Sobe para 12 o número de mortos no naufrágio

Do portal ORM
Embarcação é colocada na margem para facilitar busca

Até o momento 12 mortes foram confirmadas e 46 sobreviveram

19/04/2013 – 17:10 – Pará

Policiais civis e militares, além de bombeiros do Pará, continuam o trabalho de resgate das vítimas do naufrágio com a embarcação ‘Leão do Norte’, no Rio Arari, no arquipélago do Marajó. Até às 17h de hoje (19), 12 corpos foram encontrados e 46 pessoas foram resgatadas com vida do local. De acordo com o soldado Uchôa, da Companhia de Polícia Fluvial, que trabalha no resgate, ainda não é possível precisar o número de vítimas do acidente. ‘Durante a tarde trabalhamos para trazer a embarcação para a margem do rio, para que agora possamos fazer com mais facilidade uma vistoria dentro da embarcação e saber se existe algum corpo preso lá dentro’, explicou. Até o momento, 46 pessoas foram resgatadas com vida, entre elas, nove estão internadas, sendo que uma, que se encontrava em estado mais grave, foi transferida para Belém com o auxílio do helicóptero do Grupamento Aéreo. Doze pessoas morreram no naufrágio. De acordo com o sargento Orivaldo Santos, comandante do destacamento da Policia Militar no município de Cachoeira do Arari, onde aconteceu o naufrágio, o acidente aconteceu na madrugada de hoje, quando a embarcação fazia a curva do Tujá, no rio Arari, que fica a três minutos de Cachoeira do Arari. ‘O barco estava fazendo a curva do Tujá e o comandante teria perdido o tempo da manobra e não conseguiu voltar, quando o barco ‘sentou’. Assim que fomos avisados do naufrágio, imediatamente chamamos reforços para nos auxiliar no resgate’, disse o sargento. Redação Portal ORM

Onze morrem e 46 são resgatados em naufrágio no Marajó

Do portal ORM

Iate ‘Leão do Norte’ naufragou por volta das 1h30 da madrugada desta sexta-feira

19/04/2013 – 13:15 – Pará
O naufrágio do Iate ‘Leão do Norte’, na foz do rio Arari, próximo ao município de Cachoeira do Arari, no Marajó, por volta das 1h30 da madrugada desta sexta-feira (19), já soma 11 mortes e 46 resgatados. Estima-se que o total de pessoas que estavam na embarcação era de cerca de 80, já que o mesmo deixou o porto da vila de Arari, na cidade de Chaves, com cerca de 60 passageiros e, antes de afundar, embarcou outras pessoas em mais quatro portos.

Trabalham nas buscas esquipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Capitania dos Portos e das polícias Fluvial, Militar e Civil, que levaram um aparato de ambulâncias, seis navios e dois helicópteros.

O sargento Orivaldo Santos, comandante do destacamento da PM, contou, em entrevista à Secom (Secretaria de Comunicação do Estado do Pará), como aconteceu o acidente:

‘Segundo as informações que colhemos, o barco estava fazendo a curva do Tujá e o comandante teria perdido o tempo da manobra e não conseguiu voltar, quando o barco ‘sentou’. Assim que fomos avisados do naufrágio, imediatamente chamamos reforços para nos auxiliar no resgate’, explicou.

Dos resgatados com vida, 44 pessoas eram passageiras e outras duas faziam parte da tripulação do Iate. A enfermeira do hospital municipal de Cachoeira do Arari, Marly Rodrigues, em entrevista à TV Liberal, contou como está o atendimento dos feridos e em qual situação eles estão chegando.

‘Tivemos a informação de que tem muita criança desaparecida. Muitas pessoas chegaram com óleo pelo corpo e o abdômen destendido. O hospital é pequeno, mas estamos tentando atender a todos. A cidade parou’, disse.

