Os peixes mais consumidos no Amapá são também os mais contaminados por mercúrio

POR – WWF-BRASIL / NEO MONDO

Um novo estudo realizado no Amapá sugere que os hábitos alimentares das populações locais, que incluem a preferência por peixes carnívoros, está agravando a contaminação pelo mercúrio usado na mineração artesanal de ouro em pequena escala.  Todos os peixes analisados na pesquisa apresentaram níveis detectáveis ​​de mercúrio e 28,7% excederam o limiar de mercúrio da Organização Mundial da Saúde para consumo humano. Porém, quatro das sete espécies com as maiores concentrações de mercúrio estão entre as mais consumidas na região: o nível mais alto foi detectado em Boulengerella cuvieri (pirapucu), seguido por Cichla monoculus (tucunaré) e Hoplias aimara (traírão) – todas carnívoras. Como predadores, os peixes carnívoros bioacumulam grandes quantidades de mercúrio ao longo de seu ciclo de vida.

Realizado por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz (Ensp/Fiocruz), do WWF-Brasil, do IEPA – Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá e do Iepé-Instituto de Pesquisa e Formação Indígena, o estudo foi publicado na Revista Internacional de Pesquisa Ambiental e Saúde Pública. Seus resultados sugerem que a preferência local por espécies de peixes carnívoros apresenta um sério risco à saúde. (Leia a matéria completa aqui)

Operação Marraquexe – Morador de Macapá comandava uma rede de tráfico internacional de animais exóticos

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (30/7) a terceira fase da Operação Marraquexe*, para desarticular organização criminosa voltada para o tráfico internacional de animais silvestres, exóticos e em extinção, no Amapá.

Cerca de 40 policiais federais deram cumprimento a 5 mandados de prisão, sendo 3 mandados de prisão preventiva e 2 mandados de prisão temporária em Macapá/AP, no Rio de Janeiro/RJ e em São Paulo/SP, além de 10 mandados de busca e apreensão em Campo Grande/MS (1), Castelo/ES (1), Lavrinhas/SP (1), Macapá/AP (3), Pindamonhangaba/SP (1), Rio de Janeiro/RJ (2) e São Paulo/SP (1).

Durante a ação, foram localizados diversos animais, especialmente cobras. Com apoio dos órgãos ambientais de cada estado, foi dado o devido encaminhamento das espécies por parte da Polícia Federal.

Um dos alvos da Operação Marraquexe III foi preso em flagrante pela Polícia Ambiental do Estado de São Paulo, na noite de ontem (29/7), em Pindamonhangaba, por manter animais silvestres sem autorização. Na sua residência foram apreendidos cobras de diversas espécies, tartarugas, lagartos, aranhas, lacraias e escorpiões.

A ação é desdobramento da Operação Marraquexe deflagrada em maio de 2018, que identificou um homem que vendia répteis de espécies variadas, algumas oriundas da Venezuela e Índia, constantes na lista da Convenção de Washington sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e da Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES).

Durante as investigações, a Polícia Federal verificou que um morador de Macapá/AP (Patrick Modesto Gomes) comandava uma rede de tráfico internacional de animais exóticos, notadamente répteis, em conjunto com outros nacionais dos estados do Sudeste e Centro Oeste do Brasil e que a comercialização acontecia através de grupos formados em redes sociais com integrantes estrangeiros.

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de animais e receptação qualificada. Se condenados, as penas poderão chegar a 18 anos de reclusão, além do pagamento de multa.

* Marraquexe é uma cidade do centro-sudoeste de Marrocos famosa pela presença dos encantadores de serpentes.

(Fonte: Polícia Federal no Amapá)

Justiça manda Facebook remover fake news contra o filho do senador Randolfe

Hoje, quarta-feira (29), a Justiça do Amapá determinou que sejam excluídas da rede social Facebook publicações de fake news que atacam o filho do senador Randolfe Rodrigues (REDE). A rede social tem um prazo de 72 horas para o cumprimento. Em caso de descumprimento da sentença, o Facebook será penalizado com multa no valor de R$ 1.000,00 por dia.

A decisão foi proferida pela juíza Simone Moraes dos Santos, da 1a Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá, e além de ter a empresa Facebook como ré, confirma serem improcedentes e ofensivas à honra postagens realizadas por 7 perfis de usuários.

Propagação de fake news
Nas publicações, os usuários acusam de forma equivocada, sem qualquer tipo de confirmação, que o filho do senador, Gabriel Marti, supostamente seria proprietário de uma empresa de publicidade que estaria sendo paga indevidamente com recursos federais, destinados ao combate do novo coronavírus, no Amapá.

No processo, através de consulta pública ao site da Receita Federal, foi comprovado que a referida empresa tem natureza jurídica individual sem qualquer relação com Marti.

