Vamos ler poesia

Minha modesta estante está a sua disposição. Pode entrar, sem fazer cerimônia, pegue com afeto – como quem pega uma rosa – o livro que você quiser pra deixar seu fim de tarde mais bonito, mais leve, mais lírico. Pois, como diz meu amigo poeta Manoel Bispo, onde não há poesia a vida pesa como chumbo.

Cartas a Albert Camus

LETTRES À ALBERT C.
Evelyne Selles-Fischer

Une femme écrit des lettres fictives à Albert Camus, qu’elle n’aurait pas pu rencontrer mais qu’elle a toujours vénéré. Auraient-ils pu avoir une liaison ? Albert Camus, l’écrivain qu’on admire… et l’homme qu’on imagine.
Evelyne Sellés-Fischer est née en Algérie. Après ses études (lettres, violon, art dramatique), elle a abordé la comédie musicale : Big Bazar, Monte-Cristo (Michel Legrand), Les Misérables (Robert Hossein). Présentatrice d’un magazine sur Antenne 2 pendant 3 ans, elle est également critique de cinéma, télévision et théâtre (La revue des deux mondes, Réforme, Actualités des religions, actuellement Historia, Le Droit de Vivre (Licra) et la radio Fréquence protestante). Elle est soliste d’un groupe de gospel. Deux fois juré du Jury oecuménique au festival de Cannes, elle est Chevalier dans l’ordre des Arts et des Lettres.

88 pages • 12,5 euros• septembre 2018
EAN : 9782343156620

Relendo

Estou relendo “Retalhos e Linhas“, da poeta, cronista, contista e professora Deusa Ilário lançado em março de 2012.
Com prefácio do professor, músico e poeta Orivaldo Souza e capa de Ana Maria Barbosa e Márcio Wendel, o livro tem 284 páginas impregnadas de lirismo, ternura e amor.
Sou um pouco de flor, sou um pouco de pedra, sou relva e sou selva”, define-se a poeta.  Sobre Deusa, a professora Maria  José Costa da Silva – que assina a orelha do livro – diz: “Essa doce mulher é a própria poesia no corpo, na alma.” É verdade. Deusa é pura poesia, é maré cheia de versos, é chuva de lirismo.

Quem lê Retalhos e Linhas faz uma viagem em uma canoa. cujo remador tem habilidade, sensibilidade, carinho e desejo de sempre manter o remo no lugar certo, de modo que as águas que navegamos, enquanto leitores, estão sempre tranquilas. ternas como se tivessem, e estão cuidando de todas as vidas embarcada nesta canoa”, ressalta Orivaldo no prefácio.

 

Livro que recomendo

A poesia amapaense carrega uma singularidade: seus artífices têm mais que lápis e papel para escrevê-la, eles escrevem-na com os raios do Sol equatorial e com a chuva de prata que a Lua provoca no barro seco dos lagos e no leito do Rio Amazonas, que portentoso mata a sede e banha os poetas. E assim, eles, os poetas, marcam seus poemas com ações políticas, desconforto com o preestabelecido, sem perder a ternura, a sensibilidade e o arrojo da pororoca. Leão Moyses Zagury, um coração amapaense radicado no Rio de Janeiro, é um desses poetas que, ao perceber a força transformadora de um poema e vagando nas nuvens que se unem ao rio-mar, fez uso dos instrumentos que lhe ocupavam as mãos para exprimir a força de sua alma sonhadora com um mundo justo, alegre e agregador. O poeta busca novidade para um despertar contra a impunidade que “faz vítimas” e “derrama lágrimas inocentes”. É aí que se pode ver seu descontentamento com a política dos homens que se esquece dos menos aquinhoados. E lembra que os empréstimos ao homem concedidos hão de ser saldados, pois que somos “criaturas em crescimento espiritual”. Ao receber o convite de Leão para escrever o texto da contracapa de seu livro, senti um orgulho desmesurado varrer-me o coração, mas, ao mesmo tempo, senti o peso da responsabilidade. De qualquer sorte, o importante é a poesia de Leão, que posso afirmar ter em sua verve a compaixão dos espíritos iluminados e dignos da atenção de seus semelhantes. O livro de Leão vai além de um conjunto de poesias – é a dor, a alegria, a homenagem e a alma descritas em rimas construídas com sensibilidade e amor.
Ernâni Motta de Oliveira – Jornalista e amapaense

O livro foi lançado em 2015 e pode ser adquirido na Livraria Asabeça aqui

Ruínas da Consciência – o novo livro de Rodrigo Domit

No próximo sábado, 22/09, a partir das 16h, será realizado o lançamento do livro de poemas Ruínas da Consciência (Editora Patuá), no Patuscada – Livraria, bar & café, na Rua Luiz Murat, 40, Vila Madalena, São Paulo, SP.
Se você mora em outra cidade, estado ou país, pode adquirir o livro pelo site da editora: http://bit.ly/ruinasdaconsciencia

Fátuo
Rodrigo Domit

Cada amor
um barco à deriva

guiando-se
pelo brilho
de estrelas

que ninguém sabe

se ainda existem

Cabaré dos Bandidos

Escritor paraense Salomão Larêdo relança importante romance de crítica social: Cabaré dos Bandidos.
Publicado originalmente em 1989 como “Guamares: Cabaré dos Bandidos”, será relançado no dia 13 de setembro, na livraria Fox, em Belém, agora com o título invertido “Cabaré dos Bandidos: Guamares”

O Guamá é um bairro conhecido em Belém, no Pará, por apresentar problemas universais das periferias brasileiras: habitação precária, falta de saneamento básico, pouca infraestrutura de saúde, educação e transporte. Nesse microcosmo o escritor paraense Salomão Larêdo imergiu para escrever “Guamares: Cabaré dos Bandidos”, lançado originalmente em 1989, como uma crítica social. Agora, quase 30 anos depois, o título será relançado pela editora Empíreo, no dia 13 de setembro, às 17h, na livraria Fox, na capital paraense. A entrada é gratuita. Continue lendo

Promotora de Justiça Ivana Cei lança hoje seu livro sobre execução de TAC para melhorar a qualidade de vida

Livro relata experiência de execução de TAC para melhorar a qualidade de vida a partir do gerenciamento de resíduos sólidos

A obra “O município de Macapá e o Gerenciamento de Resíduos Sólidos – Termo de Ajustamento de Conduta” é resultado de uma pesquisa científica feita para a dissertação de Mestrado em Direito Ambiental e Políticas Públicas, da promotora de justiça Ivana Lucia Franco Cei, baseada na experiência do TAC do Resíduo Sólido. O livro será lançado nesta quarta-feira, 7, e também disponibilizado no mercado para quem tem interesse em se aprofundar no assunto que levou à transformação do antigo lixão à céu aberto em aterro sanitário, na comunidade de Ilha Redonda, Continue lendo