Feliz aniversário, mana!

Hoje todos os paparicos, votos de vida longa e de muitas felicidades são  para  a psicóloga Astrid, que está de aniversário.

Astrid é linda, maravilhosa, doce, terna, está sempre sorrindo e de bem com a vida. É minha irmã e isto me orgulha.

Mana, te amo!

Um dia muito especial

É aniversário do meu  amado sobrinho e afilhado Ricardinho, filho da Alcilene e Dias.
Rick, titia aqui, cheinha de saudades,  está olhando tuas fotos no blog da Alcilene e babando.

Para te desejar feliz aniversário, escolhi estes versos do poema Bênção, do teu avô Alcy Araújo:

“Que te abençoe o anjo que guarda a tua ternura
e não te falte jamais a bênção do amor.
Que te abençoe a fé perdida nos caminhos
e a fé que ainda permanece no coração dos que amam.
Que te abençoe finalmente
a infinita bondade de Deus,
que te criou à imagem e semelhança do meu sonho.”

Mãe, tô com saudade de ti

Mamãe Delzuite Cavalcante

Eu sempre sinto saudade de ti, uma saudade suave, terna. Mas em algumas datas essa saudade vem acompanhada de uma dorzinha. É sempre assim quando maio chega com suas vitrines coloridas, laços de fita, pacotes de presente, promoções e correria no comércio, mensagens de Feliz Dia das Mães no rádio, na TV, nos jornais, revistas.

Não fui ao comércio esta semana. Embora ache bonita e alegre aquela correria nas lojas, o amor estampado no rosto do filho que compra um presente, o carinho com que escolhe o melhor presente (e aí não importa o preço nem o tamanho, pois o melhor presente é aquele recheadinho de amor), pois bem, embora goste de tudo isso, me sinto uma estranha. É assim desde aquele maio em que entrei numa loja de roupas e uma balconista sorridente se prontificou a me ajudar . “Qual o estilo de sua mãe?”, perguntou-me. “Obrigada. Eu estava só dando uma olhadinha. Acho que não tem nada que eu possa levar pra ela”, respondi e saí. Na outra loja, um animado vendedor me disse que você ia a-do-rar ganhar uma televisão nova pra assistir sua

Com o Alcione

novela preferida. Em mais outra, a vendedora muito prestativa deu-me uma série de sugestões: bolsa, perfume, maquiagem, brinco, colares etc etc. Tadinha dela, mãe. Ela não sabia que você não está mais aqui e só queria me ajudar na escolha. Desisti de entrar em mais uma loja para comprar o presente da minha colega de trabalho que estava aniversariando naquele sábado. Voltei pra casa fazendo uma oração, pedindo a Deus que proteja e abençoe todas as mães e seus filhos sempre, seja maio ou não. No caminho de volta vim lembrando de quantas e quantas vezes bati perna naquele comércio de baixo pra cima e de cima pra baixo procurando o melhor presente pra te dar. Às vezes a grana tava boa, às vezes tava vasqueira. Mas você nunca se importou com isso. “O que vale é a lembrança”, nos

Eu no colinho da mamãe

ensinou desde cedo. “Pode ser uma lixa de unha embrulhadinha num papel de presente porque o que vale mesmo é o amor que vem junto”, dizia-nos.

Pois é, mãe, eu tô aqui lembrando que foi contigo que aprendi que o sentimento é o que mais importa. Sabias, mãe, que na Igreja Messiânica também se aprende isso? Quando eu cheguei lá eu já sabia porque aprendi contigo.

Sabe, mãe, esta semana eu lembrei mais de ti do que em outras. Lembrei do primeiro dia que me levaste para a escola. Eu tinha cinco anos. Ai, meu Deus, como eu chorei tanto pra não ficar longe de ti. E chorei também nos dias seguintes. Durante uma semana ou mais eu abria o berreiro no portão da escola quando me deixavas lá, até que um dia a madre superiora do Bartoloméa te disse que se eu continuasse chorando não me aceitaria mais lá.