Tribunal de Justiça do Amapá adia para 17 de agosto o retorno das atividades presenciais

O retorno gradual das atividades presenciais do Tribunal de Justiça do Amapá, previsto para a próxima segunda-feira, 3, foi adiado para 17 agosto.
A decisão foi tomada hoje à tarde em reunião ordinária virtual conduzida pelo presidente João Lages.
O adiamento foi proposto pelo desembargador Carlos Tork, presidente do Comitê Estadual de Saúde do Judiciário (CES-JUS),  que compartilhou informações fornecidas pela Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS)  que demonstram um agravamento das internações de crianças nas últimas semanas, tendendo a repercutir em idosos devido às comorbidades. “As crianças são mais resistentes, mas a potencial exposição dos idosos é temerária”, ressaltou.

MPF suspende atividades de 17 sindicatos no Amapá

O MPF constatou indícios de fraude em pelo menos 17 sindicatos que teriam sido criados para controlar a Federação das Indústrias do Estado do Amapá (Fieap) com o objetivo de desviar recursos.

Na primeira  Operação Sindicus,  deflagrada em maio de 2019, foram suspensas as atividades de sete sindicatos e na Operação de hoje de outros dez.

Sindicatos com atividades suspensas na Operação Sindicus I:
Sindicato das Indústrias de Joalheria e Ourivesaria no Estado do Amapá (Sinjap)
Sindicato das Indústrias de Construção e Reparação Naval no Estado do Amapá (Sinav)
Sindicato das Indústrias de Mármore e Granito no Estado do Amapá (Sindmag)
Sindicato das Indústrias da Pesca no Estado do Amapá (Sindesp)
Sindicato das Indústrias de Extração de Óleos Vegetais e Animais no Estado do Pará e do Amapá (Sindeva)
Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do Amapá (Sinpat)
Sindicato das Indústrias de Papel e Celulose no Estado do Amapá (Sinpel)

Sindicatos com atividades suspensas na Operação Sindicus II:
Sindicato Estadual da Indústria do Vestuário do Estado do Amapá (Secieap)
Sindicato das Indústrias da Transformação e da Fabricação de Produtos Alimentícios do Estado do Amapá (Seiapac)
Sindicato das Indústrias da Transformação e da Impressão Gráfica no Estado do Amapá (Sigap)
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado do Amapá (Simeap)
Sindicato das Indústrias de Beneficiamento e Transformação de Vidros E Cristais Planos no Estado do Amapá (Sinbevidros)
Sindicato da Indústria de Cortinados e Estofados do Estado do Amapá (Sincor)
Sindicato das Indústrias de Mármores e Granitos no Estado do Amapá (Sindmag)
Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias e Fabricação de Conservas de Frutas, Legumes e Outros Vegetais (Sindical)
Sindicato das Indústrias de Mineração do Amapá Classe 1 – Metálicos e Não Metálicos (Sindimap)
Sindicato das Indústrias de Reparação de Veículos e Acessórios (Sinreap)

A organização criminosa que usa sindicatos falsos para controlar a Fieap

O alvo da Operação Sindicus II, deflagrada hoje pela Polícia Federal (PF) em Macapá, Mazagão e Santana,  foi uma organização criminosa responsável por constituir sindicatos falsos para controlar a Federação das Indústrias do Estado do Amapá (Fieap) com o objetivo de desviar recursos”, informou o Ministério Público Federal (MPF)

O MPF iniciou a investigação em 2017 quando descobriu que uma organização criminosa atuava na criação de sindicatos fantasmas para assumir a diretoria da Fieap, com fins eleitorais e particulares.
Mesmo com o MPF ter movido ações contra o grupo na Justiça Federal, a maracutaia não parou.  No ano passado, o MPF recebeu novas informações sobre a continuidade dos delitos. “Parte dos integrantes da organização criminosa que atuou entre 2013 e 2017 seguiu com os crimes se associando a pessoas que, à época, eram suas adversárias. As provas colhidas, até o momento, apontam para a existência de disputa interna entre grupos que visam controlar a diretoria da instituição”, informou o Ministério Público, ressaltando que a  criação dos sindicatos falsos vem permitindo a promoção dos interesses da organização criminosa, mesmo estando a Fieap sob intervenção da Confederação Nacional da Indústria há sete anos.

De acordo com o MPF até o momento, foram constatados indícios de fraudes em todos os sindicatos investigados. Alguns deles são controlados pelas mesmas famílias, e diversos integrantes não exercem a atividade econômica correspondente ao sindicato. Há, inclusive, casos de integrantes falecidos ou que sequer compõem quadro societário empresarial. Foi comprovado , ainda, que muitas das empresas pertencentes aos membros das diretorias dos sindicatos vinculados à atual gestão da Fieap não exercem atividade de indústria.

