Delegacia da Mulher deflagra Operação Penha II

Nessa terça-feira, 26, a Polícia Civil do Amapá, por meio da Delegacia de Crimes Contra a Mulher de Macapá, deflagrou a “Operação Penha II”, com o objetivo de fiscalizar o cumprimento de 70 medidas protetivas de urgência na capital, concedidas às vítimas de violência doméstica. Além disso, esse trabalho permite que tanto as mulheres, vítimas de violência doméstica, quanto os agressores, sejam monitorados.
De acordo com a delegada Sandra Dantas, que coordena a operação, esse trabalho que vem sendo realizado pelas Delegacias das Mulheres do Estado do Amapá, visa continuar dando o apoio às vítimas mesmo após a autoridade policial representar pelas medidas protetivas de urgência ou concluir um inquérito policial.
“A Delegacia da Mulher vai além do trabalho policial, pois fazemos parte de uma rede de proteção e atendimento à mulher. Essa operação, além de esclarecer às vítimas de violência doméstica os seus direitos e garantias assegurados pela Lei Maria da Penha, possibilita com que façamos as avaliações de riscos e possamos identificar se existe um fato novo a ser relatado ou se necessitam de algum tipo de apoio”, explicou a delegada.
A ação conta com quatro equipes, sendo, cada uma, composta por um delegado e dois Agentes de Polícia. Policiais Civis da Delegacia de Crimes Contra a Mulher de Santana, da Divisão de Capturas e da Polinter, estão dão apoio na operação.
Esse tipo de ação foi realizada pela primeira vez pela Polícia Civil do Amapá nos dias 6 e 7 de outubro do ano passado durante a “Operação Penha”, em que mais de 150 endereços (de vítimas e agressores) foram visitados e 83 medidas protetivas de urgência fiscalizadas nos municípios de Santana e Laranjal do Jari.

(Ascom)

Pesquisadores encontram novo santuário de árvores gigantes no Amapá

Um grupo de pesquisadores amapaenses localizou um novo santuário de árvores que chegam a quase 80 metros de altura. A expedição que encontrou as árvores “gigantes” partiu no último dia 18 da cidade de Laranjal do Jari, no sul do Amapá, e teve a duração de uma semana.

Percorrendo 130 quilômetros pelo rio Jari, e mais 4 quilômetros de caminhada por terrenos montanhosos e áreas de densa floresta, os pesquisadores descobriram uma Bertholletia excelsa, mais conhecida como castanheira, que mede de 66,66 metros – a maior já registrada na Amazônia até então.

Além dessa descoberta, os cientistas, com auxílio de moradores da comunidade de São Francisco do Iratapuru, chegaram à maior árvore do novo santuário, uma Dinizia excelsa ducke, ou angelim vermelho, de 79,19 metros de altura, com 6,8 metros de diâmetro. Para se ter uma ideia, a média de altura das árvores amazônicas varia de 40 a 50 metros.

No entorno das árvores encontradas foram realizados inventários florestais, como explica o pesquisador da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), Robson Borges.

“A partir das informações obtidas no local, poderemos elaborar projetos de monitoramento de manejo florestal e comunitário, conservação e preservação. Isso é fundamental para manter preservada essa região que possui uma rica biodiversidade”, conta o pesquisador.

Além dos estudos na região, o projeto também realizou capacitações para a comunidade de São Francisco do Iratapuru. O objetivo foi capacitar os moradores para o uso sustentável dos recursos naturais em atividades econômicas desenvolvidas na região, aprimorando práticas como o extrativismo, o turismo ecológico e o cooperativismo.

A região é rica na produção da castanha do Brasil, como explica Márcio André, morador da comunidade e técnico extensionista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap).

“O extrativismo é a principal fonte de renda dos moradores dessa região. Por ano são produzidos cerca de 16 mil hectolitros do produto. O projeto veio contribuir muito com a nossa comunidade e, a partir disso, nos ajudar a manter toda essa área preservada”, falou o morador e técnico.

(Secom/GEA)

Homenagem da Embrapa ao pesquisador Silas Mochiutti

Desde o último sábado, 23/1, o auditório instalado no prédio de Transferência de Tecnologias da Embrapa Amapá, em Macapá (AP), passou a denominar-se Auditório Silas Mochiutti, em homenagem ao pesquisador falecido em março de 2020. Mochiutti dedicou-se a esta Unidade da Embrapa durante quase 33 anos e foi chefe-geral de 2008 a 2013. Deixou um legado de compromisso, inspiração e paixão pela pesquisa agropecuária no Amapá e Estuário Amazônico, com destaque para a tecnologia de manejo de açaizais nativos de mínimo impacto visando o aumento da produção de frutos.

