Novo livro de Gian Danton explica o fenômeno dos psicopatas

Psicopatas estão em todos os lugares: nas empresas, na política, nos filmes, nos seriados, nos quadrinhos. Você provavelmente conhece um psicopata. E ele é a pessoa que você menos desconfia. Explicar esse fenômeno é o objetivo do livro Psicopatas na vida real e na ficção, escrito por Gian Danton e Jefferson Nunes.

A obra será dividida em três capítulos. No primeiro, uma mente perversa, é explicado como surgiu o termo psicopata e o que significa a psicopatia, as características mais visíveis e a diferença entre psicopata e psicótico.  No segundo capítulo, são apresentados exemplos reais de psicopatas assassinos. O terceiro capítulo se debruça sobre o fenômeno na cultura pop. São mostrados exemplos de psicopatas na música, nos quadrinhos, no cinema e nos seriados.

O livro terá 200 páginas ricamente ilustradas e está financiamento coletivo no Catarse.  Para apoiar o projeto, clique em: https://www.catarse.me/psicopatas_na_vida_real_e_na_ficcao_9e59.

Resenha crítica do livro Paisagem Antiga

Resenha crítica do livro Paisagem Antiga
Por Fernando Canto

Alcinéa Cavalcante é, hoje, a herdeira abençoada de uma geração de poetas amapaenses do início do Território Federal do Amapá que conseguiram expressar seus sentimentos telúricos e representar um modelo de criações modernistas no contexto amazônico. No meio desses poetas estavam seu pai Alcy Araújo junto com Álvaro da Cunha, Ivo Torres, Aluísio Cunha e Arthur Nery Marinho, que chegaram a publicar revistas, livros e a antologia “Modernos Poetas do Amapá”, em 1960.

Antes da autora, porém, outros vates publicaram trabalhos modernistas, como foi o caso de Isnard Brandão de Lima Filho, Raimundevandro Salvador, Ronaldo Bandeira, Nazaré Trindade, Sílvio Leopoldo (estes já falecidos), Graça Viana, Manoel Bispo e Carlos Nilson. Todavia, o atingir de sua modernidade se dá pela forma diferenciada que busca a simplicidade na extensão de sua memória, o que a torna uma poeta, uma prosadora de notável labor – observando a relação com os poetas antecedentes que deram uma nova feição à construção poética local, ainda que com um atraso de um pouco mais de 20 anos, desde o Movimento Modernista de Movimento Modernista de 1922.

No seu caminhar literário Alcinéa Cavalcante usa a imaginação e a memória e aborda a paisagem como um símbolo identitário iniludível que põe à mesa suas observações de mundo (real) e transforma signos e marcas (e por que não cicatrizes?) em expressões linguísticas, pois o que se segue, tanto nos poemas como nas crônicas são as retenções memoriais retratadas pelo seu olhar sensível e trabalhadas literariamente. E a paisagem é tudo diante dos sentidos: é a beleza do horizonte, o fazer do homem e da mulher, os gestos, os cheiros, os sons, o gosto… enfim, a cultura humana subjacente e primorosa, capturada pelos artistas, estes que exercem o ofício de construir figuras por metáforas, para dotar sua arte de maior valor artístico e interpretativo, além do invólucro que muitas vezes cerceia o entendimento.

No caso do livro aqui abordado, sua literariedade é madura e enfática e surge agora renovada e simples como na fase do cubismo de Picasso, que o fez refletir, já idoso, sobre o discernimento de pintar como uma criança, após tantos anos de rebuscamento e de experiências. Por isso é também comunicativa e significante. Seu prefaciador, o poeta Paulo Tarso Barros, foi feliz ao afirmar que “Parece que sua mão de poeta e mente treinada nos textos claros, objetivos e sintéticos do jornalismo, ao juntar a alquimia verbal que o seu estilo poético e inato tão bem o demonstra, surgem imagens plenas de ternura, sensibilidade e aquela saudade e nostalgia dos tempos da infância que ficou cristalizado na [sua] memória poética[…]”. Esse trecho reforça formidavelmente o que escrevi acima.