Operação Sindicus II – PF faz busca e apreensão em empresas e escritórios de advogados

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (24/7), a segunda fase da Operação Sindicus para desarticular organização criminosa que se valia de sindicatos de fachada para obtenção de vantagens, no estado do Amapá.
Na ação, resultante de trabalho em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), cerca de 32 policiais federais dão cumprimento a oito mandados de busca e apreensão em empresas e escritório de advocacia, nas cidades de Macapá/AP, Mazagão/AP e Santana/AP.
A Justiça ainda determinou o sequestro de bens e valores dos envolvidos no valor de R$ 400 mil e a suspensão de atividades de sindicato.
A operação é desdobramento da Operação Sindicus deflagrada em maio de 2019, que verificou um esquema criminoso que consistia na criação de sindicatos irregulares com o intuito de eleger um dos integrantes da organização para o cargo de presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amapá (FIEAP), visando, desta forma, a administração do patrimônio da federação e a apropriação das contribuições sindicais pagas pelos seus filiados.
A investigação criminal constatou que os autores, mesmo após terem sido denunciados pela prática dos crimes de peculato, falsidade ideológica e organização criminosa, continuaram a empreender esforços para manutenção do engenhoso esquema criminoso.

(Comunicação Social da Polícia Federal no Amapá)

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Davi Alcolumbre e ministro da Defesa vistoriam ações das Forças Armadas no Amapá

Nesta sexta-feira (24), com a comitiva do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, Davi Alcolumbre (Democratas-AP), acompanha em Macapá  as ações das Forças Armadas nas Operações Covid-19, de mitigação aos efeitos da pandemia do novo coronavírus, e Verde Brasil 2, de combate a ilícitos ambientais na Amazônia. O encontro será na 22ª Brigada de Infantaria de Selva.

Veja a agenda
10h – Chegada das autoridades.
10h10 – Reunião privada entre o ministro da Defesa, comandante CMN, presidente do Senado Federal e o governador do Amapá.
10h30 – Foto oficial das autoridades.
10h40 – Palestra aberta ao público no auditório da 22ª Brigada.
11h – Verificação do asfaltamento da Av. Mestre Júlio (Rua 30 de Outubro).
11h30 – Deslocamento e visita ao Hospital Universitário restrita às autoridades.
12h – Encerramento com atendimento à imprensa em frente ao HU.

Randolfe garante R$ 4,3 milhões para assistência social e criação de programa de segurança alimentar

Hoje (23) foram disponibilizados para a conta da Prefeitura de Macapá R$ 4,3 milhões através de emenda do senador Randolfe Rodrigues (REDE) destinadas a ações emergenciais de combate à Covid-19 na assistência social. O valor, somado ao que também foi destinado pelos deputados federais Acácio Favacho e Luiz Carlos, totaliza R$ 19,1 milhões para ações da área na capital amapaense.

Os recursos serão aplicados conforme definido pelo Conselho Municipal de Assistência Social. Ao todo, estarão sendo repassados 50 mil vales alimentação de R$ 150 por dois meses, que farão parte de um programa de Segurança Alimentar desenvolvido pelo Município.

Macapá é um dos 6 municípios que receberão emendas de Randolfe para garantir alimentação das populações mais vulneráveis, através do que o senador tem chamado de ação “Alimenta Amapá”. No município de Santana, segundo mais populoso do estado, Randolfe já destinou R$ 1,2 milhão para a segurança alimentar através do projeto Alimenta Santana, da prefeitura. “Na capital, o programa ‘Alimenta Macapá’ será criado”, explicou o parlamentar.

Além do vale alimentação, no período de 6 meses, os beneficiários das ações na capital receberão também mais 4,5 mil cestas básicas, 2 mil vales de gás, 1,5 mil kits para bebê e 40 vouchers de aluguéis sociais.

Serão destinados ainda R$ 280 mil para a aquisição de EPIs, R$ 750 mil para reforma do complexo Macapá Criança, R$ 250 mil para reforma do CEU das Artes e R$ 800 mil para cursos e ações com adolescentes em medida socioeducativa e liberdade assistida.

Para o senador Randolfe Rodrigues, o investimento público em assistência social durante a pandemia é uma necessidade ante as consequências econômicas da crise. “Estamos diante da maior crise dos últimos tempos, que não é somente sanitária, ela deixa sua marca na condição social das pessoas. O esforço de nosso mandato e da bancada visa amenizar os impactos que já são sentidos. Acompanharemos a aplicação desses recursos para que eles ajudem a dar o mínimo de dignidade para os que mais precisam nestes dias tão difíceis”, declarou o senador.

Fiscalização
O parlamentar informou ainda que enviará aos órgãos de controle (Ministério Público do Amapá, Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União) o pedido de acompanhamento da aplicação dos recursos.

(ASCOM/Senador Randolfe Rodrigues)