Hoje – 160 anos do nascimento de Claude Debussy. Ouça Clair de Lune

Nasce Claude Debussy, o mais influente compositor francês dos últimos três séculos no dia 22 de agosto de 1862, em Saint-Germain-en-Laye, na França.
Em 1873, entrou para o Conservatório de Paris.
Considerado o fundador do impressionismo musical, Debussy influenciou o trabalho de compositores como Maurice Ravel, Igor Stravinsky, Bartók Béla, Alban Berg, Anton Webern e Pierre Boulez. Portanto, ele é considerado o mais influente compositor francês dos últimos três séculos.
Em seu trabalho constam a ópera “Pelléas et Mélisande” (1902), o trabalho orquestral “Prelude to The Afternoon of a Faun” (1894) e “La Mer” (1905).
Debussy morreu no dia 25 de março de 1918, em Paris.

(Com Paulo Tarso)

Marcelinho lança novo projeto neste sábado

Neste sábado,6, o sambista Marcelinho faz o lançamento do seu novo projeto de samba e pagode, no Bar e restaurante Espeto. O evento as 19h, será realizado pela Cia Supernova, e contará com participações especiais de artistas locais como a banda Pegada de Gorila; Entre Amigos; Kinzinho e DJ Wanki Romero.

Marcelinho começou sua vida artística tocando cavaquinho em grupos de pagode, escolas de samba e outros. Ficou conhecido no meio artístico como “ Marcelinho do Cavaco” . Ultimamente, tem experimentado outra vertente da música e se arriscou como cantor. E vem dando certo desde então. O novo projeto “ Marcelinho e Banda” vem para consolidar sua carreira. “Estou muito ansioso para esse show que estamos preparando com muito carinho para aquelas pessoas que acompanham meu trabalho. Com ele, pretendo levar o melhor da música para o público e crescer ainda mais como profissional”, disse o artista.

A banda que o acompanha é composta pelos músicos: Mexicano, Noel, Gabriel do Cavaco, Dheyvede Show, Renatinho, e David Farias.

(Adryany Magalhães /Assessoria de Comunicação/ Cia Supernova)

Um registro especial pela passagem luminosa e musical de Hernani Vitor Guedes pela terra, e por Macapá

Um registro especial pela passagem luminosa e musical de Hernani Vitor Guedes pela terra, e por Macapá
Alcilene Cavalcante

Faleceu ontem aos 98 anos o “seu Hernani da Farmácia”. O Hernani Vitor Guedes, uma das criaturas mais doces, serenas e acolhedoras que conheci. E que bom que pude conhecê-lo.

Violinista, (e tocava outros instrumentos também), empresário do ramos farmacêutico (Farmácia Ernani e Farmácia Cristo Rei) e empreendedor Cultural. Foi ele que gravou o primeiro LP no Amapá. Nos anos 70, isso foi um grande feito. E o maior feito desse disco: Juntar no Lado A, a nascente MPA – Música Popular Amapaense, e no Lado B, o Marabaixo, então uma manifestação cultural só executada em seus berços.

Sua casa era musical, cheia de resenhas e de muita fé também. E era aberta aos amigos e aos amigos dos filhos.

Sua passagem foi luminosa por este plano. Luminosa, musical, gentil, inteligente, culta e alegre.

Parece que o Bloco “A Banda”, saiu neste dia diferente, fora do carnaval, para saudar a despedida de seu Hernani. A sua tradicional casa na rua Candido Mendes era um ponto de encontro para as filhos, netos, amigos, se prepararem com as melhores e mais engraçadas produções para “A Banda”.

Seu Hernani é pai dos amigos Nonato, Fátima Lúcia (Popoca), Nivito, Lourdes Maria e Kiara. E esposo da querida Dona Marly. A todos meus sinceros sentimentos e agradecimento por dividirem seu Hernani com uma cidade inteira que o admira.

(Extraído do blog www.alcilenecavalcante.com.br)

O rock feminino amapaense pela América Latina

A artista amapaense Brenda Zeni continuará os shows pela América Latina em agosto, divulgando o disco Goma, que leva o selo Natura Musical, via projeto Pororoca Sound. O disco saiu em fevereiro e a cantora está em turnê desde então. Desta vez ela tem apresentações agendadas em La Plata, Buenos Aires e em Montevideo, no Uruguai.
Desde o lançamento do disco a artista já fez shows em Belém, Macapá e La Plata, capital da província de Buenos Aires. Se apresentar no exterior é um trabalho realizado pela produtora Mayara Rodrigues, amapaense que reside em La Plata e também das conexões do seu produtor, Alan Flexa, do estúdio Zarolho Records.
A cantora, compositora e instrumentista radicada no Amapá, Brenda Zeni, produz desde 2009. Em 2017 começou a lançar músicas autorais e desde lá segue produzindo e se apresentando em outros estados e agora países. Seu show no exterior apresentará, além do seu som no rock experimental, uma amostra da raiz amapaense, o Marabaixo, que na última viagem foi representado pelas percussões da banda e tambores de maracatu.
Dessa vez a artista levará uma legítima caixa de Marabaixo, feito por Pedro Bolão, e apresentará o verdadeiro som dos tambores amapaenses. Sobre sua carreira internacional, Brenda Zeni conta “estou aproveitando o máximo essas oportunidades que estão surgindo. Claro que estou muito feliz de representar o Amapá fora do país. E mais feliz ainda por ser uma artista feminina do rock experimental que está se aproximando cada vez mais da nossa cultura raiz. Nas apresentações, serviremos uma pequena degustação de gengibirra, que nós mesmas produzimos nas cidades. As pessoas adoram e pedem a receita. É muito bacana incentivar esse interesse, proporcionar a experiência e contar um pouco sobre a origem da cultura amapaense”.