Com o Zoth

Lembro também das tantas vezes que participei das festinhas de Dia das Mães no Bartoloméa e no Colégio Amapaense declamando versinhos, fazendo teatro, me apresentando no coral e tu,  sentada na primeira fila da platéia, ficavas com os olhos marejados de emoção, alegria e orgulho.

E a primeira vez que eu tirei uma nota vermelha, lembras? Foi em geografia, no primeiro ano ginasial. Fiz um rodeio sem tamanho pra te contar o que tu já sabias. Ouvi o ralho calada e envergonhada, mas depois do ralho – como sempre – veio o carinho, o apoio, os conselhos, mas também a promessa de castigo se o fato se repetisse.

E eu fui crescendo e tu sempre ao meu lado. Me amando, me apoiando, me dando teu colo e teu ombro, festejando as minhas conquistas, aprovando minhas escolhas e desaprovando algumas (desaprovando para o meu bem, claro). Tu estavas comigo no portão da minha primeira escola, na minha primeira comunhão, nos meus 15 anos,  no meu casamento, na hora que me tornei mãe. Estavas em todos os momentos importantes da minha vida. Foram tantos!

Rimos tanto juntas. E choramos abraçadas também. Tu conhecias todas as minhas dores e todas as minhas alegrias.

Já te contei que esta semana não fui ao comércio, né? Ontem quando o movimento

Com Alcilene no colinho

deve ter sido bem maior (aquela velha mania que quase todo mundo tem de deixar pra comprar presente em cima da hora) não fui mesmo. Pra que levar minha dor pra olhar as vitrines e examinar os presentes um por um? Fui à Igreja rezar por nós e por todas as mães (sempre faço isso) e ainda assisti uma cerimônia de noivado. Lembras do meu noivado? Claro, né? Que pergunta!
Bom, mas o que eu queria te contar é que fiquei lembrando de tantos segundos sábados de maio. Eu adorava limpar a casa, arrumar tudo, lavar os bibelôs, passar óleo de peroba nos móveis e trocar as toalhinhas de crochê. Queria que a casa amanhecesse mais linda e mais cheirosa no teu dia. Os manos ajudavam também. Cada um fazia uma coisa. De manhã estávamos todos reunidos para o café e a gente arrumava a mesa com as porcelanas que guardavas para os dias especiais. O almoço também era uma festa. Tudo muito bonito, gostoso, alegre. E eu passava a manhã inteira colocando naquela vitrola um long-play (hoje isso não existe mais, hoje é CD) só com músicas para as mãezinhas. A que eu mais gostava e tu também era aquela assim: “ela é a dona de tudo, ela é a rainha do lar, ela vale mais para mim que o céu, que a terra e que o mar”. Nossa! Tocava essa música umas cem vezes. E a gente foi crescendo, casando, cada um indo pra sua casa. Mas Dia das Mães tava todo mundo na tua casa fazendo a festa. E em outros dias também. Lembro que toda tarde ias na minha casa quando voltavas do trabalho e toda noite eu ia na tua. Quase onze horas da noite, depois de dar cinco aulas na Escola Integrada, na volta pra minha casa eu parava na tua. E tu estavas no pátio ou na sala, às vezes já de camisola, me esperando pra me abençoar.

Mãe, a gente era tão feliz! “Se eu pudesse eu queria outra vez, mamãe, começar tudo tudo de novo”.

Mãe, tem dias que sinto tanta falta de ti. Alguém pode até dizer “ah, não tem nem graça tamanha mulher de 54 anos querer colinho da mãe”. Mas é verdade, mãe. Vem aquele desejo imenso de descansar a cabeça no teu ombro e deixar que teus dedos arrumem meus cabelos que alguma aflição despenteou.
Não sei se devo te contar que algumas tristezas foram inauguradas, que sofrimentos machucaram meu verso e desencantos arranharam meu poema, que alguns sonhos não passaram de sonhos mesmo. As maldades estão soltas por aí e há tanto desamor, egoísmo, rancor, injustiça… Mas uma coisa eu te asseguro: embora tenha cruzado com tudo isso no caminho, não me tornei má. Continuo simples, terna, amorosa. Estou sempre com as mãos cheias de perdão e o coração pleno de amor para dar ao meu semelhante. Do jeitinho que tu e papai me ensinaram.

