Cadê a água?

O problema crônico da falta d’água tratada em Macapá e em todo Estado será discutido em audiência pública, nesta quinta-feira, 20, a partir das 9h, na Assembléia Legislativa. A iniciativa é do deputado Camilo Capiberibe (PSB).

Macapá é banhada pelo maior rio do mundo, o Amazonas. Mas talvez seja a cidade onde mais falta água. Em alguns bairros quando a água chega na torneira (no chuveiro nem pensar) é fedorenta e suja, assim ó: copo

Aceita um copo d’água da Caesa?

MP pede suspensão de concurso público

O Ministério Público do Amapá ajuizou Ação Civil Pública (ACP) contra o Estado do Amapá, pedindo, liminarmente,  a suspensão do concurso público da Polícia Militar. No mérito pede a inclusão de cláusula no Edital que assegure a participação dos candidatos com deficiência, observando-se as regras estabelecidas no Decreto nº 3.298/1999, com a reabertura do prazo para novas inscrições.

Segundo o promotor de Justiça Marcelo Moreira, o Edital estipula ainda que o exame médico terá como finalidade examinar a constituição física do candidato para o desempenho das tarefas inerentes ao cargo de soldado, em flagrante violação ao princípio da dignidade da pessoa humana.

“A Comissão do concurso não observou que existem diversas categorias de pessoas com deficiência, inclusive a cegueira monocular, que permite ao portador a reserva legal em Concursos Públicos. Deste modo, as cláusulas são discriminatórias e incompatíveis com o sistema jurídico em vigor”, diz Marcelo Moreira.

O MP-AP pede, também, a reabertura de prazo para novas inscrições, com as devidas alterações em que se preveja a garantia de reserva legal para candidatos com deficiência. Os candidatos já inscritos no Concurso Público não terão prejuízos com as alterações.

Danielly Salomão, da assessoria de comunicação do MP

III Encontro dos empretecos

O Encontro será no espaço Solar das Palmeiras e vai reunir mais de 400 empretecos e empreendedores que passarão por testes de habilidades empreendedoras evidenciando comportamentos e características arrojadas

Por Denyse Quintas, da assessoria do Sebrae

O Sebrae traz ao Amapá  o renomado consultor e palestrante internacional Eduardo Shinyashiki, especialista em Desenvolvimento Humano nos Estados Unidos, Europa, América do Sul, México e Índia, para proferir a palestra “Vencendo Desafios e Construindo o Futuro”, que acontecerá no dia 22 de agosto, das 8h às 18h, no Solar das Palmeiras, distante 17 km, de Macapá, durante a realização do III Encontro dos Empretecos e Empreendedores do Amapá.

O Encontro reúne vários empresários de Macapá, Santana e Laranjal do Jari motivados pelo mesmo objetivo de fortalecer a rede de contato e os aspectos comportamentais para o mundo dos negócios.

Segundo a gestora do Seminário Empretec no Amapá  e técnica do Sebrae, Vera Matos, com o slogan ‘Nessa Selva Eu Sou Rei’, os participantes recebem no ato da inscrição um kit sobrevivência contendo camiseta, mochila, cantil, chapéu, almoço e água. A recomendação da equipe organizadora é para que usem roupas leves, tênis, protetor solar e toalha de rosto.

“O participante vai encontrar em meio à floresta Amazônica, um ambiente de selva desafiador, onde os elementos terra, fogo e água serão a base para execução das atividades que o Sebrae vai promover”, afirma a gestora Vera Matos,  esclarecendo que  o lugar é adequado para a realização da aplicação da metodologia em que o empreendedor busca seu limite.

Empretec

A metodologia utilizada foi criada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) com o intuito de reforçar a capacidade empreendedora do participante, sendo atualmente aplicado em dezenas de países. As atividades propostas durante seis dias do Empretec são exercícios de experimentação e práticas empresariais que podem ser inseridas na condução de um negócio.

Inscrições

As inscrições podem ser feitas na sede do Sebrae, na Avenida Ernestino Borges, 740, Laguinho.

Informações pelo telefone (96) 3312-2834.

Roubam tudo

Deputado Dalto Martins (PMDB) – que é médico – denuncia que roubaram o equipamento de oftalmologia do Hospital Alberto Lima.