Confira a agenda

Dia: 05.08
Local: Colibri Arte y Cultura – La Plata / Argentina

Dia: 06.08
Local: Club Otra Historia – Buenos Aires / Argentina

Dia: 07.08
Local: Estación Provincial – La Plata / Argentina

Dia: 12.08
Local: Makandal – La Plata / Argentina

Dia: 26.08
Local: Casa Camaleon – Montevideo / Uruguai
Acompanhe o trabalho da artista em suas redes sociais. Acesse www.brendazeni.com.

(Texto: Assessoria de Comunicação/Foto: Luan Macedo)

Tesouro maior

Amigo é o tesouro maior que se encontra na vida
Amigo é sempre chegada, nunca despedida
Amigo de fé realmente é difícil encontrar
Mas quando se acha, o peito é o lugar de guardar
Amigo é o tesouro maior que se encontra na vida
Amigo é sempre chegada, nunca despedida
Amigo de fé realmente é difícil encontrar
Mas quando se acha, o peito é o lugar de guardar
Encontrar um amigo é ter a certeza
Que existe alguém que se pode contar
É poder, sem receio, em voz alta sonhar
Dividir alegrias, tristezas, o medo e até solidão
É dormir com a certeza que alguém te tem no coração
De que vale dinheiro, carrões importados
Castelos e casas com vista pro mar
Se você vive sozinho, só sabe chorar?
Pense nisso, parceiro
Pois esse é um conselho pra gente seguir
Posso não ter de tudo
Mas tenho amigos e posso sorrir
Amigo é quem sabe ouvir
Amigo é quem sabe se dar
Amigo é uma flor que a gente tem que cultivar
Amigo é quem sabe ouvir
Amigo é quem sabe se dar
Amigo é a riqueza maior que se pode encontrar

Velhos amigos

Velhos amigos vão sempre se encontrar
Seja onde for, seja em qualquer lugar
O mundo é pequeno, o tempo é invenção
Que o amor desfaz na tua mão
Nada passou, nada ficará
Nada se perde, nada vai se achar
Põe nosso nome na planta do jardim
Vivo em você e você dorme em mim
E quando eu olho pro imenso azul do mar
Ouço teu riso e penso: onde é que está?
A nossa planta o vento não desfez
É nunca mais, mas é mais uma vez
Velhos amigos vão sempre se encontrar
Seja onde for, seja em qualquer lugar
O mundo é pequeno, o tempo é invenção
Que o amor desfaz na tua mão
E quando eu olho pro imenso azul do mar
Ouço teu riso e penso: onde é que está?
A nossa planta o vento não desfez
É nunca mais, mas é mais uma vez

Gil – Amarra o teu arado a uma estrela

Se os frutos produzidos pela terra
Ainda não são
Tão doces e polpudos quanto as peras
Da tua ilusão
Amarra o teu arado a uma estrela
E os tempos darão
Safras e safras de sonhos
Quilos e quilos de amor
Noutros planetas risonhos
Outras espécies de dor

Se os campos cultivados neste mundo
São duros demais
E os solos assolados pela guerra
Não produzem a paz
Amarra o teu arado a uma estrela
E aí tu serás
O lavrador louco dos astros
O camponês solto nos céus
E quanto mais longe da terra
Tanto mais longe de Deus

Novo disco de Oneide Bastos exalta a cultura do Amapá e da Amazônia. Lançamento será dia 20

Há cinco décadas, cantora conhecida pela classe artística como a rainha da música da Amazônia, lançará disco que exalta a cultura do Amapá, produzido por Dante Ozzetti e contemplado pelo Rumos Itaú Cultural

E no meu rio / Rio de pedra navego / Meu barco voa sem vela / Rio e navego sozinha. É com esses versos de Pedra de Rio (Luhli, Lucina), que Oneide Bastos abre seu disco, homônimo, que conta através da música, a cultura da região amazônica, e acima de tudo, a sua própria história. O disco, com a produção musical, direção artística e arranjos de Dante Ozzetti e selecionado pelo Rumos Itaú Cultural 2019-2020, será lançado nas plataformas em 20 de maio. O disco foi gravado e mixado por Luís Lopes no Estúdio C4AudioLab e masterizado por Carlos Freitas (Classic Master).

