comunidades (dez comunidades)

Dia 24 – sexta-feira
17h – Apresentação de DJ
19h – Capoeira
20:30 – Apresentação das comunidades (dez comunidades)

Dia 25 – sábado (visita da Ministra da Igualdade Racial e aniversário da UNA)
17h – Apresentação de DJ
19h – Cortejo cultural (marabaixo, matriz africana, capoeira e batuque)
20:30 – Apresentação das comunidades (oito comunidades)
00h – Show Nacional

Dia 26 – domingo
17h – Apresentação de DJ
19h – Capoeira
20:30 – apresentação de grupos de samba.

PROGRAMAÇÃO – PALESTRAS e OFICINAS

Dia 4 – sábado
Hora: de 08h as 12h
Workshop na Escola Everaldo Vasconcelos
Município de Santana
Temática: Vidas Negras importam – Mês da Consciência Negra

Dia 6 – segunda-feira
Escola Estadual Alexandre Vaz Tavares
Exposição, Workshop e roda de conversa sobre o Negro no contexto social, político e econômico.

Dia 12 – domingo
20h – Coquetel do Concurso Mais Belo, Bela e Diversidade Negra.
Local: Centro de Cultura Negra – Laguinho

De 14 a 17 de novembro
Oficinas de Percussão
9h as 12h – Marabaixo – Abacate da Pedreira
14h as 17h – Tambor de Mina – Terreiro de Pai Salvino

Dia 17 – sexta-feira
Visita no Terreiro do Pai Alexandre – No São Lázaro
Das 8h as 12h – Alunos do IFAP

Dia 18 – sábado
Workshop – Tema – Racismo religioso no Brasil
Palestrante: Dr. Carlos André Silva Moura
Sindesep – de 14h as 16h30min

De 18 e 19
VI Encontro Estadual das Comunidades Quilombolas
Local: Escola Azevedo Costa.
Horário: de 8h as 12h e 14h as 17h

Dia 19 – domingo
Marcha Quilombola
Saída as 16h – do Centro de Cultura Negra até a Praça da Bandeira

Dia 21 – terça-feira
Terreiro do Pai Marcos
16h – Roda de Conversa
Temática: Saúde da População de Terreiros

Dia 22 – quarta-feira
Roda de Conversa com OAB
Tema: Fundação dos Direitos Humanos do Brasil e Apoio Constitucional
Local: Escola Azevedo Costa
Hora: 16h

Dia 23 – quinta-feira
Roda de Conversa com os Mais Velhos
Participantes: Dona Marciana, Naíra Sena, Tia Zefa, Maria José Libório
Local:
Hora:

Dia 24 – sexta-feira
16h Cortejo artístico com saída da praça Veiga Cabral, com chegada ao Centro de Cultura Negra.
Hora: 17h

(Mariléia Maciel, Assessoria de Comunicação)

Salgado Maranhão, um dos maiores nomes da literatura brasileira, participa da Folia Literária em Macapá

Poeta Salgado Maranhão (Foto: Alec Ribeiro)

Um dos mais importantes nomes da literatura brasileira e aclamado até no exterior, o poeta Salgado Maranhão participa da Folia Literária que acontece no próximo fim de semana em Macapá.

No sábado ele participa da mesa redonda  “Poesia para que? E para quem?”; e no domingo,  da mesa “Da letra da canção ao ritmo da poesia”.
Salgado Maranhão  tem certa intimidade com a literatura produzida no Amapá. Nascido em um quilombo no Maranhão, viveu algum tempo no Piauí. Aos 20 anos mudou-se para o Rio de Janeiro para cursar jornalismo e foi lá que teve o primeiro contato com a poesia amapaense. Na época o amapaense Edi Prado também cursava jornalismo no Rio, os dois fizeram amizade e Edi  lhe apresentou a obra de Alcy Araújo (que, aliás, será homenageado na Folia Literária). Salgado gostou… e muito. Ele próprio me contou isso.

José Inácio, eu (Alcinéa Cavalcante) e Salgado Maranhão (Foto: Flávio Cavalcante)

40 anos de poesia e 70 de idade
Agora em 2023 Salgado Maranhão completa 40 anos de poesia e mês que vem, novembro, 70 anos de idade.
Em comemoração a essas datas, foi lançada em setembro, no Rio de Janeiro, pela Editora Malê, a antologia poética “A voz que vem dos poros”, um seleção super criteriosa dos seus poemas produzidos nestes 40 anos.
Nestas quatro décadas, Salgado já publicou mais de dez livros, venceu importantes prêmios, como o Jabuti, e também foi premiado pela Academia Brasileira de Letras.

