Lava Jato – PF prende presidente licenciado da Eletronuclear

A Polícia Federal (PF) prendeu hoje (28) o presidente global da AG Energia, Flávio Barra, subsidiária da Andrade Gutierrez, na 16ª fase da Operação Lava Jato. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da construtora. A PF também prendeu o presidente licenciado da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva. A nova fase apura a formação de cartel e o prévio ajustamento de licitações nas obras da usina nuclear Angra 3, além do pagamento indevido de vantagens financeiras a funcionários da estatal.

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Sobre a CPI do HSBC

Do Último Segundo

Embora tenham sidos aprovados diversos requerimentos para a quebra de sigilos bancários de empresários poderosos, a CPI do HSBC resolveu voltar atrás. Isso despertou a fúria do vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que diz estar avaliando seu futuro na CPI e a própria existência do grupo. Mesmo depois de o Supremo Tribunal Federal ter dado sinal verde para as quebras, os senadores resolveram não fazê-lo.

“O que aconteceu foi o sepultamento de uma CPI da forma mais escandalosa que poderia ser vista”, diz Randolfe. “Só pode ser isso, num jogo de compadres reveem a quebra de sigilo anterior. Ou seja, não querem investigar, querem o sepultamento da comissão”, critica ele. “Nunca vi uma vergonha tamanha na história do Congresso Nacional”, acrescentou o senador. (Leia a matéria completa aqui)

Operação Politéia – Busca em endereços de ex-ministro e de ex-deputado

Do jornal Hoje em Dia

PF faz buscas em endereços do ex-ministro Negromonte e do ex-deputado Pizzolatti

Dentro da Operação Politéia, deflagrada nesta terça-feira, , a Polícia Federal também fez buscas e apreensões em endereços ligados ao ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, que atualmente é integrante do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCE-BA), e ao ex-deputado federal pelo PP de Santa Catarina João Pizzolatti.

As ações relacionadas a Pizzolatti foram nas casas do ex-deputado, da ex-mulher dele e de um ex-sócio em Santa Catarina. Esse ex-sócio também teve um escritório visitado pelos agentes.

Pizzolatti é suspeito de receber propina no esquema de corrupção da Petrobras, conforme depoimento de delatores. Ele é alvo de quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal, um deles que apura formação de quadrilha.

O doleiro Alberto Youssef, um dos que aceitaram colaborar com as investigações, em troca de redução de pena, afirmou que Pizzolatti compunha o grupo de parlamentares do PP que atuavam na “operacionalização do esquema de corrupção” da Petrobras de forma “estável e perene”. O doleiro também disse ter doado R$ 5,5 milhões para a campanha do ex-deputado em 2010. (Leia a matéria completa aqui)

Operação Politéia – Em Pernambuco

Do site Diário do Poder
PF faz buscas na Abreu e Lima e na casa de sócio de Campos
A Refinaria Abreu e Lima e um sócio do ex-governador Eduardo Campos (PSB) foram alvo da operação da Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato em Pernambuco nesta terça-feira (14). Os policiais também estiveram nas casas do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e do líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PP-PE).

Os policiais federais estiveram no começo desta manhã nas instalações da refinaria, em Ipojuca, região metropolitana do Recife.

Eles também estiveram na casa do empresário Aldo Guedes Álvaro e em uma de suas empresas, a Jacarandá Negócios e Participações. Álvaro era sócio de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto do ano passado, em uma fazenda em Brejão, interior de Pernambuco. A Polícia Federal já investigava se Álvaro era o verdadeiro dono do avião, que caiu em 13 de agosto de 2014 em Santos (SP).