“Paisagem Antiga”, é, então, o testemunho de uma cidade em mudança, um impulso que se transforma em sentimentos de angústia e melancolia em contraste com a beleza e a alegria narradas e do profundo amor presente e carimbado em muitos textos do livro que evocam eventos memoriais. O trabalho da autora também traz e distribui tempestuosidades e temperanças. Porém, é mais motor que âncora pois se impulsiona de moto próprio no rio caudaloso e se instaura na literatura renascida e vigorosa sob o céu do equador, porque somente a revelação cósmica dessa atividade criadora, desse entusiasmo criativo confere seriedade à sua dimensão artística. Nela, o vivido, o lembrado, o esquecido, o silenciado e outras formas de interpretação de mundo – reais ou irreais – podem ser escritos e assim dotar a arte literária de um caráter maior e mais humano.

Antologia poética “A beleza de ser negro”

Será lançada na próxima segunda-feira, 28, a antologia poética “A Beleza de Ser Negro”, organizada pelo professor, poeta e escritor Ivaldo Souza. O lançamento será às 19h na escola José Bonifácio, no quilombo do Curiaú.
A obra traz uma rica seleção poética com composições de vinte autores que fazem da poesia um veículo para ajudar a vencer o preconceito étnico-racial.

“Esta antologia tem como propósito promover a autoestima do negro através da arte poética, favorecendo assim, seus esquemas mentais e contribuindo para a internalização de  suas subjetividades, e a poesia é uma forma simples e prazerosa de ajudar nas construções da subjetividade  do ser humano, assim, posso afirmar que as palavras são armas poderosas capazes de mudar nossas ações, nossos esquemas mentais, nossa autoestima e nossas emoções subjetivas”, diz o idealizador e organizador  Ivaldo Sousa.

“De  acordo com a lei,  11.645/08, todas as escolas devem recontar a história da população negra e mostrar o verdadeiro potencial, a verdadeira capacidade que temos em desenvolver nosso cognitivo, partindo desse pressuposto, selecionamos poemas que pudessem expressar toda a grandiosidade de ser negro”, ressalta Ivaldo.

Depois do lançamento, haverá em outras datas noites de autógrafos e doação de exemplares a algumas escolas.

Cocadas ao Sol, o novo livro de Júlio Miragaia

A obra, intitulada “Cocadas ao sol”, reúne 33 poemas e 3 contos do autor que abordam entre os temas questões sociais como a fome, a pobreza e dramas de meninos de rua em Macapá.

Segundo o autor, há além das questões sociais, outras temáticas na coletânea particular de textos em verso e prosa.

Júlio explica também que há experiências reais no livro, extraídas e adaptadas do trabalho como jornalista e também do cotidiano.

“Esse tipo de coisa, ver crianças com fome, choca e indigna. A literatura, nesse caso, é espelho dos dramas sociais”, comentou o escritor.

O livro conta com prefácio do escritor Paulo Tarso Barros, da Academia Amapaense de Letras, e posfácio do jornalista e escritor paraense Adriano Abbade.

No projeto gráfico, a diagramação é de Olívia Ferreira e ilustrações de Roberto Vanderley.

O livro será lançado em um sarau-live, a partir das 17h, na Livraria Public, no Shopping Vila Nova, Centro de Macapá. A programação obedecerá as normas sanitárias e estará sujeita a ajustes, segundo a situação epidemiológica e determinação das autoridades.

A obra será vendida ao preço de R$ 25 e o lucro será revertido para instituições que cuidam de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

Sobre o autor
Júlio Ricardo Araújo, o Júlio Miragaia, tem 36 anos. Natural de Belém (PA),  passou os últimos anos entre a terra natal e Macapá (AP), onde hoje mora.

É jornalista, pós-graduando em gestão e docência no ensino superior, e autor do livro de poemas “O estrangeiro de pedras e ventos” (2014, Multifoco-RJ).

Começou a publicar em 2005 poemas, contos, resenhas e crônicas no blog pessoal “O desuniverso do jovem messias”. Foi editor e articulista no Portal Selesnafes.com e, atualmente, tem postado algumas de suas produções literárias no Blog De Rocha.

Foi vencedor do Prêmio Literário Isnard Lima Filho, no concurso literário “Macapá com todas as letras” na categoria crônica (2006). No concurso, promovido à época pela Biblioteca Pública Elcy Lacerda e Prefeitura Municipal de Macapá, o texto premiado foi “A Banda”, registro sobre o bloco da Terça-feira Gorda de Carnaval em Macapá.

