Davi Alcombre é o líder do União Brasil no Senado

O amapaense Davi Alcolumbre (AP) é o líder do União Brasil no Senado. O parlamentar foi escolhido pelos colegas e será o primeiro líder a representar o novo partido, que se formou após a fusão, em fevereiro, do Democratas e PSL. De perfil pacificador, Alcolumbre garante que sua gestão será pautada, como sempre, no diálogo, na conciliação e na boa convivência com os colegas. “Recebo essa nova missão com muito orgulho e ciente da responsabilidade que é representar meus colegas no Senado Federal. Como sempre, estarei aberto ao diálogo com todos para decidirmos, juntos, o que é melhor para nosso partido”, disse o senador.

O União Brasil conta, agora, com oito senadores, tornando-se a quarta maior bancada da Casa. Segundo Davi Alcolumbre, o principal desafio do Legislativo, neste momento, é focar em pautas que promovam o desenvolvimento econômico, ajudando as famílias a saírem da crise agravada pela pandemia da Covid-19. “Nosso foco na liderança será orientar, trabalhar e lutar pelas pautas que sejam fundamentais para o crescimento do Brasil. Temos vivido momentos de grave crise econômica. Estados e municípios estão passando por grandes dificuldades e é nosso papel, como parlamentares, lutarmos pela recuperação da nossa economia”, disse.

Davi Alcolumbre, que já foi presidente do Senado no biênio 2019-2020, também é presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais importantes da Casa. Sua condução à frente do colegiado tem sido marcada pela maneira democrática ao ouvir tanto a base do governo quanto a oposição. “Meu perfil é de sempre ouvir todos os lados para tomarmos a melhor decisão e de forma democrática. Sempre. Nosso bloco está unido e com senadores fortemente compromissados com o futuro do Brasil”, destacou o líder do União.

(Assessoria de Imprensa/Senador Davi Alcolumbre)

PSOL aprova federação partidária com Rede Sustentabilidade

Paulo Lemos (Psol) e Randolfe (Rede)

A Executiva Nacional do PSOL aprovou, nesta quarta-feira (30), a formação de uma federação partidária com a Rede Sustentabilidade para as eleições de 2022 e para os próximos quatro anos.

A REDE Sustentabilidade já havia aprovado a federação, por unanimidade, e estava aguardando o posicionamento do PSOL.

Para o presidente do Psol/ AP, Paulo Lemos a conjuntura é importante para eleger uma bancada federal forte e progressista. “ A Federação irá nos ajudar, para que tenhamos representação comprometida com o povo no congresso nacional”, disse Lemos.

No Amapá, PSOL e REDE já caminham juntos.E a federação poderá fortalecer ainda mais, temas importantes para o debate das esquerdas no Brasil e no Amapá.

A federação surgiu como um instrumento para que partidos ideológicos possam buscar ultrapassar conjuntamente a antidemocrática cláusula de barreira.

(Ascom/ PSOL AP)

Janela partidária

Encerra em 1º de abril, Dia da Mentira, o período em que deputadas e deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar de partido para concorrer às eleições sem perder o mandato.
No Amapá a borboletagem está sendo grande.

Damares é rejeitada pelo PTB e Republicanos no Amapá

Não está fácil a ministra Damares conseguir um partido para disputar a única vaga no Senado pelo Amapá. Já foi rejeitada pelo PTB.
E boato ou não circulou a informação que ela iria tentar o Republicanos, mas hoje, nas redes sociais, a deputada Aline Gurgel tratou logo de bater a porta na cara da ministra que diz “amar os indiozinhos do Amapá”.

“O Republicanos no Amapá tem autonomia junto a nacional para deliberar sobre a nominata no estado do Amapá , em 2022 só teremos nominata de federal e estadual dentro do partido . O republicanos no Amapá segue com @davialcolumbre o senador Tucuju”, disse Aline no Twitter.

Randolfe e Sinduscon apresentam Casa Macapá a vereadores

O programa habitacional Casa Macapá foi apresentado aos vereadores na manhã desta segunda-feira (14) pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE), sua equipe técnica e representantes do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon).

A reunião ocorreu na Câmara Municipal de Macapá e além do senador participaram do encontro Glauco Cei, presidente do Sinduscon, Silvino Dal Bó, diretor da entidade, o presidente da Câmara, vereador Marcelo Dias, e os vereadores Luany Favacho, Adriana Ramos, Alexandre Azevedo, Caetano Bentes, Gian do Nae, Edinoelson Careca, Cláudio e João Mendonça.

