Ele brilhou no Glycerão

Jogando na ponta ou na meia-esquerda, no Guarany, Amapá ou no Trem, Waldir dava show e levava a torcida ao delírio.

Você viu o Waldir jogar? Se viu lembra que ele era um craque daqueles que fazia o adversário comer grama.Se não viu, azar o seu.

(Querido leitor, como janeiro é mês de aniversário do Glycerão o blog homenageia jogadores e times  que brilharam no Glycerão, fizeram a alegria da torcida, deram show de bola. E você também pode, querido leitor, homenagear os craques. Mande uma foto e alguns dados do jogador ou do time para o e-mail [email protected] )

Especial Glycerão 63 anos

Mais antigo que o Maracanã, o estádio municipal Glycério Marques, em Macapá, foi inaugurado em 15 janeiro de 1950, com um jogo entre as seleções do Amapá e Pará.

Comecei a frequentar o estádio – que era chamado de Gigante da Favela e de Glycerão – no início dos anos 70, quando trabalhava como repórter esportiva do Jornal do Povo.
Na época não havia iluminação, portanto nada de jogos à noite.
O campeonato era disputado no domingo à tarde, com a preliminar (chamada de esfria-sol) começando às 14 horas e a principal às 16h.

Geralmente a preliminar era feita pelos times menores, como o União e 13 de Setembro. O 13, coitado, certa vez não tinha dinheiro nem para comprar as chuteiras e os “craques” tiveram que jogar de chulipa – que não tem atrito – aí era um “cai-cai” que não acabava mais.
Em 1975 quando Manuel Antônio Dias era presidente da FAD (hoje Federação Amapaense de Futebol) o “Gigante da Favela” passou por uma grande reforma, talvez a mais importante da sua história, visto que recebeu iluminação e um gramado que era um primor. Ah! as torres de refletores deixavam o povão boquiaberto, pois nunca se tinha visto isto por aqui. Era uma beleza!
Para a reinauguração a FAD mandou buscar a Seleção Brasileira de Amadores que veio com todos os seus craques, entre eles o Éder, ponta-esquerda do Atlético Mineiro.

Santos enfrenta o Araguaina nesta quarta

Santos  joga fora de casa pela série D do Brasileirão nesta quarta-feira
 
O Santos de Macapá faz sua estréia fora de casa, nesta quarta-feira, 25, em Tocantins jogando contra o Araguaina, na cidade de mesmo nome, às 20h30, pela chave A2 da série D do Brasileirão. A equipe do Peixe da Amazônia contratou reforços e viajou confiante em um resultado positivo fora de casa para manter as chances de classificação para a próxima fase da competição.
O volante Otávio Pretão, que vinha atuando no Santana pelo Campeonato Amapaense é um dos reforços da equipe que trás ainda como novidades o meia Léo Franco e o lateral Chiquinho. O trio trabalhou com o grupo e viajou otimista com uma provável estréia nessa 2ª participação do Santos na série D.
“O grupo está bem focado para este jogo em Tocantins e a torcida pode esperar muito empenho nosso”, declarou Pretão. Ele destacou ainda ter tido sorte de chegar em uma boa fase da equipe no Amapazão, após 2 vitórias consecutivas e chances de disputar a final do returno, o que garante mais motivação aos jogadores.
Léo Franco tráz para o grupo a experiência de ter atuado pela Ponte Preta-SP, Sampaio Correa-MA, Toledo-PR e Remo-PA, dentre outros, assim como Francisco dos Santos, o Chiquinho, com atuações na lateral direita de clubes do campeonato alagoano como ASA, CSA e Cururipe. “O Santos fez apenas um jogo e só depende da gente buscar esses pontos fora de casa”, disse Léo que tem o título de campeão maranhense pelo Sampaio Correa, em 2010.
Para o técnico Flávio Barros a expectativa é de entrosamento dos novos jogadores para que a equipe possa se encaixar e conseguir um resultado positivo fora de casa. “São 3 jogadores que conheço bem e com experiência de jogo com outros integrantes da equipe o que facilita o entrosamento, por isso estamos confiante em um bom jogo. Respeitamos o adversário, mas vamos buscar a vitória”, concluiu o treinador do Peixe da Amazônia.
O próximo jogo do Santos pela série D será contra o Mixto-MT, dia 04/08, em Macapá-AP. E, no domingo, 29, joga por uma vitória contra o São José para garantir a vaga na final do returno do Amapazão.
A delegação do Santos está composta pelos goleiros: Diego e Jeferson; zagueiros: Preto Barcarena, Klésio e Claudio Baiano; laterais: Américo, Souza, Chiquinho e Maicon Gaúcho; meias: Pretão, Serginho, Brenno, Léo Franco e Esquerdinha; atacantes: Max Jari, Douglas Caé, Edivan e Fabrício de Sá. Treinador: Flávio Barros; Preparador Físico: Netinho; Preparador de goleiros: Ivair, Massagista: Enágio e roupeiro Neto.
(Assessoria de Comunicação do Santos Futebol Clube)

Hoje tem Independente x São José

Prossegue hoje o campeonato amapaense de futebol com o jogo Independente x São José, a partir das 17h no estádio Augusto Antunes, em Santana.
Quem arrisca um palpite?
Enquanto você pensa no palpite que vai dar, que tal tentar identificar os craques do  São José que brilharam no Glycerão na época do futebol amador?

Você sabia?

O São José – que já foi um timaço – nasceu no meu querido bairro da Favela. A sede era ali na Leopoldo Machado esquina com a Presidente Vargas.

Depois levaram o Sanjusa para o Laguinho 😥

Como estamos em pleno campeonato amapaense de futebol e o São José joga hoje, reproduzo a crônica do Sapiranga publicada neste blog em agosto de 2009.