Sua obra é estudada em importantes faculdades norte-americanas, como Havard e Yale. Tem poemas traduzidos para o inglês, alemão, italiano, francês, sueco e japonês. Constantemente é convidado para falar de sua obra em universidades do exterior. Até agora já esteve em mais de cem.
Tem poema publicado inclusive no New York Times, como o poema “Índio Velho”.

Em uma entrevista  a Igor Calazans, publicada no livro “Na Poesia Viva: A Poesia Contemporânea Em Frente e Verso” (Editora Viés), Salgado Maranhão disse: “Eu escrevo porque é o meu melhor lugar de respirar, de atestar que vivo e broto, e frutifico. Tendo me apossado da palavra escrita relativamente tarde, sua corporalidade e sua música verbal são motivos de permanentes regozijo e encantamento. Tanto que, meu principal prazer com o ato da escrita, é a própria realização do poema, publicar já é outra relação que se conecta com a alteridade.” 

Além da poesia, Salgado Maranhão é destaque também na música. Tem parcerias com grandes nomes da MPB como Paulinho da Viola e Ivan Lins; tem composições gravadas por Zizi Possi, Ney Matogrosso, Alcione, Elba Ramalho, entre outros.

ÍNDIO VELHO
Salgado Maranhão

Já nos tiraram o couro
e o sangue;
já nos rifaram a terra
e seus nomes santos
(deixando-na rente ao osso).
Insaciáveis, agora, trocam-nos
pelos bois.
Não, à seiva do agrobusiness!
Não, à sorte da agromorte!
Não ao tablet sem a Taba!
Geme a flora,
geme a fauna,
geme o rio de mercúrio.
Do fogo não brotam flores.
Deixem o que ainda nos resta!
O que veste o índio é a floresta.

Itaú Cultural homenageia Mario Pedrosa

O Itaú Cultural abre na próxima quarta-feira, 25 , às 20h, a Ocupação Mario Pedrosa, exposição dedicada à trajetória do crítico Mario Pedrosa (1900-1981), personalidade essencial para a construçãocrítica cultural e artística do Brasil no século XX. A mostra reúne cerca de 300 peças, entre documentos, fotografias, trocas de cartas com personalidades das artes – como Hélio Oiticica, Picasso, Miró, Calder e Lygia Clark –, livros, vídeos, depoimentos de pesquisadores, entre outros.

A exposição aborda a trajetória do crítico ao longo de sua vida, sua luta pela arte brasileira, pelo fortalecimento das instituições culturais e sua atuação política. O visitante confere, ainda, em um painel de quatro metros, com a extensão internacional da atuação de Pedrosa, em uma linha do tempo.

Poeta José Inácio participa da Folia Literária em Macapá

Poeta, jornalista e produtor cultural, José Inácio Vieira de Melo estará em Macapá no próximo final de semana. Ele vem participar da Folia Literária, evento do governo do Estado que faz parte da programação dos 80 anos da criação do Território do Amapá e será realizada nos dias 27, 28 e 29 com rodas de conversa, saraus, bate-papos com grandes nomes da literatura, performances poéticas, feira literária, teatro,  música, palestras e oficinas.
José Inácio, poeta premiado nacionalmente,  é autor de nove livros de poemas e participa de diversas antologias nacionais e internacionais.
Alagoano radicado na Bahia, José Inácio é  coordenador e curador de importantes eventos literários, como a Praça de Poesia e Cordel, na 9ª, 10ª e 11ª Bienal do Livro da Bahia (2009, 2011, 2013), em Salvador, o Cabaré Literário, na I Feira Literária Ler Amado, em Ilhéus (2012) e a Flipelô – Festa Literária Internacional do Pelourinho (2017 a 2021), em Salvador, entre outros.
Dentre os prêmios conquistados, destacam-se  O Capital 2005, com o livro “A terceira romaria”; o  QUEM 2015, da Revista Quem, da editora Globo, na categoria Literatura – Melhor Autor, com o livro “Sete”; e o prêmio  Hilda Hilst, da UBE/RJ 2022, com o livro Garatujas Selvagens. Tem poemas traduzidos para alemão, árabe, espanhol, finlandês, francês, inglês e italiano.

HABITAT
José Inácio Vieira de Melo

A minha voz é o cântaro
que enche as fronteiras
e ecoa nos píncaros da lua.

Finco o olhar nos instantes
e acredito na eternidade.

Sou um estrangeiro sem bússola,
mas a cada movimento que faço
estou sempre a ampliar espaços.

Eu sou minha casa
e tenho asas.