(Texto: assessoria de comunicação do escritor – Fotos: Lee Amil)

Poeta Thiago Soeiro e a poesia que salva vidas – Livro será lançado sexta-feira

“escorre a água salgada
vinda de mim
percorre minhas dores
minhas saudades inacabadas
e eu que não vim do mar
achei um dentro de mim
(Thiago Soeiro)

A poesia salva vidas, não há dúvidas, principalmente quando esta poesia nasce da sensibilidade do poeta Thiago Soeiro, que na próxima sexta-feira, 11, às 20h30, lança seu primeiro livro de poemas: Salva-Vidas (Ed. Scortecci, 2021) em live no instagram da Duas Telas Produções (@duastelasproducoesap).

São 36 poemas molhados de ternura, saudade e  amor, escritos a partir de 2013.
De leitura leve, o autor conversa com a poesia cotidiana e expõe a relação afetiva que tem com o mar e o rio.

“Quando a gente segura um choro
é como se segurasse o mar inteiro
e é tão difícil segurar o mar”

Para o Thiago – que escreve desde muito jovem – , o livro é a concretização de um sonho. “’Salva-vidas’ fala muito de mim como poeta e como pessoa, e carrega muitos sentimentos bonitos construidos nestes anos que me dedico à literatura”, descreveu.
Ele se dedica à literatura há muitos anos. Em 2009  criou um blog onde publicava poemas e cartas de amor. É o “Amor Cafona” – que ainda está no ar. Mas não assinava suas poesias e cartas. O blog era bastante acessado e todos queriam saber quem era o autor daquelas doces e ternas palavras, mas ele nada dizia.  Perguntei pra ele o motivo. Respondeu: “Eu tinha muita insegurança de me mostrar escritor. Porque não achava  bom, mas hoje entendo que foi um ótimo começo e que devo me orgulhar dele”.

Thiago conta que sempre foi muito tímido e levou um tempo até se soltar. Verdade. A primeira vez que Thiago pisou no Pano da Poesia, no Movimento Poesia na Boca da Noite, era de uma timidez tamanha. Incentivado pelo grupo, abriu um caderno e leu um poema, apenas um. Foi aplaudido pelo grupo e nas semanas seguintes foi se soltando e mostrando todo seu lirismo e declamando de forma invejável. “Dizer poesia me ajudou muito a ter coragem de ser poeta“, diz.

“Tenho sentido o peso da poesia
a carga da palavra
que pulsa viva no meio de mim”

Entre centenas de poemas selecionou 36 para seu livro de estreia. Ele escreve desde a adolescência vivida em Monte Dourado, mas ressalta que foi em Macapá  que descobriu  o mundo literário e se descobriu como poeta. E gosta de contar que começar no blog Amor Cafona fazendo cartas de amor foi um ótimo exercício de amadurecimento da escrita, até chegar no poema que hoje apresenta no livro Salva-Vidas.Seus poemas, mesmo os que não estão no livro, são conhecidos e recitados não só no Amapá, mas também em outros estados. Ele já participou de festas literárias no Rio de Janeiro, Bahia e Alagoas, dentre outros estados. Tem poemas publicados em algumas antologias, como a Poesia na Boca da Noite, lançada numa das mais badaladas bienais do mundo: a Bienal Internacional do Livro de SP, em 2012. Suas poesias  integraram a exposição “Poesia Agora”, do Museu da Língua Portuguesa em 2015. Um orgulho para o Amapá.

Participou ativamente do Movimento Poesia na Boca da Noite – que declamava e espalhava poesia pelas praças e ruas de Macapá – e do grupo “Poema de Quinta”, que reunia jovens no entorno da Fortaleza de São José toda quinta-feira para ler, dizer, declamar e comentar poesia.
Fundou o grupo lítero-musical “Poetas Azuis”, que fez grande sucesso.

“o poema se esconde
em notícias cansadas
nas páginas velhas de um jornal
fugiu de mim por semanas
agora aparece tímido na coluna social”

Jornalista por formação, Thiago Soeiro aproveita as horas vagas para escrever poesia. Enquanto está envolvido com a notícia durante o dia anota frases, nomes de poemas e ideias para desenvolver a poesia quando a madrugada chega e está desligado dos noticiários.  “Eu gosto muito de escrever no silêncio na madrugada. A maioria dos poemas nasceram assim, mas muitas ideias nasceram andando de ônibus ou viajando”, conta.

