Novos semáforos e campanha educativa

Na manhã desta segunda-feira, 22 de setembro, Dia Mundial sem Carro, a Prefeitura de Macapá ativou mais um dos novos cruzamentos semafóricos da capital e, em comemoração à data, lançou os personagens Super Faixa e Mãozinha, que irão trabalhar para sensibilizar os condutores de veículos quanto ao respeito pela sinalização de trânsito e pelo pedestre.

“Nossa meta é o respeito e a proteção dos pedestres com a instalação destes 58 novos conjuntos semafóricos, além de organizar o trânsito. Mas não basta apenas sinalizar, temos que criar mecanismos que contribuam com a educação no trânsito e, para isso, lançamos o Super Faixa e o Mãozinha”, disse a diretora-presidente da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac), Cristina Baddini.

faixa2Dos 58 cruzamentos semafóricos que serão instalados até o fim do ano, 5 já estão em funcionamento nos cruzamentos: Rua Manoel Eudóxio com a Avenida Mendonça Furtado; Avenida Ernestino Borges com a Rua Jovino Dinoá; Avenida Marcílio Dias com a Rua Leopoldo Machado; Avenida Pedro Américo com a Rua São José e a Avenida Padre Júlio com a Rua Manoel Eudóxio.
Para esta terça-feira, 23, está programada a ativação do semáforo da Avenida FAB com a Rua Manoel Eudóxio.

(Texto e fotos: Patrícia Leal/Asscom CTMac)

Arrastão, arrastão, arrastão

Macapá virou a cidade do arrastão.
É arrastão na orla, nas praças, nos bares, nas paradas de ônibus e dentro de ônibus.
Não se pode caminhar, correr ou praticar qualquer outro exercício físico nos locais destinados a isso, pois os malacos aparecem de repente em bando roubando a paz, celulares e tênis de quem procura uma vida saudável.
Não se pode passear com a família no “Lugar Bonito” pois a bandidagem está solta por lá fazendo arrastão.
Sentar num banco de praça para papear ou ler um livro, nem pensar. Os pivetes estão por lá em turma fazendo arrastão.
Vai tomar uma cervejinha num dos bares da orla recebendo a brisa que vem do Amazonas? É um olho no copo e o outro na gangue que vem chegando e pernas pra que te quero pra não perder o celular, a carteira e até a vida para os bandidos.
Frequentar lanchonetes também é um perigo. Na noite desta quinta-feira pela enésima vez teve arrastão na “X do Sul”, na Praça Barão.
Enfim, é arrastão todo dia a qualquer hora em qualquer lugar.

Fazendinha ontem

SSMuita gente aproveitou o feriado de sexta-feira para se refrescar e brincar nas águas do rio Amazonas, tomar uma cerveja gelada, chupar cana, comer camarão no bafo e  empinar papagaio ou pegar um bronze na Fazendinha

Nosso jeito de falar

O amapaense tem um jeitinho especial de falar, algumas palavras e expressões podem não ser entendidas por quem nunca andou por essas bandas.
Em abril de 2008 postei no meu antigo blog  um mini-dicionário de palavras, expressões e gírias amapaenses, que republico hoje aqui.

Afudega – afoba, apressa.
Ex:Nem te afudega que o show vai começar com atraso.
Amassa – aperta, tecla
Ex: Amassa nesse botão pra ligar o som.
Arreda aí – Afasta; dá licença
Ex: Arreda aí que que quero passar; Arreda esse sofá .
Bazuca – goma de mascar, chiclete

Ex: Me dá o troco em bazuca
Bora lá – Vamos ali.

Ex: Bora ali no shopping
Carapanã – mosquito

Ex: É nos meses de maio e junho que os carapanãs da dengue fazem a festa em Macapá.
Cabuçu – caipira, matuto

Ex: Aquele candidato é muito cabuçu. Vai levar peia na eleição.
Bombom – bala

Ex: Agora até nos ônibus nos passam o troco com bombons
Cruzeta – cabide

Ex: Maria, coloca essa camisa na cruzeta
Embrulhar – cobrir com lençol.

Ex: Embrulha essa criança que está fazendo frio.
Engilhado – enrugado

Ex: Credo! Esse papel tá todo engilhado
Eras! – Eu, hein!
Escangalhar – quebrar, estragar.

Ex: O meu carro escangalhou.
Filho de pipira – pessoa que vive pedindo.

Ex: Esse menino pede mais que filho de pipira.
Gala seca – idiota, imbecil, otário
Gito, gitinho – pequeno

Ex: Esse sanduíche tá muito gitinho
Lá embaixo – no centro comercial
Ex: Sábado eu vou lá embaixo fazer compras.
Mato – interior.

Ex: Vamos passar o feriadão no mato.
Menta – qualquer balinha que provoca ardor ou frescor, tipo halls
Merendar – lanchar

Ex: Eu merendei um pastel com refrigerante
Osga – lagartixa
Pão careca – pão francês
Papagaio – pipa. Empinar papagaio: soltar pipa.

Ex: Agora só dá pra empinar papagaio na praça. Na rua tá perigoso
Rapidola – rápido, sem demora.

Ex: Eu leio esse livro rapidola.
Torar – cortar ou quebrar.

Ex: Tora esse pão no meio pra nós

Égua, já leu e aprendeu tudo? Calma, eu não estou te xingando. “Égua” é uma das palavras mais usadas no Pará e no Amapá. É tão famosa que no Orkut foi criada a comunidade “Eu falo égua”.
Serve para exprimir uma variedade de sentimentos, como explica o professor e jornalista Ivan Carlo: “Égua – essa é, depois de deveras, a única palavra brasileira que pode ser usada em qualquer situação. Você pode usar égua para expressar dor, tristeza, alegria, admiração, espanto e até mesmo enfado. Se, por exemplo, passar pela sua frente uma morena jeitosa, você pode exclamar deliciado: “Égua!”. E não se preocupe que ela não vai achar que você está chamando-a de eqüina. Se, por outro lado, descer um disco voador no seu quintal, não pense duas vezes. Grite: “Égua!”.
Achou tudo isso pai d’égua (legal, bacana)? Então qualquer dia tem mais.

Macapá Verão – hoje tem show, concurso de beleza e samba

Nesta quinta-feira, 24, a programação do Macapá Verão contará com a Estação Diversidade, para o público LGBT, com show musical e concurso do Mister e Musa Macapá Verão Diversidade. O evento, em parceria com a Federação Amapaense LGBT, acontecerá na Praça do Coco, a partir das 19h.
E para os amantes do samba, nesta quinta-feira também terá a Estação Brasil, a partir das 19h, em frente ao Mercado Central, com chorinho, samba de roda e samba de raiz.

 (Pérola Pedrosa/Asscom PMM)