Joyce Cavalccante lança “Entre o ver e o imaginar” na Bienal

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joyce1Jornalista, romancista, contista, cronista e conferencista, Joyce Cavalccante é presidente da Rede de Escritoras Brasileiras (Rebra).
Já publicou onze livros individualmente e participa de dezenove coletâneas de contos com outros autores. Tem obras traduzidas para o inglês, sueco, francês, italiano, espanhol e holandês.
Contribui sistematicamente com a imprensa publicando contos, resenhas ou artigos, e já faz algum tempo, vem se dedicando a palestras sobre literatura feminina brasileira nas universidades do Brasil e do exterior.

Saiba mais sobre a escritora em  http://rebra.org/escritora/escritora_ptbr.php?id=1002

Marilina Leão na Bienal Internacional do Livro

“Dedilho as canções da alma  nas teclas do computador”
(Marilina Leão)

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Autora de várias obras, entre elas Com o Coração Aberto, Pelos Caminhos do viver, Colorindo a vidaEscalando Montanhas, Atravessando Pontes e Alamedas do Coração, a escritora  Marilina Baccarat de Almeida Leão, lança mais duas obras este ano: Andanças pela vida e Em busca dos Sonhos. O lançamento – chiquérrimo – será na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, dia 30 de agosto.
A consagrada escritora  – que também é professora de música clássica e canto erudito –  diz que  escrever é a necessidade de transbordar a alma de sentimentos e  repartir com as amigas esses sentimentos que vem da alma.

Marilina faz parte da Rede de Escritoras Brasileiras,  é minha amiga e muito me orgulho dessa amizade.

Leia no site da Rede de Escritoras Brasileiras (Rebra) algumas crônicas de Marilina clicando aqui

No mundo dos livros

mindlinEste é um dos livros que gosto muito. Nele Mindlin nos conta como começou sua biblioteca particular, fala dos sebos por onde andou, como conseguiu as obras mais raras e nos abre as portas de sua biblioteca interior. Em “No Mundo dos Livros”,  Mindlin expõe sua visão sobre a importância da leitura e sua análise dos clássicos que marcaram sua vida e nos mostra que o amor pelos livros e pela literatura nasce, cresce, se torna cada dia maior pelo exercício de escolher o que e como se lê e assim criando uma biblioteca interior, que é construída pela relação afetiva com autores, títulos, personagens.
Sua paixão pelos livros começa quando ele ainda era tão criança e nem sabia ler, mas vivia folheando os livros na biblioteca de seus pais fingindo lê-los (eu também fiz muito isso).
Nesta quarta-feira, com cara de quarta-feira de cinzas  devido a derrota – ainda inacreditável – do Brasil para a Alemanha, nada como um bom livro para se desligar da tristeza provocada pelo vexame da nossa tão amada seleção. Então resolvi  começar a reler “No Mundo dos Livros” e deixar o mundo da copa e  da pátria de chuteiras para 2018.
E você já leu? Que tal batermos um papo sobre esse livro, seu autor e o amor pelos livros e pela literatura?
Ainda não leu? Que tal lermos juntos?

Saudades do velho Hem

“Durante toda minha vida, olhei para as palavras como se as estivesse vendo pela primeira vez”
(Ernest Hemingway)

hem1Já contei pra vocês que sou apaixonada por Hemingway.
Pois bem, nesta tarde chuvosa e de céu cinzento em Macapá, sinto saudade dele.
Folheio um velho bloco de anotações que me diz que em 28 de outubro de 1954 Ernest Hemingway recebia o Nobel da Literatura por seu livro “O Velho e o Mar”, publicado dois anos antes.

hem2Meu objetivo é colocar no papel aquilo que vejo e o que penso da melhor maneira e do modo mais simples
(Ernest Hemingway)

Olho o “Velho e o Mar”, aqui diante de mim, na estante onde estão também “Por quem os sinos dobram”, “O sol também se levanta”, “Adeus às armas” (este foi o primeiro livro dele que li e daí começou minha paixão), “Paris é uma festa”, entre outros. Já li toda sua obra e tenho quase todos seus livros. Gosto do seu estilo, com frases curtas, parágrafos breves que nos dão a sensação de fotografias em movimento.

Fixo o olhar numa foto dele que guardo com todo carinho. Hem, sentado à beira de um rio, faz anotações à lápis num moleskine (eu também adoro fazer anotações em moleskine), e pergunto-lhe:
Meu velho e querido Hem, há quanto tempo não conversamos? Mais de um ano talvez. Que tal voltarmos a conversar hoje?