O Casa Macapá consistirá no financiamento do valor de entrada para a construção de aproximadamente 400 unidades habitacionais na capital.

O programa conta com R$ 10 milhões em emenda parlamentar do senador Randolfe Rodrigues (R$ 5 milhões) e do deputado federal Acácio Favacho (R$ 5 milhões) e deverá atender famílias com renda de até R$ 4 mil.

Segundo Randolfe, o recurso deverá aquecer a construção civil na prática com cerca de R$ 100 milhões. A previsão, de acordo com o parlamentar, é que ainda em 2022 comece a entrega dos imóveis.

“Além de moradia a quem precisa, vamos gerar empregos e ajudar na recuperação da indústria da construção civil, setor econômico duramente atingido com a crise da Covid-19”, destacou o senador.

Na CMM, a vereadora Luany Favacho trabalha como relatora do projeto de lei do Casa Macapá. A previsão é que na próxima quarta-feira (16) seja emitido o parecer da parlamentar para que, posteriormente, a matéria seja votada pelos vereadores.

Texto: Júlio Miragaia
Foto: Lee Amil

Randolfe aceita convite de Lula para coordenar campanha e anuncia Lucas Abrahão ao governo

Em contundente discurso na tarde desta terça-feira (22), no Senado Federal, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) comunicou a decisão de aceitar o convite do ex-presidente Lula para integrar sua coordenação de campanha ao Palácio do Planalto nas eleições de outubro.

Randolfe discursou por cerca de 30 minutos e avaliou que o ano de 2022 será decisivo para o Amapá e para o Brasil.

“Afirmo que meu papel será muito mais útil nessa contenda em ajudar a construir um novo tempo para o Brasil, aceitando a convocação do presidente Lula, principalmente porque a superação desse atual tempo triste será fundamental para que o Amapá volte a crescer. São centenas de avanços que só se tornarão realidade após o fim do governo Bolsonaro.“, disse na tribuna do Senado.

Em outro momento, o senador comenta:

“Tudo que sempre acontece na vida, tem o seu momento e o seu destino. Acredito que o tempo e o destino me determinou que serei mais útil a todos amapaenses daqui de Brasília apoiando a reconstrução e resgatando a esperança. Nós não escolhemos os tempos em que vivemos, a única escolha que fazemos é como reagir a eles”.

Governo do Amapá
O parlamentar agradeceu o carinho que tem recebido dos amapaenses que o abordam e incentivam sua candidatura ao governo do Amapá.

Sobre a disputa local, Randolfe declarou que seus esforços serão também para manter a unidade dos partidos do campo democrático no estado.

“Para isso, humildemente, oferecemos o nome e a juventude de Lucas Abrahão para a candidatura ao governo. Trabalharei e sem arrogância e imposição procuraremos diálogos com o PSB, PT, PV, PCdoB, PSOL e MDB”, destacou.

Conjuntura local e nacional
Randolfe comentou também sobre a importância da superação do governo Bolsonaro para que o Amapá volte a se desenvolver.

“A realidade do Amapá não mudará se também não mudarmos o Brasil, desde a batalha de 15 de maio de 1895 (data da Batalha na Vila do Espírito Santo, que levou posteriormente ao reconhecimento do Amapá como território brasileiro) e a criação do território federal em 13 de setembro de 1943, os nossos destinos estão umbilicalmente cruzados. Tal qual no passado em outubro de 2022, os destinos do Amapá e do Brasil se cruzam. Desta feita apontando para o futuro”, declarou.

O senador apontou ainda sobre qual agenda o Amapá conseguirá avançar somente superando o atual governo.

“… só assim a PEC-07 da transposição será destravada; a pavimentação da BR será retomada e concluída; retornarão as entregas de conjuntos habitacionais; serão destinados recursos e apoio para a Universidade e para o Instituto Federal do Amapá; as nossas instalações portuárias vão ser ampliadas; serão realizadas obras que garantam a regularidade na oferta de energia; …”

Por fim, o senador concluiu dizendo o seguinte:

“Nossa tarefa é reconstruir a terra arrasada! Sou um dos milhões que querem o Brasil de volta aos trilhos e, sobretudo, um novo tempo para o Amapá voltar a crescer, voltar a sorrir!