O livro “Salva-vidas” foi publicado através da Lei Aldir Blanc, por meio do edital Carlos Lima “Seu Portuga”, da Secretaria de Estado da Cultura do Amapá (Secult), com realização de Duas Telas Produções. Pode ser adquirido pelo valor de R$ 25, com o próprio autor, através do número (96) 98140-4994 ou pelo Instagram @tgsoeiro.

(Alcinéa Cavalcante)

Morte no Araguari – Excelente livro de estreia de Yagho Bentes

Morte no Araguari é um romance policial muito bem escrito que retrata um casal, Luiz e Alice, que tem o relacionamento abalado por uma tragédia. Essa tragédia leva a traições, vinganças e mortes, tudo isso tendo o rio Araguari como cenário principal.
Prende a atenção do leitor a busca do delegado Heitor pelo assassino. Todas as provas que ele colhe levam em direção a um suspeito, mas algumas reviravoltas surgem mostrando que as coisas não são tão simples quanto parecem e que muitas outras pessoas podem estar envolvidas no crime.
O livro em geral fala sobre como as pessoas lidam com grandes perdas, com traições e de como lutam para reconstruir suas vidas.

Esse é o primeiro livro do advogado Yagho Bentes, 28 anos,  que desenvolveu o hábito de ler e escrever ainda na pré-adolescência. Costumava escrever em diários pequenos contos, anotações, observações. Aos 14 anos, ao ler “Assassinato na Academia Brasileira de Letras”, de Jô Soares, nasceu a vontade de escrever um romance.  “Desde esse dia eu tentei criar algo que pudesse compor um livro, mas levaram alguns anos até que eu iniciasse algo de forma concreta.” Finalmente o dia chegou, o livro está aí e Yagho sente  um misto de felicidade com ansiedade. “É a concretização de um sonho de anos, fruto de muito trabalho, é uma verdadeira realização. Ao mesmo tempo, uma grande ansiedade pela reação do público leitor. Fica uma grande expectativa para que leiam, gostem e indiquem. A indicação entre leitores é fundamental para a divulgação de um escritor iniciante. Espero que todos gostem o suficiente do livro a ponto de desejarem indicar aos amigos”, diz.

Quem já leu a obra de Yagho o define como escritor de suspense, mistério, realista, de um estilo irônico, cínico, cômico, incisivo, dramático. Ele busca chocar ao mesmo tempo em que pode fazer rir entre uma linha e outra.

Advogado, casado, pai de uma linda bebê de três meses, quando não está trabalhando ou paparicando a esposa e filha, vai para o computador escrever contos e dar sequência a outros dois romances que pretende concluir em breve. Um deles é sobre  pessoas que não se identificam com a raça humana e sentem que são alguma outra raça animal: um cachorro, um gato, um lagarto, preso num corpo humano. A história vai retratar o assassinato de uma pessoa que foi reconhecida pela justiça como um cachorro e de como seu assassino deve ser julgado. O outro é inspirado no “caso Konishi”, crime brutal que aconteceu em Macapá em 2010.

Tento escrever todos os dias, de preferência no final da tarde que é quando tenho tempo livre. Trabalho as minhas histórias direto no computador, mas costumo fazer notas no papel e até mesmo no celular se não tiver papel e caneta por perto. Às vezes, quando estou dirigindo e alguma ideia surge, faço anotações em áudio mesmo, o importante é sempre tomar nota. As notas podem ser importantes depois. Não é seguro confiar na memória.”

Quando o assunto é leitura ele destaca que gosta muito de ler contos, literatura policial, aventuras, dramas. “Meus livros favoritos estão sempre mudando na medida em que vou lendo livros novos, mas tenho um carinho especial pelo Assassinato na Academia Brasileira de Letras, do Jô Soares, por ter me introduzido no gênero policial, também gosto muito de Antes do Baile Verde, coletânea de contos da Lygia Fagundes Telles e Dom Casmurro, do Machado de Assis”, revela.
Quando pergunto quais  escritores lhe servem de inspiração, ele lista Machado, Lygia Fagundes Telles, Harlan Coben, Raphael Montes, Joël Dicker, Agatha Christie, Arthur Conan Doyle… e acrescenta que  é influenciado também pelos contemporâneos Harlan Coben e Raphael Montes e  pelos clássicos Machado de Assis e  sua musa inspiradora Lygia Fagundes Telles. “Ela é minha escritora favorita, sem dúvidas”, ressalta.

