Caravana de alerta às ameaças fitossanitárias chega ao AP

Nesta terça-feira, 25/2, estará no Amapá a equipe da Caravana Embrapa de Alerta às Ameaças Fitossanitárias, com o objetivo de reforçar a importância da adoção do Manejo Integrado de Pragas (MIP) no controle da lagarta Helicoverpa armigera. No ano passado, esta praga causou perdas em torno de 20% na safra de grãos do Amapá. As apresentações dos pesquisadores da Caravana Embrapa acontecerão no auditório da Embrapa Amapá, no horário das 8h às 12h. As palestras são abertas a pesquisadores, estudantes, técnicos de extensão rural, produtores, comerciantes de produtos agropecuários e demais interessados no assunto. Além dos especialistas da Caravana Embrapa, também haverá uma palestra do analista da Embrapa Amapá, agrônomo Gustavo Castro, que vai apresentar um panorama da produção de grãos no Amapá, atualmente diversificada em milho, soja, feijão-caupi e arroz.

A Helicoverpa armigeraé uma lagarta que ataca principalmente as estruturas reprodutivas das plantas. É uma praga agressiva, que costuma estar posicionada nas flores e vagens e se multiplica rapidamente. No Brasil o primeiro estado a detectar a presença da lagarta foi Goiás, também houve registros de casos na Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, São Paulo e Paraná, em diversas culturas, como soja, algodão, milho, feijão comum, feijão-caupi, milheto, sorgo, café, tomate e em diversos tipos de hortaliças.

No Amapá, os primeiros registros da lagarta aconteceram na localidade do Maruanum II (município de Macapá/AP), em área de produtor, mas já foi detectada a presença da praga em outras localidades.

(Dulcivânia Freitas/Ascom-Embrapa)

Operação Azul apreende 28 embarcações

No período de 17 a 22 de fevereiro, a Capitania dos Portos do Amapá (CPAP) inspecionou 327 embarcações durante as ações de fiscalização do tráfego aquaviário empreendidas por ocasião da Operação Amazônia Azul. Desse total, 74 foram notificadas e outras 28 apreendidas.

As irregularidades encontradas compreendem desde a falta de documentação do proprietário/condutor até a ausência de equipamentos obrigatórios de segurança (coletes, boias salva-vidas e etc.) e de tripulantes.

De acordo com o Capitão dos Portos do Amapá, esses números expressam a dimensão do desafio a ser enfrentado pela Marinha do Brasil no seu propósito de garantir a segurança do tráfego aquaviário em nossos mares e águas interiores.
(Ascom)

Calamidade pública em Porto Velho

Calamidade Pública em Porto Velho deve ser decretada na segunda-feira
Joel Elias, especial para o blog

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Porto Velho (RO) — O prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB), deve decretar na  segunda-feira, 24, Estado de Calamidade Pública no município. A medida é por causa do aumento do nível do rio Madeira que subiu 20 centímetros nas últimas 24 horas, chegando a 18,20 metros acima do nível normal, às 9h15 deste sábado, 22.

Como a tendência é o volume de água subir ainda mais, com previsão de chegar a  18,50 metros a situação de calamidade pública é eminente no município. Em vários  locais na área urbana e, principalmente, nos distritos localizados no Baixo e Médio  Madeira, inúmeras casas estão com água até o teto. Nas últimas horas aumentou  também o número de famílias desabrigadas. Já são mais de 1,5 mil famílias vivendo  improvisadamente em abrigos.

Na sexta-feira, 21, o nível do rio atingiu pico de 18,01 metros às 18 horas, e começou a  aumentar a partir das 19 horas segundo os dados da Agência Nacional de Águas (ANA).  A área central de Porto Velho o impacto das cheia aumenta diariamente. Toda a região  nas proximidades do rio Madeira está inundada, mas pontos distantes até 800 metros.

Acre isolado
Por causa do aumento do nível do rio Madeira nas últimas horas, O Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), confirmou a interdição da BR 364, que liga  Porto Velho a Rio Branco (AC). Até que o nível do rio apresente uma vazante nos dois
trechos inundados da BR 364, tráfego de veículos permanecerá suspenso.
A interdição foi confirmada pelo superintendente do DNIT, em Porto Velho, Antônio Gurgel, depois que ele recebeu relatório informando que em pelo menos dois trechos,  a rodovia federal está tomada por uma lâmina de água de 60 cm. Além da água na
pista, há ainda a correnteza que aumenta ainda mais o risco de travessia na pista.
Sobrevoos estão sendo feitos na região em busca de se identificar rotas alternativas que possam ser usadas para o tráfego de veículos, e evitar um desabastecimento no  Acre.