Porém, em relação aos mortos, o diretor do CPC (Centro de Perícias Científicas) Renato Chaves, Orlando Salgado, informou: ‘Um médico, um odonto-legista e um auxiliar foram deslocados para o município. O trabalho de perícia vai ser feito no necrotério da cidade e lá mesmo vamos liberar os corpos. Para garantir mais celeridade ao trabalho estamos levando material completo. Outra equipe está de prontidão em Belém para atender qualquer chamado, caso haja necessidade’, conclui.

Carlos Fellip (Portal ORM)

Hoje é Dia do Basta à Corrupção

Hoje, amanhã e depois de amanhã, acontece em todo Brasil mais uma edição do Dia do Basta à Corrupção. Este evento teve início em novembro de 2011, após a vergonhosa absolvição da deputada federal Jaqueline Roriz flagrada recebendo propina no Distrito Federal, e reuniu mais de 50 mil pessoas em Brasília. As mobilizações decorrentes deste dia dão continuidade ao calendário de ações nacionais que buscam despertar a sociedade na defesa de seus direito e contra todo tipo de corrupção.
No Amapá a atividade ocorrerá hoje, sexta-feira (19) e tem como principais bandeiras a luta contra a PEC 37, a PEC da Impunidade, o fim do foro privilegiado e o fim do voto secreto no parlamento. No plano local, as bandeiras são prioritariamente o imediato afastamento de Brahuna dos processos envolvendo seu amigo Moisés Souza, a cassação do mandato de Edinho Duarte e Moisés Souza e o afastamento definitivo de Júlio Miranda do TCE, além de se cobrar ainda a conclusão e o julgamento de todos os processos oriundos das operações da Polícia Federal ocorridas no Amapá, com a devida condenação dos culpados e a devolução de todo dinheiro roubado.
A ação está sendo construída exclusivamente por movimentos sociais independentes, pacíficos e apartidários. Toda sociedade é convidada a participar e não serão permitidos símbolos, bandeiras ou quaisquer elementos partidários. Sugere-se ainda que os participantes vistam roupas pretas ou brancas.
Amapá Contra a Corrupção
Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral
Movimento Mãos Limpas
Ong Transparência Amapá

MPF quer anulação de requerimentos para exploração mineral em terras indígenas

Em ação civil pública, o Ministério Público Federal no Amapá (MPF/AP) pede, em caráter de urgência, a anulação e o cancelamento de qualquer cadastro ou autorização – mesmo que de mero estudo minerário – para futura exploração em Terras Indígenas. O MPF/AP também quer que seja mantida a proibição de lavras garimpeira e minerária nessas áreas.
Para garantir o direito dos índios sobre as terras a eles pertencentes, a instituição quer que o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) anule mais de 500 processos requeridos para pesquisa e exploração de minério em Terras Indígenas do Amapá. A ação do MPF/AP também tem base no plano de vida dos índios, que reiteradamente manifestam que a exploração de minérios não faz parte do seu projeto coletivo.
Segundo levantamento do Instituto Sócio Ambiental (ISA), o interesse minerário está presente em quase 80% das terras das aldeias Wajãpi, Uaçá e Paru D’Este. O estudo aponta, ainda, que a região norte possui mais de 150 áreas indígenas sob interesse minerário.
Para o MPF/AP, o DNPM deveria ter anulado todos os processos minerários iniciados em Terras Indígenas antes de 1988, quando foi promulgada a Constituição Federal. Na autarquia há procedimentos com mais de 20 anos sem qualquer decisão, aguardando nova lei – o que viola o ordenamento jurídico.
Com a decisão favorável,  o MPF/AP espera que sejam anulados títulos minerários nominados e inominados emitidos pelo DNPM em Terras Indígenas. Dessa forma, a instituição pretende evitar a lesão e assegurar os direitos desses povos.

(Assessoria de Comunicação Social/Procuradoria da República no Amapá)

Médicos suspendem atendimento a planos de saúde no próximo dia 25

Da Agência Brasil

Brasília – Médicos em todo o país vão suspender o atendimento a pacientes com plano de saúde no próximo dia 25, quando será organizado o Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde. A mobilização ocorre pelo terceiro ano consecutivo e conta com o apoio do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenm).