Café com letras debate obra-prima de Scott Fitzgerald

Todos os meses o  Clube de Leitura Café com Letras promove um encontro na Livraria Leitura, em Macapá, para debater sobre um livro.
O livro escolhido para este mês de outubro é O Grande Gatsby , obra-prima de  F. Scott Fitzgerald, e um dos mais importantes livros do século XX.
Foi lançado em 1925.
O encontro será no próximo sábado, 14, as 18 horas na Livraria Leitura 

Ailton Krenak é 1º indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras

Com 23 votos, o escritor indígena e ativista ambiental Ailton Krenak foi eleito nesta quinta-feira (5) para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele é o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na ABL, assumindo a de número 5, que pertenceu a José Murilo de Carvalho, falecido em agosto deste ano. Disputaram com Krenak a historiadora Mary del Priore e o escritor também indígena Daniel Munduruku, que obtiveram, respectivamente, 12 e quatro votos.

Para o presidente da ABL, Merval Pereira, Krenak é um poeta com “visão de mundo muito própria e apropriada para este momento, em que o mundo está preocupado com o meio ambiente, em que os povos originários lutam por seus direitos. Tudo isso está embutido na vitória de Krenak na Academia. É um indígena que trabalha com a cultura indígena, com a valorização da oralidade”.

Merval Pereira citou o livro Futuro Ancestral, de Krenak, que trata da preservação dos rios como forma de conservar o futuro. “Os rios já estavam aqui antes de a gente chegar. Esta visão da natureza, do homem junto com a natureza, é que a gente está reforçando com esse grande escritor e intelectual indígena”.

A acadêmica Rosiska Darcy classificou a eleição de Krenak como histórica. “Não só para Academia, como para o Brasil, não há melhor substituto para um grande historiador do que a história encarnada, que é o Krenak. Krenak encarna hoje uma parte importante da história do Brasil. Estou muito feliz com a eleição dele”, manifestou a escritora.

A data de posse ainda não foi definida pelo novo imortal da ABL. A escolha é um acerto dele com a ABL.

Ativismo

Ailton Krenak nasceu em 1953, na região do vale do rio Doce (MG), território do povo Krenak, um local afetado pela atividade de extração de minérios. Krenak é ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas. É comendador da Ordem de Mérito Cultural da Presidência da República e doutor honoris causa pela Universidade Federal de Minas Gerais e pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Krenak organizou a Aliança dos Povos da Floresta, que reúne comunidades ribeirinhas e indígenas na Amazônia e contribuiu para a criação da União das Nações Indígenas (UNI). É coautor da proposta da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) que criou a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, em 2005, e é membro de seu comitê gestor.

Nas décadas de 1970 e 1980, foi determinante para a conquista do “Capítulo dos índios”, o capítulo 8º na Constituição de 1988, que passou a garantir, no papel, os direitos indígenas à cultura e à terra. Entre os livros mais recentes, estão Ideias para adiar o fim do mundo (2019), A vida não é útil (2020), Futuro ancestral (2022) e Lugares de Origem (2021), escrito junto com Yussef Campos.

Em A vida não é útil, ele aborda a pandemia da covid-19 e diz: “Se durante um tempo éramos nós, os povos indígenas, que estávamos ameaçados da ruptura ou da extinção do sentido da nossa vida, hoje estamos todos diante da iminência de a Terra não suportar a nossa demanda”. Krenak valoriza a cultura indígena e mostra que a forma de lidar com a natureza e o mundo têm muito a ensinar a sociedades capitalistas. “Já vi pessoas ridicularizando: ele conversa com árvore, abraça árvore, conversa com o rio, contempla a montanha, como se isso fosse uma espécie de alienação. Essa é a minha experiência de vida. Se é alienação, sou alienado. Há muito tempo não programo atividades para depois. Temos de parar de ser convencidos. Não sabemos se estaremos vivos amanhã. Temos de parar de vender o amanhã”, diz em outro trecho do mesmo livro.

(Fonte: Agência Brasil)
Foto: Wikimedia/Coletivo Garapa

Technera Vive: sábado rola música eletrônica na Expofeira com os melhores DJs – Spotlight e J Doppler são os destaques

O Technera Vive vai agitar o cenário musical de Macapá no próximo sábado, 7, durante a programação da 52ª Expofeira do Amapá. Na já icônica boite “Quebrada Expo”, localizada dentro do Parque de Exposições da Fazendinha, vai rolar uma festa para os amantes de música eletrônica do Estado. Com uma cuidadosa seleção de talentos locais, o evento promete uma noite repleta de batidas envolventes e vibes eletrônicas incomparáveis com os  DJ’s Netox (squarem), Yan (communyt), JDopler (MK.Ultra), Spotlight (Squarem), Vulture e  Taylor, com destaque para veterano DJ Spotlight e o artista em ascensão, DJ J Doppler.