Cheia do rio Madeira atinge nível de gravidade 2

Cheia do rio Madeira atinge nível de gravidade 2
Joel Elias, especial para o blog

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Porto Velho (RO) — Quarenta bombeiros da Força Nacional se integraram nesta sexta-feira, 21, à equipe da Defesa Civil que trabalha no auxílio às famílias atingidas pela cheia do rio Madeira, a maior desde a fundação da cidade de Porto Velho, que completa 100 anos em 2014. No início da manhã, o nível do rio chegou a 18,20 metros, uma elevação de 45 centímetros, em relação à cota medida no último sábado, 15.

Números repassados pela Sala de Gerenciamento de Crise, montada na sede do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), em Porto Velho, dão conta de que 1.336 famílias tiveram que ser retiradas de suas casas por causa da enchente na área urbana de Porto Velho e em outros 14 distritos da capital. São 958 famílias desalojadas e 378 desabrigadas.

Com a elevação do nível do rio, o coordenador da Defesa Civil estadual, coronel Liberato Ubirajara Caetano de Souza, comandante-geral do Corpo de Bombeiros de Rondônia, confirmou que a cheia do Madeira já  alcançou nível de gravidade 2, o último estágio antes de uma possível decretação de calamidade pública. No entanto, com base na última avaliação de danos realizada concluiu-se que ainda não há necessidade da decretação de calamidade pública.

Na capital, centenas de botijões de gás boiam sobre a água em virtude da cheia do Rio Madeira, que invadiu uma distribuidora, em Porto Velho. Esta é considerada a marca histórica do nível do rio, que chegou, nesta quinta-feira (20), a 17,93 metros, conforme o Corpo de Bombeiros.

Na última terça-feira, 18, a distribuidora afirmou que, caso o nível do rio continue subindo, o abastecimento em Rondônia e Acre pode ficar comprometido. De acordo com a Sala de Gerenciamento de Crise, 1.336 famílias foram retiradas de suas casas em Porto Velho (RO) e em 14 distritos da capital, sendo 958 desalojadas e 378 desabrigadas.

Os botijões estão amarrados no pátio da sede da distribuidora, que ficou tomada pela água. Equipes técnicas de Manaus trabalham em conjunto com colaboradores de Porto Velho para manter a distribuição com segurança. No entanto, por meio de um comunicado, a empresa destacou que o trabalho foi radicalmente prejudicado e aponta que a enchente pode paralisar as atividades.

Guajará-Mirim
No município de Guajará-Mirim, distante 300 quilômetros da capital, localizado na fronteira com a Bolívia, 100% das casas foram afetadas, totalizando 70 mil habitantes atingidos. A cidade continua isolada em razão do transbordamento do rio Araras, onde a travessia era possível a partir de uma ponte  que tem 30 anos e está submersa.
A Defesa Civil calcula que cada grupo familiar seja composto por cinco pessoas (casal e três filhos). “Com base nesse cálculo, estimamos que quase 7 mil  habitantes tenham sido diretamente afetadas nestas localidades”, disse o comandante do CB.
Ele informa que a prioridade neste momento é a assistência aos desabrigados e evitar o desabastecimento no Estado do Acre via BR 364. A rodovia está fechada para o tráfego durante a noite, por medida de segurança adotada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).
A maior preocupação é com o transporte de gás de cozinha e combustíveis, que só chegam ao Acre por via terrestre, e também depende de monitoramentos da travessia sobre o Rio Abunã (230 quilômetros de Porto Velho).

Gastronomia e música unindo Guiana e Amapá no carnaval

O I Encontro Musical e Gastronômico da Guiana e Amapá- Engulap inaugura em Macapá o intercâmbio entre as fronteiras regado a comida e música. O evento faz parte da programação do carnaval deste ano, visando a interação entre macapaenses e turistas da Guiana Francesa, que nesta época fazem a travessia para passar o feriado festivo na capital. Promovido pela Equinócio Produções em parceria com o Governo do Estado, o Engulap acontece dia 27 de fevereiro, quinta-feira, na Beira Rio, em frente à Casa do Artesão, a partir das 19h.