Numa outra foto,  Hem abre um  sorriso para mim.

hem3Então peço-lhe que me fale, mais uma vez, sobre a relação do homem com o mar. Me encante, de novo, com a história daquele velho pescador, corajoso como ele só, que passou meses no mar, com seus sonhos e pensamentos, lutando pela sobrevivência, falando sozinho, e sem perder, em momento algum a confiança na vida.
Ernest Hemingway, como sempre, aceita meu convite. Então, retiro da estante, com o cuidado de quem colhe uma rosa orvalhada , o livro O Velho e o Mar, obra na qual ele revela total amadurecimento literário e nos transmite uma bela mensagem de confiança na grandeza interior do ser humano.

Excelente leitura para começar a semana.

E você, querido leitor, qual livro está lendo nos intervalos dos jogos da Copa do Mundo?

Somos todos aprendizes de uma arte na qual ninguém é mestre
(Ernest Hemingway)

Um livro de poemas para celebrar o Dia da África

unnamedEn el marco de África Vive 2014, la iniciativa de Casa África para celebrar el Día de África (25 de mayo), Casa África acobe la presentación de este libro, Galaxias, un poemario de trece poetas de distintos países del Mundo, entre ellos tres africanos —Marruecos, Argelia y Senegal—, alguno de los cuales participaron en la pasada edición del Salón Internacional del Libro Africano (SILA 2013) así como varios españoles, algunos de ellos canarios, constituyendo una manifestación ciertamente novedosa que recoge literatura y arte de los países de nuestro entorno geográfico y cultural.

Según asegura Antonio Arroyo, este libro no pretende ser una antología de poemas, sino una coleción de micropoemarios que en principio nada tienen que ver unos con los otros, aunque sí que busca un mestizaje, una mezcla de esa materia que circula por las galaxias, se mezcla y choca provocando nuevos soles. No es un diálogo entre poetas pero sí una visión de diferentes formas de abordar la poesía.

El libro toma su título de un poema de Haroldo de Campos y en él participan seis españoles, un marroquí, un argelino, un senegalés, dos chilenos, una colombiana y una brasileña. Mestizaje enriquecedor que incluye la multisensorialidad sentimental de Abderrahman El Fathi; la desazón por lo temporal de Alejandra González Ortega; el corrosivo sarcasmo disidente de Fernando Sabido; un urbano latido existencial en Aquiles García; entrañabilidad emocional de cuadro de género en Beatriz Giovanna Ramírez; el nominalismo mitificador de Leo Lobos; la voz cuajada en desbordante caudal imaginativo de Antonio Arroyo; exhuberancia expresiva y doliente comunicación en Olga Luis; el paisajismo sensual de sonoro cromatismo en Roberto Cabrera; el amargo realismo y surrealismo del asombro explosivo en Amadou Lamine Sall; el minimalismo didáctico en Isa Guerra; la meditación testimonial de Farés Babouri y el vitalismo elegíaco de Sandra Santos.

Un grupo de poetas unidos en el arte de crear galaxias únicas mediante una particular apropiación del lenguaje que comulga con el lector que acepta y disfruta del desafío de acercarse a los versos.

(Leonardo Lobos Lagos-Gestor y Coordinador Cultural)

A ESCRITORA BRASILEIRA
sandraSandra Santos é a escritora brasileira que faz parte desta importante antologia. Ela é curadora e editora do Projeto de Incentivo à leitura Instante Estante, da Castelinho Edições, que publica e distribui livros, gratuitamente, em Pontos de Leitura, Bibliotecas Comunitárias, internet (através de e-books) e comunidade em geral (a intervenção urbana Instante Estante já distribuiu mais de 1.000 livros em várias capitais brasileiras). Mantém o Espaço Cultural Castelinho do Alto da Bronze – lenda urbana de Porto Alegre – onde acontecem, periodicamente, exposições de artes plásticas, fotografia, eventos de literatura e oficinas, com entrada franca. Mantém e coordena a “Casa Naîf” – atelier de passagem que visa auxiliar e incentivar a produção artística de pintores primitivistas do interior do estado, do país e da América Latina. Sandra é autora dos livros Crônicas de Minha Cidade e Uiara. Tem contos e poesias publicados em revistas literárias no México, Canadá, Chile e Itália e  várias antologias.

Marilina Leão lança novo livro dia 9 em Londrina

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marilina“Escrever, para mim,é a necessidade de transbordar a alma de sentimentos, que nos obrigam a repartir com as amigas esses sentimentos que vem da alma”, diz Marilina.
Com vários livros publicados (“Com o Coração Aberto”- “Pelos Caminhos do viver” – “Colorindo a vida” – “Escalando Montanhas” – ” Atravessando Pontes”) Marilina é também apaixonada por música, inclusive foi professora de música clássica e canto erudito. “Agora dedilho as canções da alma, nas teclas do computador, transformando-as em palavras escritas e não tocadas ou cantadas.”

Leia no site da Rede de Escritoras Brasileiras (Rebra) algumas crônicas de Marilina clicando aqui