Meu poeta, eu hoje estou contente

bispo3Manoel Bispo e César Bernardo receberam comenda ontem do Memorial Amapá e agora são imortais da Academia dos Notáveis Edificadores do Amapá.
Bispo é poeta, compositor, artista plástico, professor, escritor, pedagogo. É um dos mais importantes poetas do Amapá.
César Bernardo é poeta, jornalista, professor, escritor, pesquisador e um grande exemplo de solidariedade.

Os dois tem coração terno, alma iluminada, várias obras publicadas e fazem parte do Movimento Poesia na Boca da Noite. Orgulham as artes, principalmente, a literatura amapaense.

Ah, tive a honra de entregar a comenda ao Bispo.

Notáveis – Pura emoção

emocao6Momentos de pura emoção da professora Carmem Chagas e de Pedro Oldemir Barbosa, o Batintim, homenageados pelo Memorial Amapá como notáveis edificadores do Amapá.

Carmem Chagas, que atualmente mora em Manaus, lecionou por muitos anos Ciências no Colégio Amapá. Uma professora constantemente lembrada por seus milhares de ex-alunos. É considerada uma das mestras mais queridas do Amapá.

Batintim comandou por décadas a banda marcial do Colégio Amapaense, que era sucesso nos desfiles de 7 e 13 de setembro. Ensinou muitos jovens a tocar caixa, surdo, tarol, deu lições de vida e disciplina. Além disso, foi jogador e árbitro de futebol.

Carmem Chagas e Batintim fazem parte da história do Colégio Amapaense e da educação do Amapá.

(Fotos: Flávio Cavalcante)

Notáveis edificadores do Amapá

ontem3Justíssima homenagem do Memorial Amapá a João Cruz e Hernani Vitor Guedes.
João Cruz é uma das lideranças quilombolas, puxador de ladainha, tocador de caixa de Marabaixo e sempre lutou pela preservação e valorização do Marabaixo.
Ernani Guedes é músico e nos anos 70 teve a ousadia de produzir o primeiro disco (na época os famosos LPs – bolachão) amapaense. De um lado, músicas do grupo Os Mocambos, fundado por ele; do outro, marabaixo. Além de músico, Hernani é farmacêutico e foi um dos primeiros da região.

Amapaenses chegando para o II Encontro do Memorial

ritaAmapaense que mora há muitos anos no Texas (EUA), Rita Goebel chegou ontem em Macapá para participar do II Encontro do Memorial Amapá que acontece nos dias 8, 9 e 10. Amapaenses estão vindo de várias partes do mundo para o Encontro que, com certeza, repetirá o sucesso do ano passado.
Na foto Rita com sua mãe Otília. Dona Otília – que é minha vizinha – é só paparicos para a filha que veio de longe.

Retrato em preto e branco

mariafaçanhaA foto é dos anos 60. Desfile da “Tecidos Bangu” em noite de gala na Piscina Territorial. A bela modelo é Maria Façanha.
Quem lembra ou ouviu falar dos grandes desfiles de moda que a empresa “Tecidos Bangu” realizava por todo o país?

(Foto cedida ao blog por Wank do Carmo)

De amigo para amigo – Por Ernâni Motta

De amigo para amigo
Por Ernâni Motta

ernaniÉramos dois moleques, ali pela faixa dos 13, 14 anos, e, embora morássemos no mesmo bairro, nós não tínhamos a menor aproximação. Fomos nos encontrar nos Correios, como dois projetos de carteiros, que não vingaram como tal. Tínhamos ambições maiores, sem menosprezo ao ofício, que tem uma missão importantíssima nas vidas das pessoas, sem que dela tenham noção.

E, como dois projetos de carteiros, fomos sedimentando uma amizade que permanece sólida até hoje. Ah! Os anos, em que tudo começou, foram lá pela metade da década de 1960, quando Macapá, também, era um projeto de cidade. E, por isso, era bela, provocante e adorável!

O Sol inclemente da Linha imaginária do Equador só faltava nos torrar os miolos, mas, caminhávamos, inicialmente, a pé mesmo, depois, sobre velhas bicicletas, pelas ruas de Macapá, que não se excediam a um quadrilátero, que guardo na memória até hoje. Eram poucas as ruas e avenidas e praças, que contadas, não ocupavam todos os dedos de u’a mão, mas, era o cenário sobre o qual trabalhávamos, divertíamo-nos, forjamo-nos como homens conscientes da nossa cidadania, ainda que disso só viéssemos ter verdadeira noção anos depois.

As velhas bicicletas, compramos com as nossas economias, formadas com o que recebíamos das pessoas que, generosamente, nos gratificavam, já que não tínhamos salário. Isso é uma história meio complicada, mas, vou tentar explicar. Os Correios, por ser uma instituição pública, não podiam nos contratar sem concurso e estes nunca foram realizados em Macapá. E se fossem, devido à nossa pouca idade, não poderíamos participar, então, como nossos pais conheciam os funcionários dos Correios, estes nos admitiram, sem salários, para exercermos as funções de carteiros. Mas, isso nunca fez com que nos sentíssemos diminuídos, constrangidos ou coisa parecida!… Muito pelo contrário, os nossos espíritos de moleques divertiam-se, com as caminhadas diárias pelas ruas empoeiradas, esburacadas e escaldantes de Macapá.

Pois é, além de nossas famílias, muitos foram os que nos ajudaram nesse caminhar e, para não ser injusto, não vou citar nomes, porém, rogo a Deus que os recompensem por tudo, mesmo aqueles que já estão no andar de cima.

Com o passar dos anos, nos afastamos, ganhamos caminhos diferentes, sem nunca, entretanto, abandonarmos a

Jacson Coelho
Jacson Coelho

amizade que construímos ao longo dos anos. Hoje, quase meio século depois dessa inesquecível aventura, estou aqui no Rio de Janeiro e o meu amigo lá em Macapá. E, vocês devem estar curiosos porque me lembrei dele hoje, não é verdade? Pois bem, é o seguinte, o meu amigo tem nome, óbvio, é o Manoel Jacson De Amorim Coelho! E a lembrança deve-se ao fato de hoje ser o dia do aniversário dele.

Ao meu amigo, esposo e pai, como poucos existem nesses novos tempos; avô carinhoso; filho extremado; amigo leal sincero, fraterno, divertido, generoso, enfim, dotado dos mais belos e gentis adjetivos, abraço, como um grande irmão, rogando a Deus que lhe presenteie com vida longa, pontuada de sucesso e felicidades, com saúde, paz, muita gente, ao seu redor, dividindo com ele muito amor.

Jacson, meu amigo, aquele abraço!

Um passeio muito romântico

ranolfoJornalista Ranolfo Gato começa o mês dos namorados fazendo um romântico passeio de gôndola com sua esposa Tereza nos canais de Veneza.
Dizem que o casal que trocar um beijo ao passar pela Ponte dos Suspiros terá garantido o amor eterno.
O casal está de férias na Europa fazendo um giro por oito países.