Categoria: Macapá
Paisagem Antiga no aniversário de Macapá
Como parte das comemorações pelo aniversário da cidade, a Confraria Tucuju, na grande festa que realizou hoje, promoveu o lançamento do meu livro “Paisagem Antiga”. O livro ainda não tinha sido lançado em Macapá, apenas em São Paulo em agosto passado na Bienal Internacional do Livro.
Para mim foi uma imensa honra fazer o lançamento na minha cidade no dia dos seus 255 anos de fundação.
Muitos amigos, jornalistas, poetas e várias autoridades prestigiaram o lançamento. A todos o meu carinho e o meu muito obrigada. E agradeço especialmente à presidente da Confraria Tucuju, Telma Duarte.
Confira nas fotos de Cris Assunção momentos do lançamento de “Paisagem Antiga”:
Festa de 255 anos devolve alto astral à cidade de Macapá
Em alto astral. Assim foi o espírito da festa de 255 anos da cidade de Macapá. Com a presença do governador Camilo Capiberibe e do prefeito Clécio Luis. Pela primeira vez, em muitos anos, o aniversário da capital resgatou a cooperação entre os Poderes e contou com a genuína alegria do povo.
Coordenados pela Confraria Tucuju, em parceria com o Governo do Amapá e a Prefeitura Municipal de Macapá, os festejos foram abertos com uma missa em ação de graças, na Igreja São José.
Na nave do monumento primaz da cidade, junto com as bênçãos e orações, ecoou a voz da cantora Patrícia Bastos. Ela declarou o amor do povo à sua capital com versos de Zeca Pagodinho e Marisa Monte: “Descobri que te amo demais/descobri em você minha paz”; “Deixa eu dizer que eu te amo/deixa eu gostar de você”.
Em seguida, o governador Camilo Capiberibe fez as honras de chefe de Estado. “Com imensa alegria, celebramos o aniversário de 255 anos da nossa cidade querida com uma missa tão especial”, disse.
Tempo de cooperação
Após destacar a singularidade de Macapá – “única capital embalada pelas marés do majestoso Rio Amazonas, onde estamos ao mesmo tempo em ambos os hemisférios do planeta” -, o governador enalteceu o momento ímpar da celebração dos 255 anos de aniversário.
“Pela primeira vez, em muitos anos, o governo e a prefeitura da capital firmaram uma cooperação para reconstruir a cidade, uma tarefa que iniciamos há pouco mais de dois anos no governo estadual”.
Sobre a parceria do Estado com a Prefeitura, o governador foi taxativo. “Nesse primeiro aniversário de Macapá sob um novo paradigma, vamos dar as mãos, cada um no âmbito das suas responsabilidades, o Governo do Estado, a Assembleia Legislativa, a Prefeitura de Macapá, o Ministério Público, para preservar e construir uma nova história da cidade”.
No mesmo tom, o prefeito Clécio Luís afirmou que “nesses 255 anos de Macapá, estamos construindo o futuro com esperança. Estamos cientes dos enormes desafios. Não vamos esperar sentados, vamos fazer as mudanças”.
Repartir o pão
Após a celebração da missa, o governador, o prefeito e o senador Randolfe Rodrigues hastearam, respectivamente, os pavilhões do Estado do Amapá, do município de Macapá e da República Federativa do Brasil. A cerimônia cívica aconteceu em frente à Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda.
“Estamos vivendo verdadeiramente um novo tempo, um tempo de todos, em que o resgate da política com ética e responsabilidade está permitindo reconstruir o Estado e, agora, é a vez da Prefeitura da capital”, salientou o governador.
A festa de 255 anos foi coroada com a partilha do bolo de aniversário. Não uma guloseima qualquer, mas uma iguaria decorada com os principais pontos turísticos da capital e recheada com os melhores sabores regionais do Amapá: cupuaçu, açaí, maracujá.
Um presente da Confraria Tucuju, sob o comando de Telma Duarte, o bolo de 50 metros e 3,7 toneladas foi distribuído aos cidadãos na Travessa Mário Cruz, ao lado do Teatro das Bacabeiras.
O ponto final foi o almoço, no Largo dos Inocentes, atrás da Igreja São José.
(Texto: Régis Sanches/Secom)
É tempo de esperança
Hoje, dia 04 de fevereiro, Macapá, a capital do Estado do Amapá, no extremo norte do Brasil, comemora 255 anos. Em seu discurso, durante a solenidade de aniversário da cidade, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) relembrou que foi ali, na igreja de São José, que Francisco Xavier de Mendonça Furtado fundava a vila de São José de Macapá.