Pedra de Rio (Luhli e Lucina), Jurupari (Oneide Bastos), Taemã (Enrico Di Miceli e Antônio Messias), Voou (Paulinho Bastos e Osmar Junior), Alto Mar (Dante Ozzetti e Luiz Tatit), Congá (Paulinho Bastos), Batuqueiros (Paulinho Bastos), Suprema (Joãozinho Gomes e Lula Barbosa), Puçangueira (Joãozinho Gomes e Eudes Fraga), Sereia do Rio-Mar (Joãozinho Gomes, Eudes Fraga e Paulo Oliveira), formam o repertório.

No disco, Oneide (voz), está acompanhada por Dante Ozzetti (violão, guitarra elétrica), Fi Maróstica (baixo), Guilherme Held (guitarra elétrica), Guilherme Kastrup e Nena SIlva (percussão), Hian Moreira (bateria), Luiz Amato, César Miranda, Soraya Landim, Andreas Uhlemann, Amanda Martins, Caio Santos, Alex Braga e Guilherme Peres (violinos), Emerson De Biaggi, Elisa Monteiro e Fábio Tagliaferri (violas), Adriana Holtz e Jin Joo Doh (cellos), e Marco Delestre (Contrabaixo). Na faixa Batuqueiros, Oneide conta com a companhia preciosa da voz de Ná Ozzetti.

Para Dante Ozzetti, “É um trabalho importante de uma cantora singular, que traduz dentro da sua trajetória o universo amazônico. O repertório escolhido e a forma como o interpreta são convidativos e levam o ouvinte a viajar consigo pela sua história de vida, que entra pelos rios, pela floresta, pela magia, pelo imaginário.” E finaliza, “Ao embarcar nesse canto, conhecemos um Brasil ainda distante para nós. O Amapá é de uma riqueza cultural imensa, e esse projeto proporciona não só essa viagem, mas também a construção de pontes, unindo artistas e compositores de lá, aos daqui de SP.”

Nascida na década de 40, na Ilha dos Porcos, na região do Afuá, no Pará, num braço do Rio Amazonas, Oneide conta que veio ao mundo tão pequena que cabia em uma mão do pai, que desacreditava que ela sobreviveria. Hoje, sem revelar a idade, ela prova que seu tamanho não foi empecilho em nenhuma fase de sua vida, nem para se tornar uma das principais cantoras do Amapá, estado que a acolheu ainda criança e também onde ela formou uma família.
Ao lado do marido Sena Bastos, seu grande incentivador, e dos seis filhos, sendo cinco artistas, Oneide estudou Biblioteconomia e exerceu essa função por alguns anos. No entanto, foi na música que se realizou. Cantava desde muito cedo, mas profissionalmente, sua carreira artística teve início nos anos 70, no grupo “Seono” produzido pelo companheiro, tendo como integrantes: Sena Bastos; Edson Maciel; Noé do Bandolim; Orivaldo e a própria Oneide. Ajudou a fundar o “Trio da Terra” e também integrou o “Quarteto Clave de Sol”. Em 1994, lançou o primeiro disco, “Mururé”.
Mesmo sofrendo com algumas resistências para seguir na música, não em casa, mas fora dela, Oneide nunca desistiu. “Se eu parar de cantar, eu morro”, declara. E finaliza “se meu Sena estivesse vivo, ele estaria orgulhoso, porque agora eu vivo um momento de felicidade plena, glória e eterna gratidão, por estar cantando essa música tão importante para o mundo. Um disco de valor inestimável, pela ideia, proposta e o cuidado e o amor de toda a equipe pela execução, liderada por Dante Ozzetti. Um sopro de luz na minha vida, na minha carreira”.
Matriarca de uma família de artistas que atuam em diversos segmentos da cultura popular, como carnaval, quadra junina, música, dança, candomblé e outros, ela é conhecida por muitos artistas como a rainha da música da Amazônia, por defender essa temática regional há quase cinco décadas e ter a voz como referência para a nova geração.

Sobre o Rumos Itaú Cultural

Um dos maiores editais provados de financiamento de projetos culturais do país, o Programa Rumos, é realizado pelo Itaú Cultural desde 1997, fomentando a produção artística e cultural brasileira. A iniciativa recebeu mais de 75,8 mil inscrições desde a sua primeira edição, vindas de todos os estados do país e do exterior. Destas, foram contempladas 1,5 mil propostas nas cinco regiões brasileiras, que receberam o apoio do Instituto para o desenvolvimento dos projetos selecionados nas mais diversas áreas de expressão ou de pesquisa.

Os trabalhos resultantes da seleção de todas as edições foram vistos por mais de 7 milhões de pessoas em todo o país. Além disso, mais de mil emissoras de rádio e televisão parceiras que divulgaram os trabalhos selecionados.

Na última edição, de 2019-2020, os 11.246 projetos inscritos foram examinados, em uma primeira fase seletiva, por uma comissão composta por 40 avaliadores contratados pelo Instituto entre as mais diversas áreas de atuação e regiões do país. Em seguida, passram por um profundo processo de avaliação e análise por uma Comissão de Seleção multidisciplinar, formada por 23 profissionais que se inter-relacionam com a cultura brasileira, incluindo gestores da própria instituição. Foram selecionados 91 projetos.

Débora Venturini/Venturini Assessoria de Comunicação