Domingo é dia de pato no tucupi

patoAlmoço do Círio tem que ter pato no tucupi. Domingo, depois da procissão, vamos reunir a família na minha casa para o almoço especial de Círio, no ventilado e arborizado quintal, cheio de flores, frutas, pássaros e alegria.
O mano Alcione vai fazer o pato no tucupi, a mana Alcilene está fazendo a maniçoba.
Para passar o Círio com a gente chegaram hoje de Fortaleza minha cunhada Vera Costa com seu genro Tiago, sua filha Anniely e neta Duda. Também já está em Macapá o querido Malcher, sogro da mana Alcilene.
Vai ser um domingo de muita alegria.

E você, querido leitor, vai comer pato no tucupi e maniçoba domingo? Vai reunir a família em sua casa ou no restaurante? Conta aí na caixinha de comentários como vai ser seu almoço de domingo.

Feliz aniversário, mano!

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“Que te abençoe a alegria da aurora
e a tristeza translúcida da tarde
e te abençoe o silêncio
e o riso claro das crianças felizes.
Que te abençoe finalmente
a infinita bondade de Deus
que te criou à imagem e semelhança
do meu sonho de poeta.”
(Alcy Araújo Cavalcante)

Meu amado irmão Alcione, engenheiro florestal e um dos técnicos mais competentes e respeitados na área, está aniversariando hoje.
Nasceu numa sexta-feira, 13 de agosto, às 13 horas para provar que o 13 não é e nunca foi um número que dá azar. Ao contrário, é um número de muita sorte.

Quando foi fazer vestibular na Universidade Federal do Paraná, Alcione saiu daqui de Macapá num dia 13. O resultado do vestibular foi divulgado num dia 13 e lá estava ele entre os aprovados. O número de sua casa era 713 e há muito mais trezes em sua vida que agora não lembro.

Mamãe é que sabia todos e adorava nos contar e nos contava também que o mano gostava de comer carvão e taí uma foto dele, molequinho no quintal mexendo no carvão. Acho que estava escolhendo um bom pedaço para comer (notaram esse pedação de carvão que ele tem na mão? rsssss).

Mano, eu poderia contar aqui pros amigos as tuas peripécias quando moleque. Lembras quando resolveste ficar pulando de um cajueiro para o outro no nosso quintal, até que erraste o salto e levaste um quedaço e eu ali sem saber o que fazer? E quando a mamãe te mandava estudar depois do almoço? O que tu fazias? Enquanto ela ia tirar a sesta tu fugias pra brincar no quintal da dona Lourdes, nossa vizinha, ou para empinar papagaio e eu tinha que ficar de plantão pra te avisar com um assobio quando mamãe acordava. Tu ouvias o meu assobio, vinhas correndo, pulavas a janela do quarto, pegavas o caderno e fazias que estava estudando. E aquela vez que tu, o Zoth e a Lene me trancaram no guarda-roupas e ainda me deram um apelido que eu odiava? Ah, lembras quando a gente se escondeu embaixo de um pé de jasmim porque disseram que o mundo ia se acabar? Tem tanta historinha da nossa infância, né? Nem vou contar aqui o que tu aprontavas com o Zoth e com Alcilene. Deixo que eles mesmos contem.

Depois veio a adolescência e as minhas coleguinhas se apaixonando por ti e eu servindo de moleca de recado. Pode?

Vieram as festas no Macapá e na Assembléia e nós sempre juntos. Voltando dos bailes a pé, numa época em que se podia andar pelas ruas de Macapá a qualquer hora sem medo de assalto ou qualquer outro tipo de violência.

Quando foste estudar em Curitiba, tão longe, eu ficava contando os dias que faltavam para as férias pra te ver chegar, te ouvir falar da neve, das coisas da cidade grande e curtir os últimos lançamentos de “bolachões” que trazias na bagagem. E é com esta mesma ansiedade que hoje espero pelas noites de sexta-feira porque sei que religiosamente vens aqui na minha casa toda sexta à noite e todo sábado pela manhã tomar uma cervejinha, contar histórias e comentar sobre o que o rolou durante a semana na política, na arte, no carnaval…

Bom, mas como eu ia dizendo lá em cima, eu poderia contar aqui para os amigos que visitam meu blog, um montão de coisas da gente. Mas o que eu quero mesmo é falar que te amo muito, agradecer pelo teu carinho, pela cunhada e sobrinhos maravilhosos que me deste, pelo apoio que me dás sempre que eu preciso e dizer que se tu tens sorte porque nasceste num dia 13 às 13 horas, mais sorte tenho eu por te ter como irmão.

