Novo parque gerador fica pronto hoje em Macapá

Instalação de postes elétricos está sendo concluída para receber os geradores térmicos. Davi acompanha de perto os trabalhos

Hoje, 15 de novembro. É domingo e feriado. Mas não é dia de descanso para técnicos da CEA e da Eletronorte,
que estão instalando os postes para receber os geradores de energia em Macapá.

Conforme anunciado, a Eletronorte comprou, de forma emergencial, 45MW (25MW para a subestação de Santana e outros 20MW para a de Santa Rita), após autorização do governo federal. Esta contratação extraordinária é o que falta para o restabelecimento de 100% da energia.

A medida também é parte do plano de ações do Gabinete de Crise para que não ocorram novos blecautes.

As obras ficam prontas ainda hoje.
Também as três balsas com as novas usinas contratadas pela Eletronorte começam a chegar neste domingo (15) a Macapá.

“Estamos mais perto da solução”, afirmou o presidente do Senado Davi Alcolumbre.

(Texto e foto: Assessoria de Imprensa de Davi Alcolumbre)

Só amanhã… talvez

O transformador que vem do Laranjal do Jari para Macapá ainda não saiu de lá. Uma das dificuldades foi encontrar uma carreta que suportasse o tamanho e peso para transportá-lo da subestação para a balsa.

Os técnicos estão trabalhando para fazer o transporte. A previsão é que saia de lá amanhã, de balsa, e chegue em Macapá na terça-feira.

E aí até montar, colocar óleo, fazer os testes… leva alguns dias.

Eletronorte inicia montagem de parque de geração térmica para produção de 45 MW em Macapá

Equipes da Eletronorte trabalham incansavelmente para pôr fim ao racionamento de energia na capital. Em reunião ontem (13), o presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (Democratas-AP) e membros da diretoria da empresa trataram sobre os detalhes da instalação do parque elétrico que vai gerar a energia que falta para restabelecer o fornecimento de 100% em todo o Amapá.

A construção do complexo gerador teve início já na noite de ontem (13), com os trabalhos se estendendo pela madrugada, initerruptamente.

Como noticiado anteriormente, a Eletronorte comprou, de forma emergencial, 45MW (25MW para a subestação de Santana e outros 20MW para a de Santa Rita), após autorização do governo federal. Esta contratação extraordinária corresponde a quantidade necessária para que se atinja a capacidade de 260MW para produção energética final em Macapá.

O gerador de energia térmica se destina especificamente a melhorias no sistema de distribuição de energia. O parque também é parte do plano de ações do Gabinete de Crise para que não ocorram novos blecautes.

A previsão é de que o novo parque gerador em Macapá fique pronto até a próxima quarta-feira (18).

As três balsas com as novas usinas contratadas pela Eletronorte saíram de Manaus e estão a caminho de Macapá.

(Texto e foto: Assessoria de Imprensa  de Davi Alcolumbre)

Eletronorte envia geradores extras de energia para o Amapá

Duas balsas, empurradas por dois barcos motores, que saíram carregadas de Manaus na última quarta-feira (11), com usinas para geração térmica, estão a caminho do Amapá e devem chegar até amanhã, como mais uma parte do conjunto de ações definidas para o restabelecimento da energia total no estado.

Para isso, a empresa comprou, de forma emergencial, 45MW (25MW para a subestação de Santana e outros 20MW para a de Santa Rita). Na quinta (12), a documentação foi entregue na Balsa de Itacoatiara e, agora, as embarcações seguem direto para Macapá.

Assim que os geradores forem instalados em Santana, na terça ou quarta-feira, mais uma etapa se cumpre e o restabelecimento da energia em 100% fica mais próximo.

As informações foram passadas pelo próprio diretor-presidente da Eletronorte, Roberto Parucker, em telefonema ao presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, nesta sexta-feira (13).

Também nesta sexta-feira a usina (UHE) de Coaracy Nunes voltou a gerar 70 MH de energia. Desde o apagão, e até ontem, a usina estava trabalhando com a geração de 40 MH de energia.

(Texto: Assessoria de Imprensa do senador Davi Alcolumbre)

Justiça acata pedido de Randolfe de indenização de R$ 1.200 a famílias vítimas do apagão no AP

A Justiça Federal concedeu nesta sexta-feira (13) liminar, em petição protocolada pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE), que assegura a famílias amapaenses carentes atingidas pelo apagão o pagamento de R$ 1.200, a título de indenização emergencial.

De acordo com o senador, a decisão, do juiz João Bosco Soares da Silva, é sem prejuízo de outras ações de indenização que podem correr contra empresas e gestores envolvidos.

Também segundo a decisão, o período em que deve começar o pagamento da indenização é daqui a 10 dias, em duas parcelas de R$ 600, num período de 2 meses. O pagamento será feito pela Caixa Econômica Federal, com regras que respeitem medidas de prevenção ao coronavírus.

Randolfe ressaltou que os custos da União serão repassados em efeito reverso às empresas que deram causa ao sinistro.