Discurso
O parlamentar recordou suas ações em favor do Amapá nos últimos anos, como a aprovação das emendas constitucionais 79 e 98, que asseguraram o direito à transposição dos servidores do ex-Território Federal aos quadros da União; a atuação pela regulamentação da Zona Franca Verde de Macapá e Santana; a destinação de recursos para a construção de Unidades Básicas de Saúde (UBSs), escolas, pavimentação de vias, rodovias, além da construção de praças, feiras e pontos turísticos como o Mercado Central.

O senador dividiu em duas etapas sua relação com o governo federal durante o período de seu mandato. A primeira entre os anos de 2011 e 2018 e a atual de 2019 até o presente.

Na primeira etapa, Randolfe recordou de sua contribuição para a conclusão de obras como o Aeroporto Internacional de Macapá, conjuntos habitacionais, o Hospital Universitário, na Universidade Federal do Amapá e a inauguração da Ponte Binacional.

No segundo período, o parlamentar destacou que é quando o Amapá vive uma de suas piores crises sociais de sua história e que a situação se agrava.

Foram pontuados problemas como a falta de emprego, habitação, arrocho salarial e falta de perspectivas para o desenvolvimento do setor produtivo.

“Mais doloroso que os frios dados estatísticos é ver nas ruas, nos cruzamentos e nas periferias essa situação de penúria, ou constatar que os milhares de conterrâneos estão deixando a terra em que nasceram para buscar melhor sorte em outras paragens do Brasil, onde tenham pelo menos a capacidade de se sustentar”, lamentou o senador.

Randolfe recordou ainda do apagão de energia elétrica que o Estado sofreu em novembro de 2022, em plena pandemia da Covid-19, para ilustrar a situação de descaso do governo com os amapaenses.

“O apagão de Bolsonaro provocou enormes prejuízos para as famílias e para os empresários, chegando a afetar a dignidade humana ao deixar 90% da população sem energia, sem água, sem telefonia, sem internet, sem combustível, sem conseguir sacar dinheiro em caixas eletrônicos, vendo apodrecer os alimentos armazenados, entre outras mazelas que uma situação dramática como esta provoca – e continua provocando, já que, desde novembro de 2020, não foram feitos os investimentos devidos na rede elétrica”, disse Rodrigues.

(Júlio Miragaia)

Eleições – Diferenças entre coligações e federações

As coligações têm natureza eleitoral, são efêmeras e se extinguem após as eleições.

As federações duram pelo menos quatro anos.

Federações tem abrangência nacional, o que também as diferenciam do regime de coligações, que têm alcance estadual e podem variar de um estado para outro.

As federações terão vigência por prazo indeterminado, e os partidos federados conservam seu nome, sigla, número, filiados, e o acesso aos recursos do Fundo Partidário ou do Fundo Especial para Financiamento de Campanha (FEFC), o Fundo Eleitoral. Também não se altera o dever de prestar contas dos recursos públicos que receberem.

As legendas que se unirem em uma federação deverão permanecer na nova instituição por, no mínimo, quatro anos. A agremiação que se desligar antes desse prazo não poderá ingressar em outra federação e, ainda, não poderá celebrar coligação nas duas eleições seguintes. Também não poderá utilizar o Fundo Partidário durante o tempo que faltar para completar os quatro anos em que deveria estar na federação. A exceção a essa regra ocorre no caso de a federação ser extinta apenas porque os partidos que a compõem irão se fundir ou, então, porque um deles irá incorporar os demais.

(Com informações da Câmara dos Deputados e do TSE)

Fica aí, Dadá

Dadá:

