Impugnações

A briga no tapetão vai dar muitos panos para as mangas e muito trabalho para os advogados.
Até este momento  (16h32) há pedido de impugnação de 15 candidaturas.
São 3 de candidatos ao Senado, duas de governador, uma de vice-governador e nove de deputados.

Eis os nomes:
João Alberto Capiberibe (PSB)
Gilvam Borges (PMDB)
Waldez Góes (PDT)

Jorge Amanajás (PSDB)
Camilo Capiberibe (PSB)
Jaime Nunes (PSDC)

Charly Jhony
Ricardo Oliveira
Ocivaldo Gato
Janete Capiberibe
Cristina Almeida
Jorge Souza
Belair Junior
Davi Alcolumbre
Jurandil Juarez.

Rodada de entrevistas com os candidatos

Olho na telinha ou radinho colado no ouvido esta semana a partir das 13h.
Começa hoje a rodada de entrevistas com os candidatos ao governo do Amapá na rádio Antena 1,  transmitidas ao vivo pelas TVs Tucuju e Tarumã.
As entrevistas tem duração de 20 minutos e são dividas em dois blocos. No primeiro, os candidatos responderão perguntas sobre emprego, saúde e habitação; no segundo bloco, educação, infraestrutura e segurança pública.
Além das perguntas feitas pelo entrevistador Reginaldo Borges, os candidatos responderão perguntas de eleitores gravadas pela produção do programa e de internautas feitas pelo twitter até às 12h.
O primeiro entrevistado é Jorge Amanajás (PSDB); amanhã é a vez de Lucas Barreto (PTB), quarta-feira será Camilo Capiberibe (PSB), quinta o entrevistado é Pedro Paulo Dias (PP) e na sexta Genival Cruz (PSTU) fechando a rodada.

As entrevistas vão começar pontualmente às 13h, dentro do programa O Estado é Notícia, que tem apresentação de Reginaldo Borges e Silvio Souza.

Começa a briga no tapetão

Candidato ao governo do Estado pela coligação PSB/PT, o deputado estadual Camilo Capiberibe acaba de informar que o PMDB entrou com recurso no TRE impugnando sua candidatura.
Se acostumaram com o tapetão e não querem mais disputar eleição”, disse Camilo. Segundo ele, o PMDB alegou que Camilo não teria pago uma multa referente a pintura de seu nome num muro de uma propriedade na avenida Claudomiro de Moraes. “Paguei a multa como me foi cobrado“, garantiu o candidato.
Para ele, a ação do PMDB não passa de uma mera tentativa de tumultuar o processo eleitoral.

Atualização – 12/07 – 16h
Não foi o PMDB que entrou com pedido de impugnação da candidatura de Camilo Capiberibe, mas sim o cidadão Raimundo de Deus.

3 a 3

As famílias Capiberibe (PSB)  e Góes (PDT)  apresentam, cada uma, três candidatos a mandatos eletivos este ano.
Da família Capiberibe os candidatos são João Alberto Capiberibe (senado), sua mulher deputada federal Janete Capiberibe (concorre à reeleição) e o filho Camilo, que disputa o governo.

Na família Góes o ex-governador Waldez é candidato ao Senado, sua mulher Marília Góes é candidata a deputada e o primo Alberto Góes é o vice na chapa de Pedro Paulo Dias ao governo.

Camilo e Janete  também tem Góes no sobrenome (Carlos Camilo Góes Capiberibe e Janete Góes Capiberibe). Isto quer dizer que se quatro das duas famílias forem eleitos, o Amapá terá Góes em todas as esferas do Legislativo e no Executivo.

O  risco é aparecer algum maluco querendo mudar o nome do Amapá para “Província Góes”.

(Se eu esqueci alguém podem acrescentar na caixinha de comentários.)

Crise na coligação PT/PSB

Fundador do PT e da CUT no Amapá, o sindicalista e especialista em educação ambiental Errolflyn Paixão foi traído mais uma vez pelo seu partido.

Decepcionado com a traição e a falta de respeito dos companheiros, Errolflyn protocolou hoje ofício no Tribunal Regional Eleitoral renunciando a vaga de candidato a segundo suplente do segundo candidato ao Senado da coligação PT/PSB, Marcos Roberto.

Errolflyn conta que durante todo o processo de escolha dos candidatos da coligação ficou acertado que ele seria o primeiro suplente de João Alberto Capiberibe (PSB). Para sua surpresa ontem ficou sabendo que tinha sido inscrito no TRE como segundo suplente de Marcos Roberto. “Não tenho nada contra o companheiro Marcos, mas isso que fizeram comigo é um desrespeito. Não vou admitir que ninguém me faça de boneco. A minha vida é pautada no respeito, na sinceridade, na política séria”, disse ele ao blog.