“É uma vitória da sociedade amapaense esse primeiro passo concreto que damos por reparação, faz justiça a quem teve tantos prejuízos”, declarou o senador.

O parlamentar defendeu ainda que a empresa venha a ressarcir todos os cidadãos que se sentirem no direito de pedir indenização pela situação.

“Sugerirmos esta semana às defensorias da União e do Estado e para a OAB a criação de uma força-tarefa de defensores e advogados para levar até as últimas consequências na justiça o direito da população a ser ressarcida pelos danos causados nesses dias absurdos”, ressaltou.

(Ascom)

Nota triste

O Amapá está de luto. De ontem para hoje, cinco pessoas muito queridas faleceram.
Hoje, o médico Ribamar Cavalcante (pioneiro da medicina no Estado); o Pedro da Silva Madureira, conhecido como  Chefe Madureira (pioneiro do escotismo) e o ex-prefeito Cláudio Carvalho do Nascimento (foi prefeito de Macapá de 1955 a 1957).

Ontem, os pastores evangélicos Elias e Neemias Dilermano, o Dilé – que foi um grande jogador de futebol, presidente do Ypiranga Clube e um dos fundadores da Associação Padre Vitorio Galliani.

Há dois anos a Aneel sabia do risco de apagão no Amapá

Reportagem do Valor Econômico, edição de hoje, informa que os principais órgãos do setor elétrico sabiam, ainda que parcialmente, dos riscos relacionados às condições de funcionamento dos geradores da subestação de Macapá.

O Valor Econômico teve acesso a documentos do Ministério de Minas e Energia, do Operador Nacional do Sistema(ONS) e da Aneel que indicam que a subestação de Macapá, operava no limite da capacidade, há cerca de dois anos.

Isso quer dizer que há pelo menos dois anos o governo federal sabia que a qualquer hora poderia haver um apagão no Amapá e nada fez pra evitar.

Leia a matéria do Valor Econômico aqui

Nota pública sobre o apagão no Amapá

NOTA PÚBLICA SOBRE O APAGÃO NO AMAPÁ

A Central Única dos Trabalhadores – CUT, a Confederação Nacional dos Urbanitários – CNU, a Federação Nacional dos Urbanitários – FNU e o Sindicato dos Urbanitários do Amapá – Stiu-AP cobram da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel – posição firme e repudiam a tentativa do governo federal de minimizar o apagão ocorrido no estado do Amapá. As entidades também exigem a ação rigorosa da Aneel e do governo federal em relação à operação da empresa espanhola Isolux, dona da subestação no Amapá e que teve um dos seus três transformadores incendiado no último dia 3 de novembro, provocando interrupção no fornecimento de energia elétrica – “apagão” – em 13 dos 16 municípios no Estado, que já dura quatro dias.

Repudiamos a posição da empresa Isolux que, até o presente momento, não divulgou sequer um comunicado assumindo as responsabilidades pelo ocorrido.

O estado do Amapá entrou no Sistema Interligado Nacional – SIN – em 2015, através da linha de transmissão de 500 kv Tucuruí-Macapá-Manaus, o que permitiu a ligação de Amazonas, Amapá e oeste do Pará à usina hidrelétrica de Tucuruí.

O Coletivo Nacional dos Eletricitários – CNE, que congrega entidades representativas dos trabalhadores do setor elétrico nacional, informou que, em outubro, se reuniu com a Casa Civil da Presidência da República para reivindicar a construção de uma segunda casa de força na hidrelétrica Coaracy Nunes para reforçar o sistema do estado, com a adição de mais 220 megawatts à geração de elétrica do Amapá.

Em documento entregue a órgãos do governo federal, nesta sexta-feira (6/11/20),  o CNE destaca que o Estado é alvo de intensas descargas atmosféricas, apontadas como a provável causa do incêndio no transformador, mas observa que, segundo informações de trabalhadores da empresa Isolux, o segundo transformador estava em manutenção e o terceiro apresentou vazamento, o que causou a “tempestade” perfeita que desencadeou o “apagão”.

A carta do CNE alerta que a Aneel já havia impedido a Isolux de participar de leilões de transmissão por não cumprir compromissos assumidos com o governo e que, em 2016, retomou dois contratos de linhas de transmissão adquiridas em leilão pela empresa para construção em Rondônia e no Pará, também pelo descumprimento de regras como assinatura do contrato e depósito de garantias.

Cabe ressaltar que a Eletronorte, empresa estatal do Sistema Eletrobras, foi acionada para ajudar o restabelecimento da energia no Amapá, o que não seria possível se o governo levar adiante o plano de privatizar a Eletrobras. “Embora o setor elétrico esteja sujeito a intempéries climáticas, o que ocorre no Amapá só demonstra o equívoco de privatizar a Eletrobras e suas empresas, que no Estado é representado pela Eletronorte”, afirma a nota do CNE.

A CUT, CNU, FNU e Stiu-AP também prestam solidariedade ao povo do Amapá nesse momento de extrema dificuldade, sem energia elétrica, sem água e com um agravante ainda maior: em plena pandemia da Covid-19.

Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2020.