Os policiais federais também fizeram busca e apreensão na empresa ADPL Motors, do líder do PP na Câmara. A PF também esteve no apartamento de Eduardo da Fonte e da mãe dele, em um edifício de luxo na orla de Boa Viagem, zona sul do Recife, e na casa de Francisco Maurício Rabelo, sócio de Eduardo da Fonte na empresa. (Leia a matéria completa aqui)

Operação Politéia – Mais de 50 mandados de busca e apreensão

Além de Collor de Mello, outros dois senadores foram alvos da Operação Politéia deflagrada hoje: Ciro Nogueira (PP-PI)  e Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE).
A Polícia Federal  cumpriu os mandados de busca e apreensão no bloco G da quadra 309 da Asa Sul, em Brasília, onde ficam os apartamentos funcionais dos senadores.
Mais de 50 mandados foram cumpridos nas residência dos investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos, no Distrito Federal (12),  nos estados da Bahia (11), Pernambuco (8), Alagoas (7), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5) e São Paulo (5).
Foram autorizadas apreensões de bens que possivelmente foram adquiridos pela prática criminosa.

Operação Politéia – Na Casa da Dinda

Na Casa da Dinda – a famosa residência do senador e ex-presidente da República Fernando Collor – a Polícia Federal apreendeu, além de documentos e computadores, três luxuosos carros: uma Ferrari, um Porsche e uma Lamborghini.
Os policiais federais fizeram também busca e apreensão em outros imóveis da família Collor e na TV Gazeta, em Alagoas, que pertence à família de Fernando Collor.
Collor foi citado pelo doleiro Alberto Youssef como um dos beneficiários do esquema de corrupção na Petrobrás. Foi citado também no depoimento do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC.
Pessoa afirmou que entre 2010 e 2012 deu R$ 20 milhões de propina a Collor .

Em sua página no Facebook, Collor publicou:

“REPÚDIO VEEMENTE A UMA OPERAÇÃO APARATOSA –
A defesa do Senador Fernando Collor repudia com veemência a aparatosa operação policial realizada nesta data em sua residência. A medida invasiva e arbitrária é flagrantemente desnecessária, considerando que os fatos investigados datam de pelo menos mais de dois anos, a investigação já é conhecida desde o final do ano passado, e o ex-presidente jamais foi sequer chamado a prestar esclarecimentos.

Ao contrário disso, por duas vezes o Senador se colocou à disposição para ser ouvido pela Polícia Federal, sendo que nas duas vezes seu depoimento foi desmarcado na véspera. Medidas dessa ordem buscam apenas constranger o destinatário, alimentar o clima de terror e perseguição e, com isso, intimidar futuras testemunhas.

A medida invasiva traduz os tempos em que vivemos, em que o Estado Policial procura se impor ao menoscabo das garantias individuais seja do ex-Presidente, do Senador da República, ou do simples cidadão. Afinal, se nem os membros do Senado Federal estão livres do arbítrio, o que se dirá do cidadão comum, à mercê dos Poderes do Estado.”

Lava Jato – PF deflagra Operação Politéia

14/07/2015
Brasília/DF – A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal deflagrou hoje, 14, a Operação Politéia* que tem como objetivo o cumprimento de 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a seis processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato.

Os mandados, que foram expedidos pelos ministros Teori Zawascki, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski, estão sendo cumpridos no Distrito Federal (12), bem como nos estados da Bahia (11), Pernambuco (8), Alagoas (7), Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (5) e São Paulo (5). Cerca de 250 policiais federais participam da ação.

As buscas ocorrem na residência de investigados, em seus endereços funcionais, sedes de empresas, em escritórios de advocacia e órgãos públicos.

As medidas decorrem de representações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal nas investigações que tramitam no Supremo. Elas têm como objetivo principal evitar que provas importantes sejam destruídas pelos investigados.

Foram autorizadas apreensões de bens que possivelmente foram adquiridos pela prática criminosa.

Os investigados, na medida de suas participações, respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, fraude a licitação, organização criminosa, entre outros.

*Politéia, em grego, faz referência ao livro “A República” de Platão, que descreve uma cidade perfeita, onde a ética prevalece sobre a corrupção.

(Divisão de Comunicação Social da Polícia Federal)