O Encontro foi pensado como instrumento de valorização e intercâmbio das culturas musicais e gastronômicas dos dois países, com apresentações artísticas e mostra e comercialização de comidas. Neste período, o Amapá registra um grande número de turistas estrangeiros, principalmente da Guiana, que aumentou devido a divulgação. Organizadores do carnaval disponibilizam intérpretes para facilitar a comunicação, e os empreendimentos turísticos, como restaurantes e hotéis, também se preparam para receber os visitantes.

“O carnaval no Amapá tem este apelo positivo, de promover uma festa singular, bela e emocionante, que é o carnaval no meio do mundo, que atrai turistas da Guiana. Temos que fortalecer este relacionamento e promover eventos que tenham este objetivo” explica Finéias Nelluty, da Equinócio Produções, realizadora do projeto Ponte Cultural. Estão confirmadas as apresentações de Banda Interson (Guiana Francesa), Muriella Buchert (Guiana Francesa), Grupo Afro Brasil (Amapá), Fineias Nelluty e convidados.

(Mariléia Maciel – Assessora de Comunicação)

CRTN ensina pacientes a usufruir de recursos naturais

O Centro de Referência em Tratamento Natural (CRTN) oferta um novo tratamento aos seus pacientes. Trata-se da Terapia de Remédios. O novo método trabalha o natural, ou seja, busca o que há no meio em que a pessoa vive, para utilizar no tratamento de suas doenças, evitando assim o uso de medicamentos industrializados. O tratamento é oferecido, uma vez por semana, aos pacientes que buscam, pela primeira vez, os serviços do CRTN.

Segundo a responsável pela terapia, a farmacêutica homeopata Juliane Cristina Esbizero, os pacientes aprendem a usufruir de recursos naturais, considerados simples, mas que apresentam eficácia.

“Aos pacientes que chegam ao Centro é apresentado os oitos remédios naturais: a hidroterapia, a helioterapia, o repouso, ar puro, atividades físicas, a trofoterapia, a temperança e a espiritualidade. Esses recursos estão à disposição de todos, e aqui no CRTN ensinamos os pacientes a usá-los como forma alternativa em seus tratamentos”, explica.

A profissional dá como exemplos o uso da Trofoterapia, que usa a alimentação como tratamento e a Temperança, que se refere aos aspectos do estilo de vida que fazem mal à saúde, seja comer em demasia, trabalhar demais ou em relação a qualquer outra coisa.

Além dessa nova terapia, os pacientes têm acesso aos tratamentos naturais de geoterapia, acupuntura, reflexologia auricular, reflexologia podal e massoterapia.

Somente no primeiro dia, 65 pacientes participaram da nova atividade. Raimundo Gil Torres, de 21 anos, é um desses pacientes e diz que ficou surpreso em ver os remédios caseiros, que eram usados por seus avós, sendo mostrado em uma terapia.

“Está sendo interessante, pois os profissionais visam mostrar os tratamentos que nossos avôs usavam. Eles [remédios] além de serem baratos são ótimos para muitas doenças”, comenta Raimundo.

O Centro já se prepara para atender a próxima turma que está sendo formada e que terá acesso à nova terapia na próxima quarta-feira, 26.

(Texto: Alieneu Pinheiro/Sesa)

Cheia do rio Madeira já é a maior da historia

Cheia do rio Madeira já é a maior da historia. Mais de mil famílias são atingidas
Joel Elias, especial para o blog

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 Porto Velho, RO ­ O nível do Rio Madeira em Rondônia chegou a 17,79 metros na manhã desta terça­feira, 18, de acordo com o chefe de operações da Coordenadoria Municipal da Defesa Civil da capital, Paulo Afonso. A marca é considerada histórica já que ultrapassa a maior já registrada em 1997 de 17,52 metros. O nível do Rio Madeira subiu 16 centímetros em menos de 12h.
A Defesa Civil afirma que mais de mil famílias foram atingidas pela cheia do rio entre desabrigadas e desalojadas.

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O governo do estado decretou estado de emergência em quatro cidades: Porto Velho, Santa Luzia, Guajará­Mirim e Rolim de Moura. O município já havia decretado estado emergência há três semanas na capital.
Há risco de famílias estarem isoladas, disse o comandante­geral do Corpo de Bombeiros de Rondônia, Lioberto Ubirajara Caetano de Souza. O trabalho se torna difícil por causa da grande extensão da bacia do Madeira, diz o comandante.

O ministro da Integração Nacional, Francisco José Teixeira, disse no sábado (15), durante visita ao estado, que poderá enviar a qualquer momento ajuda federal para o resgate de famílias atingidas.