Na data, estão previstos protestos em diversos estados contra o que a categoria chama de abusos praticados pelas operadoras na relação com médicos e com pacientes. O formato dos atos públicos (caminhadas, concentrações etc.) será definido em assembleias organizadas pelas comissões estaduais de honorários médicos, compostas pelas associações médicas, conselhos regionais de medicina, sindicatos médicos e sociedades estaduais de especialidades.

Entre os itens reivindicados pela categoria estão o reajuste de consultas e de procedimentos e o apoio ao Projeto de Lei 6.964/10, que trata da contratualização e da periodicidade de reajuste dos honorários pagos aos médicos.

A classe cobra ainda uma resposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre as propostas de cláusulas obrigatórias a serem inseridas nos contratos entre médicos e planos de saúde, apresentadas pelos médicos em abril do ano passado.

“Em caso de suspensão temporária de atendimentos eletivos, os pacientes serão atendidos em nova data, que será informada. O protesto não atinge os casos de urgência e emergência. Para eles, o atendimento está assegurado”, informou o CFM, por meio de nota.

Senado aprova projeto do Estatuto da Juventude

Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Quarenta por cento dos ingressos para espetáculos culturais e esportivos do país serão obrigatoriamente reservados para estudantes e jovens pobres. O benefício foi assegurado ontem (16) pelos senadores que aprovaram o Estatuto da Juventude. Eles conseguiram contornar as divergências que atrasavam a apreciação do texto que reúne um conjunto de direitos às pessoas entre 15 e 29 anos que vivem no país. O direito à meia-entrada, com uma reserva clara de lugares, era um dos pontos mais polêmicos da proposta.

“O fundamental do Estatuto da Juventude é que ele é uma declaração de direitos para a juventude brasileira e não pode ser aceita a restrição a esses direitos. Quero confiar que com a regulamentação [que deverá ser elaborada pelo governo para assegurar essa cota] não seja cedido 1 milímetro sequer”, disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), um dos relatores do projeto de lei complementar.

Os ingressos para eventos como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, que têm leis específicas, não estão enquadrados nas regras do estatuto e vão depender da decisão dos órgãos responsáveis como a Federação Internacional de Futebol (Fifa). Esse foi um dos maiores impasses suplantados pelos senadores nas negociações para a aprovação da proposta e das emendas apresentadas.

As novas regras também permitirão aos jovens que comprovarem renda familiar até dois salários mínimos direito a duas vagas gratuitas em ônibus interestaduais e mais dois lugares com desconto de 50%. “Obviamente que é um direito que estamos assegurando e o sistema de transporte vai se ajustar para garantir esse direito”, disse Randolfe.

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), que também foi relator da proposta, não será difícil garantir o cumprimento da regra. “A mesma redação eu coloquei no Estatuto do Idoso. Não deu problema, e a própria empresa assimilou [os custos]. E essa moçada vai fiscalizar e denunciar. [Quem não cumprir], vai pagar multas que são 100 vezes o valor das duas passagens”, declarou Paim.
O texto tramita há quase dez anos no Congresso Nacional. A primeira proposta foi aprovado na Câmara dos Deputados em outubro de 2011 e pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal, há dois meses.

O texto define outras garantias nas áreas de saúde, educação, trabalho, lazer, mobilidade e acesso à Justiça para mais de 70 milhões de brasileiros. Um dos pontos de consenso prevê a ampliação da oferta de bolsa de estudo em instituições privadas e financiamento estudantil. O projeto agora vai para a Câmara. Se aprovado pelos deputados, os benefícios previstos no documento ainda precisam ser regulamentados.

Segundo Angela Cristina Santos Guimarães, presidenta do Conselho Nacional de Juventude, a aprovação do texto marca um momento histórico para os jovens do país. “Vivemos décadas em que os jovens eram sequer levado em consideração pelo Estado brasileiro e a juventude é um segmento estratégico para o desenvolvimento do país. Tem direitos concretos garantidos aí”, disse.