O ato da Chefia Geral acata sugestão encaminhada pelo pesquisador Emanuel da Silva Cavalcante, para trocar a denominação Auditório Marabaixo por Auditório Silas Mochiutti.  Em cumprimento aos protocolos sanitários de prevenção ao novo coronavírus, o ato de fixação do letreiro do Auditório foi restrito. Participaram o chefe-geral Nagib Melém; o técnico Izaque Pinheiro que assumirá a chefia adjunta de Administração no próximo dia 1º de fevereiro, e no ato representou o próximo chefe geral, Antonio Claudio Almeida de Carvalho; a viúva do homenageado, Marilene Mochiutti; o pesquisador Emanuel Cavalcante; a bolsista Danielle Rodrigues; a supervisora do Núcleo de Comunicação, Aline Furtado; e a assessora de comunicação, Dulcivânia Freitas.

Biografia
Silas Mochiutti recebe essa homenagem póstuma como forma de eternizar seu nome, importância e protagonismo na própria história de crescimento da Embrapa Amapá, justamente no prédio símbolo da expansão desta Unidade durante sua gestão de chefe-geral.

Silas Mochiutti era graduado em Engenharia Agronômica, cursou o mestrado em Sistemas Agroflorestais e doutorado em Sistemas Florestais. Na Embrapa dedicou-se, sobretudo, a pesquisas e transferência de tecnologias de manejo e de cultivo de açaizais para agroextrativistas do Amapá e Estuário Amazônico, atuando como líder de projetos, articulador de parcerias e instrutor de cursos práticos nas próprias comunidades. Sempre foi o pesquisador dos campos das florestas alagadas e de terra firme, somando conhecimento com ribeirinhos e assentados; e dos campos do cerrado, agregando tecnologias com produtores para o desenvolvimento da agricultura comercial sustentável.

Sua produção científica está registrada em diversos artigos em periódicos, capítulos de livros, comunicados técnicos, entre outras publicações técnico-científicas, além de orientar e integrar bancas de TCCs, dissertações de mestrado, e teses de doutorado.

Em 2012 Mochiutti liderou equipes à frente do Amazontech, o maior evento de exposições e capacitações em ciência, tecnologia e negócios para o desenvolvimento sustentável da Amazônia, realizado em parceria com o Sebrae e Unifap, em Macapá.

Em 2014, por ocasião dos 40 anos de fundação da Embrapa, a Assembléia Legislativa do Amapá realizou uma sessão solene, e durante o evento Silas Mochiutti foi homenageado representando os demais funcionários, em reconhecimento a importância e impactos das pesquisas que resultaram na tecnologia do manejo de mínimo impacto do açaizal de floresta de várzea no Amapá e Estuário Amazônico.

Silas Mochiutti faleceu aos 56 anos de idade, em 9 de março de 2020 por volta das 12h30, no Hospital Adventista de Belém, onde encontrava-se internado desde 22 de fevereiro daquele ano.      –

(Dulcivânia Freitas – Núcleo de Comunicação Organizacional/Embrapa)

TCE Amapá empossa mesa diretora nesta sexta-feira

O Tribunal de Contas do Amapá empossa nesta sexta-feira (22/01), a nova mesa diretora para o biênio 2021/2022.

Michel Houat Harb será reconduzido ao cargo de presidente. Os conselheiros Amiraldo Favacho e Ricardo Soares serão empossados como primeiro e segundo vices, respectivamente.

A cerimônia de posse, que começará as 9h30,  será transmitida ao vivo, pelo canal do TCE Amapá, no Youtube (www.youtube.com/tceap )

Bala Rocha e Marcivânia tratam de emendas para Santana

Em reunião ocorrida nesta quarta-feira, 20, entre o prefeito de Santana Bala Rocha (PP) e a deputada federal professora Marcivânia Flexa (PCdoB), na sede da prefeitura, foram tratados assuntos sobre a destinação de emendas para o segundo maior município do estado.