Já é madrugada, mãe. Fui lá fora e olhei pro céu. Vi aquela imensa estrela azul que habitas e nela te vi e senti o teu sorriso e recebi tua bênção. Ok, mãe, vou dormir. Pode ficar tranqüila que não vou regar as minhas roseiras com lágrimas.

Vou dormir. Quando amanhecer quero acordar sorrindo, afinal segundo domingo de maio também é meu dia.

Mãe, na saudade dos que te amam descansa na paz de Deus.

Alcinéa

P.S. Ontem encontrei na Igreja a professora Ana Cantuária, que trabalhou contigo na escola Coaracy Nunes. Ela está aposentada há mais de 20 anos. Vive viajando e cuidando dos netos. Me disse que está sempre lembrando de ti, da tua alegria, das piadas que contavas. Ela falou que nunca te esqueceu. Aliás, mãe, todas as vezes que encontro com tuas amigas elas me dizem que não te esquecem. Mamãe, você é inesquecível. Te amo!

Colinho

Olha eu no colinho da minha mãe, professora Delzuite Cavalcante.
Ah, se o tempo voltasse.

(Quando a mana Alcilene aprendeu a escrever, um dia pegou os álbuns de fotos e resolveu identificar todas, escrevendo os nomes nas próprias fotos. Depois, cheia de orgulho, saiu mostrando pra todo mundo sua façanha e a prova de que já sabia escrever)

Feliz aniversário!

Hoje a festa no blog é para essa menina linda,  minha sobrinha Carol, filha do mano Zoth.
Ela mora no Rio de Janeiro e fez aniversário ontem. E Zoth – que é pai super coruja – foi pro Rio festejar.
E nós, daqui de Macapá, te mandamos muitos beijos, paparicos e mimos, desejando que todos os teus dias sejam plenos de saúde, paz, amor e alegrias.

Zoth e os filhos Lucas, Carol e Alcy Neto

Celebrando a vida

Hoje é um dia super especial. Dia de festejar, comemorar, celebrar a vida. É aniversário do meu amado filho Márcio Harley.

Meu filho, você é o mais belo e mais importante presente que Deus nos deu, a mim e seu pai.

Deus te abençoe, te proteja e ilumine teus caminhos todos os dias – de aniversário ou não.

Que te abençoe o sol nos dias luminosos de verão
e as estrelas nas noites claras de setembro.
Que te abençoe o mar
o grande mar
e as areias brancas
que receberam a marca dos teus pés
naquela manhã esquecida na infância.
Que te abençoe a lágrima
chorada certa tarde quando eu não estava
e te abençoe o verde que inaugurou a tua esperança.
Que te abençoe a rosa
e te abençoe o pássaro liberto.
Não te falte nunca a larga bênção
da árvore à margem do caminho
nem a bênção que vem dos sinos
quando a tarde cai acendendo mistérios.
Que te abençoe o anjo que guarda a tua ternura
e não te falte jamais a bênção do amor.
Que te abençoe a fé perdida nos caminhos
e a fé que ainda permanece no coração dos que amam.
Que te abençoe finalmente
a infinita bondade de Deus,
que te criou à imagem e semelhança do meu sonho.”

(Trechos do poema Bênção, do teu avô Alcy Araújo Cavalcante)

Feliz aniversário, Alcilene!


Hoje é um dia super especial. É aniversário da minha amada irmã Alcilene Cavalcante, dona do blog mais comentado do Amapá – o Repiquete.
Para ela o blog faz rufar de tambores e oferece confetes e serpentinas de todas as cores.
Lene, nós te amamos muito.

Que te abençoe a rosa
e te abençoe o pássaro liberto.
Não te falta nunca a larga bênção
da árvore à margem do caminho
nem a bênção que vem dos sinos
quando a tarde cai acendendo mistérios.
Que te abençoe o Anjo
que guarda a tua ternura

e não te falte jamais a bênção do amor.

(Alcy Araújo Cavalcante)