Como adquirir o livro Morte no Araguari
Diretamente com o autor, mandando uma mensagem no seu Instagram @yagho.marshel ou na Amazon, Americanas e Submarino. O livro também está disponível no formato digital para quem prefira o Kindle.

(Alcinéa Cavalcante)

Assessora de encrenca

Gosto muito desse livro por isso volta e meia releio.
Lançado em 2006, com prefácio de Caetano Veloso, a jornalista e produtora cultural Gilda Mattoso, viúva de Vinicius de Moraes, conta  histórias interessantes – e algumas hilárias – dos maiores nomes da música popular brasileira.
Gilda foi assessora de imprensa da Polygram e quando saiu de lá montou sua própria empresa de comunicação a pedido, inclusive, dos artistas que já estavam acostumados com seu excelente trabalho de intermediação com a imprensa.
E assim ela acompanhou, em turnês pelo exterior, nada menos que Caetano, Gil, Betânia, Djavan, Tom Jobin, Milton Nascimento, Wagner Tiso, Elis Regina, Renato Russo, entre outros tão famosos quanto estes.

No primeiro capítulo ela fala de seu namoro e casamento com Vinicius de Moraes. Um casamento que só acabou com a morte dele. “De todas as inúmeras atividades e profissões que Vinicius exerceu, a diplomacia foi, para ele, a menos importante. Aliás, acho que com sua música ele fez mais pelo Brasil do que muitos diplomatas juntos”, conta Gilda. Ela conta também que ele não gostava que o chamassem de “poetinha”.

Deixa eu abrir um parêntese aqui
(Eu sempre comento com meus confrades poetas, escritores e jornalistas sobre isso (porque li algumas entrevistas onde ele falava que não gostava, que esse apelido tinha um tom pejorativo) mas até hoje muita gente continua referindo-se a ele como “poetinha” achando que está fazendo um elogio. Né? Aqui no Amapá fico muito incomodada quando referem-se ao Osmar Junior como “poetinha”. Osmar é um grande poeta, letrista, compositor, cronista. Imagino que ele também não goste desse diminutivo.)

Mas… voltando ao livro. O último capítulo ela reservou à família.

E entre o primeiro e o último ela relata os shows que acompanhou, as viagens que fez com os maiores cantores e músicos brasileiros, fala da personalidade deles, conta curiosidades sobre eles, seus hábitos e costumes, os bastidores do showbizz… enfim, para quem quer conhecer um pouco mais desses artistas (além da música) eu recomendo a leitura. E é uma leitura leve, gostosa,daquelas que realmente dá grande prazer. Excelente para um fim de semana.

Ah, ia esquecendo: o livro traz muitas fotos.

“Para os que, como eu, tem tido a sorte de conviver com ela (Gilda), esse registro traz lembranças das cenas vividas ou das conversas compartilhadas. Para os que não privam de sua intimidade, o livro certamente será como uma série de conversas com alguém que viveu histórias engraçadas ou tocantes com personagens especiais, e que sabe contar essas histórias” (Caetano Veloso)

Retalhos e Linhas

Há nove anos, no dia 9 de março de 2012, a poeta, cronista, contista e professora Deusa Ilário lançou seu segundo livro de poemas e crônicas “Retalhos e Linhas“. Com prefácio do professor, músico e poeta Orivaldo Souza e capa de Ana Maria Barbosa e Márcio Wendel, o livro tem 284 páginas impregnadas de lirismo, ternura e amor.
Sou um pouco de flor, sou um pouco de pedra, sou relva e sou selva”, define-se a poeta.  Sobre Deusa, a professora Maria  José Costa da Silva – que assina a orelha do livro – diz: “Essa doce mulher é a própria poesia no corpo, na alma.” É verdade. Deusa é pura poesia, é maré cheia de versos, é chuva de lirismo.

Quem ler Retalhos e Linhas faz uma viagem em uma canoa. cujo remador tem habilidade, sensibilidade, carinho e desejo de sempre manter o remo no lugar certo, de modo que as águas que navegamos, enquanto leitores, estão sempre tranquilas. ternas como se tivessem, e estão cuidando de todas as vidas embarcada nesta canoa”, ressalta Orivaldo no prefácio.

A árvore que dá os melhores frutos

Hoje pendurei livros na árvore. Quem gosta de ler é só passar e apanhar o fruto que mais lhe agradar.
É meu presente de Natal para gosta de poesias, contos, crônicas de autores amapaenses.

Veja mais vídeos e fotos abaixo