Só faltam colocar rodinhas no prédio do Hospital para levá-lo inteirinho e com tudo. Né não?

A frase do Sarney. E eu concordo

“A Constituição está sendo desrespeitada” (Senador José Sarney)

Taí. Eu concordo com o fofo Sarney. E acrescento que desde 2006 a Constituição Federal vem sendo desrespeitada, rasgada, pisoteada, principalmente estes artigos aqui ó:

Art. 5°, IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

Art. 5°, IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

Art. 220 – A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a. informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.

§1° – Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5°, IV, V, X, XIII e XIV;

§2° – É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Gás nos olhos dos outros…

O  senador José Sarney (PMDB) reclama, lamenta, se faz de vítima, esbraveja que o jornal “O Estado de S.Paulo” está fazendo uma campanha sistemática contra ele. “Uma sistemática nazista de acabar com a imagem da pessoa até levar para a câmara de gás“, exagera o fofo Sarney.

Aí eu lembro que em 2006, Sarney fez de tudo para levar os jornalistas amapaenses para a câmara de gás, tentando a todo custo nos sufocar, oprimir, amordaçar através de um monte de ações na Justiça Eleitoral. Só contra mim foram mais de 20 processos, fui até indiciada pela Polícia Federal só por causa de um comentário de um leitor no meu blog que declarou não gostar do cheiro de Sarney.

Quanto ao Estadão, o jornal não está de maneira nenhuma fazendo campanha contra o senador maranhense eleito pelo Amapá. Está cumprindo o dever de levar a informação à sociedade.

Se está fazendo alguma campanha é pela moralidade.

Minha avó já dizia: aqui se faz, aqui se paga.



Chá da tarde

1935Praça da Matriz em 1935(hoje Veiga Cabral). No coreto se apresentavam as bandas de música da Guarda Territorial e do Mestre Oscar. Foi ouvindo estas bandas que interpretavam de forma magistral clássicos da música que muitos casais começaram a namorar e casaram, aí pertinho do coreto mesmo, na bicentenária igreja de São José.

O poeta Arthur Nery Marinho – que veio para o Amapá em 1946 – chegou a tocar  neste coreto e relembra a velha praça nesta poesia publicada no livro “Sermão de Mágoa”, em 1993.

Praça Antiga

Arthur Nery Marinho

Velha praça, velha praça,

E o coreto em alvenaria. Atrás, à direita, o primeiro ônibus que circulou em Macapá
E o coreto em alvenaria. Atrás, à direita, o primeiro ônibus que circulou em Macapá

tenho saudade de ti.

Não da bonita que estás

mas da que eu conheci.

A praça do tio Joãozinho

e do seu Naftali:

o primeiro era Picanço

e o segundo Bemerguy.

A praça do João Arthur

também a praça do Abraão,

a praça que outrora foi

da cidade o coração.

A praça em que se jogava

todo dia o futebol,

esporte que só parava

quando já dormia o Sol.

Parece que isto foi ontem,

mas tanto tempo passou,

o que deixou de existir

minha saudade gravou.

Vejo a barraca da Santa,

vejo ali o ABC.

Há muito tempo não existem

mas a minha saudade os vê.

Da igreja o velho coreto

eu avisto, neste ensejo.

Do mestre Oscar vejo a banda

e lá na banda eu me vejo.

Eu considero um castigo

não apagar da lembrança

o que me foi alegria

e agora é desesperança.

Velha praça, velha praça,

renovaste e linda estás.

Não tens, porém, a poesia

do que ficou para trás.

Égua da palavra estoooorde

Vocês já viram que tá na moda dizer “mulheres empoderadas”, “empoderamento das mulheres”, “empoderar as mulheres”?

Houve até um seminário em Brasília – que terminou ontem – cujo tema era “”Empoderamento de Mulheres Negras e Participação Política”.

Que coisa feia! Que coisa estorde!

Não seria mais simples e mais bonito dizer “mulheres poderosas”, “dar poder para as mulheres”, “colocar as mulheres no poder”?

Eu hein!

Que ninguém invente de me chamar de blogueira empoderada nem de dar empoderamento ao meu blog porque o bicho vai pegar. Chamo as “meninas super empoderadas poderosas” para colocar grude do gurijuba ou abiu na boca e nos dedos de quem ousar falar ou digitar qualquer coisa sobre mim usando este palavrão.