Justiça derruba ascensão funcional dada no governo Barcellos. Servidores tem que voltar aos cargos de origem

Lembram da ascensão funcional na época do governo Barcellos? Passados mais de 20 anos esta ascensão foi por água abaixo e quem subiu, agora por decisão da justiça está descendo para o cargo original. Os servidores nessa situação fazem um apelo aos deputados e senadores: se unam, se mobilizem, não deixem que o servidor mais uma vez pague o pato.

O negócio é o seguinte: em 1991, o Governo do Estado do Amapá realizou processo seletivo interno de ascensão funcional para servidores do Território Federal do Amapá (Decreto nº 0109, de 15/07/91), do qual participaram 1489 servidores. Assim, por exemplo, servidor que ingressou no serviço público no quadro de agente administrativo, mas que depois fez faculdade, participou da ascensão e passou a ocupar o cargo de nível superior. Como é o caso de um economista que, entrou no serviço público como motorista, depois estudou, fez faculdade, graduou-se em economia e com a ascensão passsou a ocupar o cargo de economista.  Imagina agora ele voltar para o cargo de motorista que já nem existe.

Em dezembro de 1997, o Ministério Público Federal entrou com 18 ações (processos) na Justiça Federal pedindo a anulação da ascensão funcional e o retorno dos servidores aos cargos de origem. A decisão de 1ª instância acolheu o pedido do Ministério Público. Houve recurso para o Tribunal Regional Federal que manteve a decisão. Houve recursos para o Superior Tribunal de Justiça-STJ e para o Supremo Tribunal Federal-STF, mas estes tribunais não julgaram os recursos e a decisão se tornou definitiva – transitou em julgado. Assim, depois de mais de 20 anos da ascensão, os 18 processos, na medida em que são analisados no Superior Tribunal de Justiça, estão retornando para a Justiça Federal em Macapá para cumprir a decisão, ou seja, para os servidores retornarem aos cargos de origem.
Há cargos que nem existem mais na estrutura da Administração Federal, como motorista, servente, datilógrafo…

Sem entrar no mérito da decisão, é preocupante a situação de servidores que, há mais de 20 anos, exercem cargos com remuneração já ajustada ao seu orçamento doméstico e sua vida como um todo passem a receber uma remuneração bem menor da qual já estavam habituados, considerando-se que todos estão com idade avançada, às vésperas da aposentadoria, sem mais tempo de buscar outro emprego ou participar de concurso.  Isso afeta não só a economia doméstica, mas também o psicológico do servidor que tem de manter o sustento de sua família com salário reduzido.

E claro que essa situação vai, também, refletir na economia do Estado que, com a redução salarial, terá menos dinheiro circulando.
A situação é séria e merece a atenção dos governantes, políticos e sindicatos.

Ação do Ministério Público obriga o Estado a regularizar fornecimento de medicamentos

Do Portal do Ministério Público:

A Promotoria de Justiça da Cidadania e Defesa da Saúde de Macapá ingressou com Ação de Execução, no último de 26 de março, para obrigar o Estado do Amapá a regularizar o fornecimento de medicamentos, depois de inúmeras reclamações trazidas ao Ministério Público.
Em audiência realizada no último dia 12/04, a juíza Keila Utzig, da 5ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Macapá, impôs ao Estado do Amapá o prazo de 45 dias para que o abastecimento de medicamentos da rede Estadual de Saúde fosse regularizado, fixando multa diária de R$ 10.000,00 ao Estado e de R$ 1.000,00 à Secretária Estadual de Saúde.
O promotor de Justiça André Araújo esclareceu que “já havia sido feito um acordo judicial, no qual o Estado se comprometera a manter regularizado o abastecimento de medicamentos. Com o descumprimento do acordo, não restou alternativa senão o pedido de execução, diante das reclamações trazidas recentemente à Promotoria de Justiça”.
A decisão inclui o fornecimento de medicamentos para tratamento de câncer, conforme esclareceu o promotor.