A Favela no futebol amapaense
Milton Sapiranga Barbosa, especial para o blog

Sim, no tempo do amadorismo de priscas eras, o bairro  da Favela  tinha  dois  clubes  disputando os campeonatos organizados pela Federação Amapaense de Desportos(FAD).

Um era o São José, do seu Messias, onde jogavam, entre outros, Bulhosa, Pantera, Jurandino (Carudo), Justo, Raminho e Mosquito, cuja sede ficava na esquina da Leopoldo Machado com a Presidente Vargas, mas um acordo entre Messias e Humberto Santos, levou o São José  para o bairro do Laguinho.

O outro era o Araguary Esporte Clube, sendo que este não tinha sede, a turma se reunia na casa de um dos atletas, escolhida aleatoriamente. Nesse tempo, Araguary e Fazendinha era o grande clássico da segunda divisão (Santa Cruz, Primavera, Guarany, depois Ypiranga e Santana, sem esquecer o Atlético Latitude Zero, também  integraram a segundona da FAD).

Sempre que Araguary e Fazendinha se encontravam o Glicerão ficava apinhado de gente. Mauro, Abiezer, Beto, Barata, Bento, Carneiro, Dioneto, Elionay, Ferramenta, Peteca e Palito (um carvoeiro bom de bola, que chegava sempre em cima da hora para jogar, pois antes precisava desmanchar suas caieiras)   e  Nolasco, eram alguns  dos integrantes do Araguary Futebol Clube. Pelo Fazendinha, destacamos Zezé (um goleiraço), Marinheiro, Flávio Góes, Valdir  e seu irmão Papaarroz (um cracaço, que batia penalty de letra) e Estrela.

Eu  gostava de estar entre a rapaziada do Araguary para ouvir as  histórias  das viagens que o time fazia pelo interland amapaense. Nolasco,  meu vizinho, era um jogador razoável, mas muito bom para contar histórias e rápido  para  fazer uma paródia, fosse qual fosse a situação, senão vejamos: certa vez, numa excursão a Mazagão, no tempo  em só se chegava ao município por via marítima, Nolasco não  foi  escalado de saída no time que iria  enfrentar a seleção mazaganense. Terminado o primeiro tempo, começa o segundo e o Nolasco no banco de reservas. Jogo já no final do segundo tempo, eis que ele  é chamado  para substituir um companheiro,  ele se negou e saiu-se  com essa : “eu fui  em Mazagão/ fiquei encabulado/ pois só comi feijão e ainda fui barrado./ quando jogo estava pra terminar / técnico veio me chamar pra entrar lá no gramado/ eu não sou doido e também não sou maluco/ pra entrar lá no gramado e jogar  cinco minutos.”

Doutra feita, eles  se reuniram e metidos na roupa de domingo, foram  a  uma  festa    no bairro do Laguinho (aquela época, já rivalizando com o bairro da Favela, por causa do Marabaixo e do boi bumbá). Todo mundo alinhado, festa animada, muita cocota no salão e eles de fora olhando, pois  o porteiro não deixou eles entrarem. Aí o Nolasco criou uma musiquinha, que tinha um trecho que dizia assim: “Fui numa festa lá no Mestre Julião/ deu meia noite o baile vai começar/  se  é  do Laguinho o porteiro manda entrar/ se é da Favela ele faz voltar”.

O  Araguary  é do tempo que se dava chagão (jogar a bola por um lado do adversário e correr pelo outro e contiuar a jogada – hoje drible da vaca), do avião ( hoje chapéu, lençol), por baixo da saia ( hoje entre as canetas), do xilique (joelhada forte na coxa do oponente e doía uma barbaridade (hoje chamam tostão). O Araguary e seus  integrantes, suas histórias e paródias são lembranças de minha infância feliz viviva no meu querido bairro da Favela.

Hoje tem Ypiranga x São Paulo no Glicerão

Ypiranga Clube e São Paulo se enfrentam hoje, a partir das 20h30, no estádio Glicério Marques.
Se o Ypiranga vencer estará classificado para decidir o primeiro turno com o Oratório. Já o São Paulo está praticamente despachado.

Mas enquanto o jogo não começa tente identificar os craques ypiranguistas que aparecem nesta foto dos anos 70.

Extra! Extra! TJD suspende o Campeonato Amapaense de Futebol

O Tribunal de Justiça Desportiva acatou mandado de garantia com pedido de liminar impetrado pelo Cristal e suspendeu o campeonato amapaense de futebol.

O Cristal alegou que ficou fora do campeonato porque foi “coagido a assinar um pedido de desistência” e quer porque quer participar do certame.

Agora a tarde o presidente do TJD, Jair Gomes Sampaio, decidiu suspender os jogos ou partidas do Campeonato Amapaense de Futebol Profissional 2012, a partir desta data, até à decisão final do presente mandamus.

Ypiranga 1 x 0 São José

Com a vitória de um a zero sobre o São José, o Ypiranga Clube classificou-se para as semifinais do campeonato amapaense de futebol, ontem à noite.
Derrotado, o Sanjusa teve que recolher bolas e chuteiras dando adeus ao certame.

Confiantes na vitória os ypiranguistas, reuniram-se desde cedo no bar da Praça da Conceição – reduto do Ypiranga e da escola de samba Piratas da Batucada – e de lá saíram em carreata para o estádio Glycério Marques.

O otimismo era tanto que até um caixão do São José foi levado para a Praça. E como futebol e carnaval “sambam” juntos, os ypiranguistas – que na maioria são da escola de samba Piratas da Batucada – fizeram também o caixão de Boêmios do Laguinho, a escola do bairro do Sanjusa

A chegada da torcida do Ypiranga ao estádio

A tímida torcida do São José