Nunca te vi pessoalmente, nunca troquei um dedo de prosa contigo, não conheço teu caráter nem sei se o teu lado bom é maior que teu lado ruim ou vice-versa.
Apenas sei do importante cargo que exerces e te vi uma ou duas vezes na televisão.
Nunca acessei tuas redes sociais.
Nos últimos dias  ouvi falar e li na imprensa que pretendes aportar em terras tucuju. Achei que era mais uma fake news ou zoação. Por que virias para cá? Aqui a terra nem é plana e a gente percebe isso claramente olhando os grandes navios fundeados no nosso majestoso rio Amazonas.
Mas de tanto o pessoal falar que vens, que já estás até pesquisando os sites de imobiliárias atrás de casa pra alugar resolvi acessar tuas redes sociais. E para espanto meu não era fake news.
Se vens não é por amor a essa terra (que nem sei se conheces). Quando a gente se muda por amor para outra paragem, a gente não aluga casa. A gente trata logo de comprar (porque pensa em ficar o resto da vida – os amores são assim) e aí se muda levando mala, cuia, rede e uma poqueca de farinha baguda.
Se vens para disputar um cargo eletivo, te digo que é melhor tentares na tua terra, pois aqui nós temos uma ruma de amapaenses para se candidatar, portanto não estamos precisando importar candidatos.
Temos bons políticos. E maus também (como em todo lugar). Às vezes acontece de elegermos um mau político, mas temos a vantagem de encontrá-lo numa roda de marabaixo ou na Fazendinha comendo camarão no bafo ou pegando uma frescura na orla e também nas feiras, supermercados, bares e escolas de samba. Aí ficamos com eles cara a cara. E olho no olho falamos da nossa decepção com eles e descascamos o abacaxi pra cima deles.
Dadá, é melhor ficares por aí.
Deixa eu te contar uma coisa. Certa vez chegou por aqui um cara que queria ser senador e fez sua campanha com um espanador. Sabe o que aconteceu? Foi espanado daqui. Veio outro que se dizia uma Pedreira, saiu daqui sabendo com quantas pedras se faz a Fortaleza de Macapá. Não queres isso pra ti, né?
Sabes dançar marabaixo? Bebes gengibirra? Comes camarão no bafo? Tomas açaí com peixe assado? Te pergunto isso porque já apareceu gente por aqui querendo voto que passou vergonha e virou piada. Um bebeu um tantinho de gengibirra, ficou porre e deu o maior vexame, caindo no salão, se vomitando todo… argh! Nem queiras saber.
Um outro, num restaurante lotado, pediu camarão no bafo. Quando o garçom serviu, ele ficou olhando pro prato sem saber o que fazer. Depois de alguns minutos chamou o garçom e:
– Esse camarão é assim mesmo? Com casca?
– Não, é pão.
– Pão???
– Desculpe, senhor, usei uma gíria daqui. O camarão é assim mesmo. Com casca.
– E como eu vou comer?
– Basta tirar a casca, senhor.
– E como tira?
– Dá licença, senhor, tenho que atender outras mesas.

E as pessoas que estavam por perto (lembras que eu disse que o restaurante estava lotado) caíram na gargalhada e no outro dia a cidade inteira já sabia disso.

Então, Dadá, fica por aí mesmo. Assim não corres o risco de pagar king-kong por aqui.
Como dizia minha vó, boa romaria faz quem fica na sua casa em paz.

Abraços

P.S. – Desde hoje estou te seguindo nas redes sociais

Com relatoria de Randolfe, lei que garante direitos e auxílio a entregadores de aplicativos é sancionada

Relatada no Senado Federal pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE), a lei que dispõe sobre medidas de proteção e auxílio a entregadores de aplicativos recebeu sanção presidencial e foi publicada nesta quinta-feira (6) no Diário Oficial da União.

A nova legislação é de autoria do deputado Ivan Valente (PSOL) e, no Senado, Randolfe a apresentou na íntegra para a sua mais rápida tramitação, devido ao importante papel cumprido pelos entregadores sobretudo no momento mais crítico da crise sanitária da Covid-19.

“Os entregadores de aplicativo foram essenciais durante a pandemia e continuam sendo, precisam, sobretudo, ter seus direitos garantidos e protegidos para que não sejam colocados em condição de super-exploração. Essa lei é uma importante vitória”, comemorou o senador.

Entre os direitos garantidos, a Lei 1.665/2020 prevê a obrigatoriedade da empresa em contratar seguro contra acidentes, sem franquia, em benefício do entregador nela cadastrado, exclusivamente para acidentes ocorridos durante o período de retirada e entrega de produtos e serviços, devendo cobrir, obrigatoriamente, acidentes pessoais, invalidez permanente ou temporária e morte.

Outra medida relevante estabelecida pela proposição é o dever da empresa assegurar ao entregador afastado em razão de infecção pelo coronavírus assistência financeira pelo período de 15 dias, podendo ser prorrogado por mais dois períodos de 15 dias, mediante apresentação do comprovante ou laudo médico.

Apesar dos avanços obtidos, o presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou vetos à lei, como o trecho que possibilitava a destinação do vale-alimentação aos entregadores por meio do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).

“Depois de muita luta, conseguimos garantir a essa classe de trabalhadores direitos básicos como EPIs, água, espaço para descanso, seguro em caso de acidentes e doenças, assistência financeira durante ausência”, ressaltou Randolfe.

Texto: Júlio Miragaia
Fotos: Agência Senado (Randolfe)/ Entregadores (Júlio Miragaia)