DJ J DopplerDJ J Doppler, que tem conquistado espaço, agradado o público e crítica com suas seleções impecáveis de Progressive House, Melodic Techno e Afro House, tocará por 1h30. Ele é membro do Coletivo MK Ultra, nova comunidade de DJ’s que difunde a música eletrônica na capital amapaense. J Doppler, que hoje em dia toca toda semana em uma renomada casa noturna de Macapá, levará seu talento e energia contagiantes para a pista de dança. Ele promete uma experiência musical única e tenho certeza que cumprirá a promessa.

“Estou muito feliz com a oportunidade de poder mostrar meu trabalho em um evento super reconhecido como é a Expofeira e agradeço ao Dlorran Souza e ao Francisco Sampaio, representantes da Technera Vive por acreditarem no projeto”, enfatizou.
Sobre a apresentação, disse: “ Vou fazer algo novo e construir e contar uma história que unifique as minhas três vertentes: Progressive House, Melodic Techno e Afro House, e acredito que essa oportunidade é perfeita para isso”.

Ele conta que descobriu o afro house – estilo ainda pouco conhecido no Amapá – há alguns meses e gostou muito. “Tem uma pegada mais tribal e mistura sonoridades que remetem à cultura africana, o que torna as músicas totalmente únicas e agradáveis de se ouvir”, explica. Realmente é super agradável, diferente, única, principalmente se tocada por DJ J Doppler.
Agora DJ J Doppler quer apresentar esse estilo nas grandes festas. E uma das oportunidades será na Expofeira.”Vai ser muito legal compartilhar nessa festa e tenho certeza que o público vai curtir bastante, afinal essa será uma das apresentações mais importantes pra mim e quero proporcionar uma experiência única as pessoas que estiverem presentes”, concluiu J Doppler.

DJ Márcio SpotlightNa sequência, DJ Márcio Spotlight, renomado e conhecido por suas batidas pulsantes de House e Techno, é uma figura de destaque no squarEM Underground, seu Coletivo de DJ’s que promove festas em Macapá há anos. Diretamente do underground, ele garantiu que passeará pelas vertentes e subvertentes do House e Techno. O público pode se preparar para um set com mixagens de longa duração, pois o DJ transita com maestria e criatividade pelas batidas, grooves e melodias, criando experiencias sensoriais inesquecíveis.

Spotlight já fez warmups e também manteve pistas quentes de nomes fortes da cena como D.A.V.E. The Drummer e Adam Bayer. Em recente apresentação, o DJ realizou um inédito b2b com a Dj e Produtora Blancah, mais um dos grandes nomes na cena da música eletrônica brasileira e mundial.

“Nunca sei o que vou tocar até ficar de frente para a pista. Pode ser dançante, hipnotizante, ou até mesmo algo mais introspectivo, até o momento em que a faísca acende, e todos se conectam e sentem a atmosfera criada”, diz.
Ele disse que o convite que recebeu de Francisco Junior e do Dlorran Souza para tocar na Expofeira é irrecusável, pois “são pessoas extremamente comprometidas com a cultura da música eletrônica, masterminds da Technera (Produtora que dispensa comentários)”.
Ao final dessa entrevista. Spotlight fez um convite ao público: “Venham conhecer músicas novas, jamais ouvidas antes. Eu garanto que vai ser inesquecível!”,

Além dessas duas estrelas, o Technera apresentará outros seis artistas locais, cada um com seu estilo distinto e talento singular, o que garantirá que a noite seja uma celebração da música eletrônica em sua forma mais autêntica. O evento visa promover entretenimento e diversão, com o objetivo de difundir essa vertente da Cultura.

A Technera Vive na Expofeira será um evento em colaboração das produtoras Technera vive, SDB eventos, Quebrada e Blackout

Prepare-se para uma experiência sonora que vai transcender as fronteiras da música eletrônica no Technera, um evento imperdível que marcará o calendário cultural do Amapá em 2023. Junte-se a nós nesta jornada musical e faça parte de uma noite inesquecível no Quebrada Expo durante a 52ª Expofeira do Amapá.

Serviço:
Evento: Technera Vive
Data: 7 de outubro de 2023
Hora: a partir das 20h
Local: boite Quebrada Expo, dentro da 52ª Expofeira do Amapá

(Elton Tavares e Alcinéa Cavalcante)

Numismática na Expofeira

O stand da Associação Numismática Amapaense já recebeu milhares de visitantes nestes primeiros dias de Expofeira.
Muito bem organizado e  agradável, todos os dias de Expofeira o stand abre as 16 horas com exposição e comercialização de moedas, medalhas e cédulas. Além de muita informação. Através das moedas, medalhas e cédulas é possível conhecer a história, cultura, economia e civilização de qualquer país. E isso os expositores contam de maneira super didática.
Dentre as peças que chamam mais atenção estão as moedas da República do Cunani.
Fundada há apenas três anos, a Associação Numismática Amapaense já é a maior do norte e figura em importantes catálogos nacionais.