Homens das Forças Armadas já estão ajudando no trabalho de resgate das vítimas das enchentes. O ministro falou sobre as condições das rodovias da região Amazônica em período chuvoso, mas não citou exatamente como a ajuda que a Defesa Civil Nacional fará ao estado de Rondônia. “Os recursos são liberados conforme a demanda apresentada pela Defesa Civil estadual, e estamos aqui exatamente para saber dessa demanda”, enfatizou Teixeira.

A Eletrobras Distribuição Rondônia deu início, na sexta­feira (14), ao desligamento emergencial de energia nas residências afetadas pelas cheias do Rio Madeira em Porto Velho, principalmente, nos bairros Baixa da União, Balsa, Triângulo, Nacional e São Sebastião II, os mais atingidos.

Em comunicado, a concessionária de energia no estado confirma que o fornecimento também já foi suspenso nas 5ª, 6ª e 7ª linhas da comunidade de Ribeirão, no município de Nova Mamoré. Diante de emergências o contato disponibilizado pela empresa é o 0800 647 0120.

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Na região central de Porto Velho, a mais afetada, além dos moradores, os prédios do Tribunal Regional Eleitoral e Justiça Federal começaram a ser evacuados por causa da invasão da água do rio. Na quinta­feira (13), moradores do Bairro Triângulo fizeram protesto afirmando que a ‘culpa’ da cheia do rio é das usinas construídas no Madeira (Jirau e Santo Antônio).

As ondas formadas pela força da correnteza (banzeiro) do Rio Madeira ficaram mais fortes a partir da abertura das comportas das usinas hidrelétricas Santo Antônio e Jirau, segundo a Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM). No entanto, apesar de muitos moradores das áreas alagadas culparem os dois empreendimentos pela cheia do rio, a CPRM diz que este é um fenômeno natural e está sendo monitorado diariamente. As duas usinas negam qualquer influência na cheia do rio.

Desabrigados
De acordo com Defesa Civil, quatro escolas estão atendendo as pessoas que não têm para onde ir.
O bispo da diocese de Porto Velho dom Moacyr Grechi determinou que todas as paróquias abram as portas para receber desabrigados. Um ginásio, na Zona Sul, está reservado e poderá receber famílias atingidas a qualquer momento.

Cidades isoladas
A BR­425 foi interditada na quarta­feira (12) por causa da invasão da água do Rio Mamoré, isolando os municípios de Guajará­Mirim e Nova Mamoré (distantes cerca de 300 quilômetros de Porto Velho) e os distritos de Vila Murtinho e Araras. A única ponte que dá acesso as cidades foi encoberta pela água. Nos dois municípios já faltam combustíveis e o abastecimento de água mineral e alimentos estão comprometidos.
O Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e o Exército ajudam as pessoas que precisam, como doentes em situação de risco, com o transporte para a capital através de helicópteros e aviões oficiais.
Por causa do isolamento, foi feito um desvio de cerca de 140 quilômetros até Guajará­ Mirim, mas, após a passagem de carretas de combustíveis, a estrada teve que ser limitada ao tráfego de carros pequenos.

Agora vai

Jardel Adailton Nunes finalmente foi nomeado ontem secretário de Estado da Saúde.
Se deixarem ele trabalhar do jeito que sabe em pouco tempo os problemas da área de saúde serão minimizados. Para isso é preciso que ele tenha liberdade para agir, liberdade para escolher sua equipe, sem deputados, apaniguados e outros dando pitaco, fazendo indicações, exigindo cargos, recomendando fornecedores.
E pelo que conheço do Jardel, sei que se tentarem fazê-lo de bibelô ele entrega o cargo.
Jardel é tido como um dos melhores gestores que já passou pela Sesa.
Ele foi secretário de saúde no governo de João Alberto Capiberibe e realmente fez a saúde pública funcionar.

Nota triste

Morreu na madrugada de hoje aos 89 anos, a matriarca da família Ramalho, dona Eleonor Ramalho de Oliveira, mãe do secretário de Estado do Planejamento do Governo do Amapá, José Ramalho Oliveira, e avó do vereador Allan Ramalho.

O corpo está sendo velado  na capela  Santa Rita (Rua Hamilton Silva entre  Mendonça Furtado e Presidente Vargas).  O sepultamento será amanhã, sábado,   às 10h, no Cemitério Nossa Senhora da Conceição.

eleonoraDona Eleonor em foto recente com o neto Allan Ramalho

Meus sentimentos aos meus amigos Zé e Allan e demais familiares