Na reunião, foram destacados assuntos como a existência de emendas federais já disponíveis para o município e outras que ainda deverão ser empenhadas. O prefeito  sugeriu a viabilização de recursos em outros setores.
Já existe verba para a construção do novo Centro de Assistência Psicossocial (CAPs-AD Santana), que está em fase de licitação.
“Estamos recebendo a deputada federal Professora Marcivânia, que já se mostrou disponível na destinação de emendas para Santana. São recursos necessários, alguns já disponíveis e outros empenhados, como o do centro de assistência psicossocial, além de recursos para asfaltamento. É uma ajuda muito importante”, disse o prefeito Bala.
Foi anunciada ainda a destinação de R$ 3 milhões que serão investidos na pavimentação asfáltica de ruas e avenidas do Igarapé da Fortaleza. Ao que tudo indica, a cooperação entre a deputada e o município de Santana deverá continuar, já que a parlamentar demonstrou vontade em destinar mais emendas para a cidade.
“Estamos disponíveis para essa cooperação. Reunimos com o prefeito para pontuarmos onde há a necessidade de recursos e, em março, deveremos anunciar novas emendas para outros setores, que serão viabilizados ainda este ano”, garantiu Marcivânia Flexa.

(Texto e foto: Juan Monteiro/Prefeitura de Santana)

É tempo de manga

As mangueiras estão carregadinhas de frutos. Os periquitos fazem a maior algazarra e a gente come manga com sal, manga com farinha, salada de manga, pudim de manga; e bebe suco de manga; toma sorvete de manga e para quem está com tosse um xaropinho de manga vai bem.

Amapá prorroga medidas restritivas em vigor por mais quatro dias

O governador do Estado, Waldez Góes, assinou nesta sexta-feira, 15, o novo decreto que prorroga as medidas restritivas em relação a circulação de pessoas e horários de funcionamento de atividades não essenciais – as recomendações seguem as mesmas do decreto lançado no dia 31 de dezembro de 2020.

As recomendações valem por 4 dias, ou seja, até terça-feira, 19. De acordo com o governador, o prazo é para o comitê científico, junto ao gabinete, avaliar o relatório epidemiológico que será atualizado no domingo, 17, e assim dar base às novas medidas, que podem ser mais rígidas ou não, conforme a avaliação de risco no Amapá.

Dessa forma, permanecem suspensas em todo território as atividades e eventos em clubes de recreação, bares, boates, teatros, casas de espetáculos, casas de shows, centros culturais, balneários públicos e privados com acesso ao público, clubes sociais e similares.

O decreto também mantém a proibição de agrupamentos de pessoas em locais públicos e a circulação de pessoas em praças, calçadas e logradouros públicos a partir das 22 horas.

As medidas adotadas seguem orientações da Portaria Ministerial nº 1565, de 18 de junho de 2020, do Ministério da Saúde; e do parecer Técnico-científico nº 42 de 2020, do Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (Coesp).

(Secom/GEA)

Estudantes do Amapá ingressam na Justiça pedindo adiamento do Enem

Estudantes amapaenses ingressaram com ação na  6ª Vara da Justiça Federal  pedindo o adiamento do Enem.
Eles alegam que não condições sanitárias para que o exame seja realizado, em função da pandemia do novo coronavírus. Eles argumentam ainda que muitos candidatos não tiveram como se preparar para as provas e que muitos outros deixariam de ir para não se expor e nem expor suas famílias.
Os jovens estão sonhando com o futuro, mas com medo do vírus, isso é muito cruel” enfatiza Lucas Abrahão.

Em entrevista hoje ao programa radiofônico Café com Notícia, Lucas Abrahão disse: “Nós que defendemos o adiamento do ENEM defendemos a vida das pessoas, não é para ser o ENEM da morte. As pessoas que vão contra o adiamento são as mesmas que banalizaram a pandemia, as mesmas que brigaram com o judiciário e contribuíram para esse cenário atual” .

A presidente da UJS no Amapá, Janaína Corrêa, diz que  adiamento do ENEM vem sendo discutido desde o ano passado, pela dificuldade de acesso a educação, principalmente a pública. “Os estudantes escolheram maio, mas o governo determinou janeiro (17 e 24 de janeiro) e nós não temos condições sanitárias para isso”, disse.

Encham os baldes – Vai faltar água amanhã na zona sul

A Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) informa que vai trabalhar na manutenção do trecho com vazamento na Rua do Estádio Zerão, próximo ao Hospital Universitário, no bairro Jardim Marco Zero. Por ser de grande porte, em uma rede de ferro de 500 mm, será necessário paralisar a distribuição de água para a região da Zona Sul de Macapá na manhã da sexta-feira, 15, para realização do serviço.

A previsão é de que o sistema seja liberado para funcionamento no início da tarde da sexta.