Ao lado do prefeito do município, Clécio Luís (PSOL) e do governador do Amapá, Camilo Capiberibe (PSB), o senador destacou que é tempo de esperança, mas de “um esperar fazendo”.
Macapá teve início com a ocupação pombalina, quando se definiu que a Amazônia deveria ser ocupada. É bela por natureza e rica em biodiversidade, é a única capital brasileira cortada pela Linha do Equador. “Macapá tem o mais belo endereço do planeta, nas margens do majestoso Rio Amazonas, mas apesar de tudo, a principal riqueza deste lugar é o seu povo. Macapá é feita de brancos, negros, índios… uma sociedade plural e diversa”, ressaltou.
“Em 255 anos Macapá vive a sua mais grave crise urbana e econômica, reverter esse quadro exige esforço de todos nós, macapaenses de nascimento ou de coração”, afirmou o senador tratando da situação da cidade, onde o prefeito recentemente decretou estado de emergência devido o caos em diversas áreas como a saúde e educação.
Um pouco de história
Assegurado aos portugueses o domínio sobre as terras situadas entre os rios Amazonas e Oiapoque, os mesmos voltaram a se estabelecer na região, em 1738, posicionando em Macapá um destacamento militar. O Governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado, ficou incumbido de implementar o povoamento da região Amazônica. No início de fevereiro de 1758, Mendonça Furtado novamente aportou em Macapá com numerosa comitiva. Estava em missão de marcação de fronteiras da Colônia com as terras pertencentes à Espanha, na região Amazônica, definida pelo Tratado de Madri, assinado em 1750. Veio para elevar o povoado à categoria de vila. No transcurso de uma solenidade, no dia 4 de fevereiro, Mendonça Furtado mudou a categoria administrativa do povoado de Macapá, elevando-o à condição de vila com a denominação de Vila de São José de Macapá.
(Texto e foto: Assessoria de Comunicação do gabinete do senador Randolfe)
Macapá 255 anos
A Prefeitura de Macapá fez uma belíssima e inédita festa para comemorar os 255 anos da cidade. Foram vários dias de festejo. A festa começou na quinta-feira passada e encerra hoje.
Durante esses dias, cortejos artísticos, shows musicais, declamação de poesia, exibição de filmes, exposição de fotos, espaço para a criançada desenhar e pintar, artesanato, doação de livros do “Sebo Cantinho Cultural”, Marabaixo, roda de Capoeira, teatro , fizeram parte da programação. É o projeto “Praça Viva”, que levou cultura a todos os cantos de Macapá e envolveu a comunidade, que já está pedindo bis.
Dança na Praça Viva do bairro Zerão (Foto: Márcia do Carmo)
Cortejo cultural na Zona Norte
O Movimento Poesia na Boca da Noite na Praça do Bairro Zerão
Parabéns, Macapá!
Lei do Patrimônio Cultural
O Mercado Central, um dos principais centros histórico-cultural da capital, foi o local escolhido para que o prefeito Clécio Luís assine o decreto de Regulamentação da Lei nº 1.831, de 18 de novembro de 2010, que dispõe sobre o Estatuto da Proteção do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Município de Macapá. A Lei é de autoria do prefeito, quando ainda era vereador. A assinatura será nesta sexta-feira, 1º de fevereiro, às 16h.
Entre os elementos da Lei está a criação do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Macapá, que instituirá o Fundo de Proteção do Patrimônio Cultural de Macapá, a ser gerido e representado, ativa e passivamente, pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural, cujos recursos serão destinados à execução de serviços e obras de manutenção e reparo dos bens tombados, a fundo perdido ou não, assim como a sua aquisição.
A Lei também prevê a preservação, proteção e o reconhecimento como patrimônio, de todos os elementos que definem a identidade cultural do povo de Macapá, como representações, expressões, técnicas, instrumentos, objetos, artefatos, lugares e pessoas que as comunidades e os indivíduos reconhecem como parte integrante de sua cultura, impedindo que bens materiais e imateriais de valor histórico, cultural, arquitetônico e ambiental sejam destruídos ou descaracterizados.
Após a assinatura da Regulamentação, haverá shows musicais com os artistas locais.
(Asscom Fumcult)