Errolflyn lembrou que em 2006 foi lançado ao governo para atender capricho dos deputados Joel Banha e Dalva Figueiredo.
O PT apoiava a reeleição de Waldez Góes (PDT).
Impedido de coligar com o PDT, o PT para não coligar com o PSB – que tinha João Alberto Capiberibe como candidato ao governo – usou a estratégia de lançar um “candidato-faz-de-conta”. E este foi Errolflyn, que acabou sendo rotulado de candidato laranja. “Fui muito chacoalhado na eleição de 2006 por causa disso“, queixou-se.
Sem nenhuma estrutura, sem nenhum apoio dos companheiros e contando apenas com a propaganda no rádio e na televisão, ainda conseguiu a façanha de ter mais de cinco mil votos, chegando inclusive a a ser o terceiro candidato mais votado em algumas cidades do interior. “Isso me credenciava a ser candidato a vereador em 2008″, disse. Mas quando chegou 2008 a cúpula do partido pediu a Errolflyn que abrisse mão de sua candidatura a vereança em favor de Luizinho, garantindo a ele que por esse gesto seria o principal candidato do partido a deputado federal em 2010.
Errolflyn acreditou nos companheiros. Não só abriu mão da candidatura como ajudou a eleger  Luizinho.

Chega 2010 e Errolflyn é convencido a desistir da candidatura de deputado federal em favor de Marcivânia. Em troca seria o primeiro suplente na chapa de João Alberto Capiberibe ao Senado.
Só foi saber que em vez de ser primeiro suplente de Capi foi inscrito como segundo suplente de Marcos Roberto ontem quando teve acesso à ata entregue pela coligação ao TRE com o pedido de registro de candidaturas. “Fui confiar nos companheiros e dei com os burros n’água”, lamentou.

Errolflyn foi um dos maiores defensores da coligação do PT com o PSB.
Decepcionado e abalado com mais este golpe, ele desabafou ao blog:
Não vou ser serviçal político de ninguém. Tenho estudo, tenho meu emprego, sou funcionário federal, não dependo de mandato político de ninguém. O que eu quero é respeito e sinceridade”.

Ao final da entrevista, Errolflyn disse que apesar de tudo vai trabalhar pela eleição de Camilo Capiberibe (PSB)  ao governo do Estado.

Os gastos

Veja quanto seus candidatos ao Senado e ao governo declararam ao TRE que vão gastar na campanha:
Governo
Jorge Amanajás  – R$ 6 milhões
Pedro Paulo  – R$ 4,5 milhões
Camilo Capiberibe  – R$ 3 milhões
Lucas Barreto  – R$ 3 milhões

Senado
Papaléo Paes – R$ 1,5 milhão
Gilvam Borges – R$ 1,5 milhão
João Alberto Capiberibe – R$ 1,5 milhão
Marcos Roberto – R$ 1,5 milhão
Waldez Góes – R$ 1,2 milhão
Randolfe Rodrigues – R$ 900 mil

Candidatos e coligações

Como sempre, os partidos  deixaram para protocolar  na última hora, no TRE, os pedidos de registro de candidaturas de seus candidatos.
Eis as coligações e os candidatos às majoritárias:

Amapá mais forte (PSDB/PMDB/PSC/PV/PPS/PTN)
Governador:  Jorge Amanajás (PSDB)
Vice: Francisca Favacho (PMDB)
Senado: Gilvam Borges (PMDB) e Papaléo Paes (PSDB) – Os dois são candidatos à reeleição

União Popular pela Mudança (PTB/PSDC/PSOL/PCB/PTC/PRP/PRTB/PMN)
Governador:  Lucas Barreto (PTB)
Vice: Jaime Nunes (PSDC)
Senado: Randolfe Rodrigues (PSOL)

O Trabalho precisa continuar (PP/PDT/PR/DEM/PCdoB/PHS/PTdoB/PSL/PRB)

Governador: Pedro Paulo Dias (PP)
Vice: Alberto Góes (PDT)
Senado: Waldez Góes (PDT)

Frente Popular (PT/PSB)
Governador: Camilo Capiberibe (PSB)
Vice:  Dora Nascimento (PT)
Senado: João Alberto Capiberibe (PSB) e Marcos Roberto (PT)

PSTU
Governador: Genival Cruz
Vice: Andréia Ribeiro
Senado: Cláudio Góis

Decidido: Alberto Góes é o vice de PP

Acabou agora reunião do PDT com o PP que definiu que Alberto Góes (PDT) é o vice na chapa encabeçada pelo governador Pedro Paulo Dias (PP), candidato à reeleição.
Funcionário do Ministério da Ciência e Tecnologia, mas à disposição do governo do Amapá há vários anos, Alberto foi secretário de Estado nos governos de João Alberto Capiberibe (PSB) e de Waldez Góes (PDT).

Ano passado dizia que não estava nos seus planos disputar um mandato eletivo. Planejava investir na carreira profissional voltando para o Ministério e fazer doutorado no exterior. Mas atendeu ao chamado do PDT e aceitou a vaga de candidato a vice-governador na coligação PP/PDT/PR/DEM/PDC/PCdoB/PHS
O anúncio será feito oficialmente na manhã desta segunda-feira pelo governador Pedro Paulo Dias (PP).

Durante todo o dia de ontem  falou-se muito que se  PP e PDT  não aceitassem o deputado federal Evandro Milhomem (PCdoB) como vice, ele seria candidato ao Senado. Mas tudo não passou de boato. Se a coligação tiver outro candidato ao Senado, além de Waldez Góes, será o “camarada” Astalayr, do PCdoB.