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31 de julho era dia de festa na nossa casa

Minha mãe, professora Delzuite Cavalcante, completaria hoje 83 anos. Nasceu em Belém. Veio novinha para o Amapá. Lecionou nas mais tradicionais escolas, como o Barão do Rio Branco e Alexandre Vaz Tavares. Foi a primeira professora do grupo escolar Coaracy Nunes. Trabalhou com Educação de Adultos, no centro Emílio Médici. Amante das artes e cultura, por muitos anos trabalhou no Departamento de Ação de Cultural da Secretaria da Educação. Faleceu em 1986.

Dia 31 de julho era festa em nossa casa o dia inteiro. E a mana Alcilene Cavalcante conta como era:
“Minha mãe era tão ativa, alegre e cheia de vida, que não consigo imaginá-la idosa. Como ela seria? Cabelos branquinhos? Acho que não. Com certeza pintaria. Fisicamente é difícil. Mas acho que seria uma idosa bem alegre, pertenceria com certeza a esses grupos da melhor idade e com eles viajaria muito.
Estaria conectada a internet e suas redes sociais, com toda certeza.

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Minha mãe era super-moderna e antenada com novas tecnologias, até por que trabalhava muito, adquiria logo tudo o que facilitava sua vida.

31 de julho era dia de festa, alegria e muitas visitas em casa.
Logo pela manhã, chegava a D. França, mãe de sua grande amiga professora Idália, portuguesona bonita e tradicional, que chegava com seus mimos. No fim da tarde nossa vizinha D. Otília (a comadre Otília), quieta que só ela, mas como essas duas conversavam…E visitas e presentinhos de ex-alunos. A noite, muitas amigas professoras, com seus filhos. E o entra e sai dos amigos dos quatro filhos.
O cardápio era variado, mas sempre presente o inesquecível Camosquim de camarão, a famosa galinha picante (que nunca comi igual) e vatapá muito apimentado.
A casa tinha violeiro, o Zoth, que tinha que tocar “Minha História”, de Chico Buarque, sua música preferida.
Saudade… Mamãe.
Alcilene”

Amor para sempre

casamento1Hoje eu e meu amor Soeiro comemoramos 34 anos de casados. É amor para a vida toda e alguns anos mais.
A foto é do nosso casamento celebrado na Igreja de São José pelo saudoso padre Paulo.
E a gente sempre canta assim:
“Eu, vou fazer amor,
Um ninho
Com amor, muito carinho
Pra você se abrigar
Eu vou lhe dar
Amor tão puro
Que maior amor eu juro
Você não vai encontrar
E entre nuvens de beijos
Seus desejos serão meus
Amor, vou lhe dar e é tão sincero
Que você amor espero
Não vai querer me deixar
E quando no fim da estrada
Minha amada
O inverno tristonho chegar
Mais amor eu vou ter pra lhe dar
Faça dos meus braços o seu ninho
Tenho amor muito carinho
E estou a lhe ofertar.”

Amor para a vida inteira

namorados

Eu e meu eterno namorado

O tempo passa, os cabelos vão ficando ralos e prateados, nascem rugas e gordurinhas… só o amor ainda é o mesmo, talvez até maior que antes.
Já  perdi a conta de quantos Dia dos Namorados já festejamos juntos. São décadas. Décadas de amor, de companheirismo, de afeto, de ternura, de cumplicidade. E continuaremos assim por outras décadas.

A mãedrasta

mary2Esta é a minha mãedrasta (nunca foi madrasta). Maridalva Rodrigues dos Santos, segunda esposa do meu pai, é uma pessoa maravilhosa, uma amiga com quem a gente pode contar a qualquer hora.
Mary, te amo!
Amanhã vou na tua casa te dar um beijo, um abraço e um cheiro.