A poesia no Amapá

Ontem alguém me perguntou desde quando se faz poesia no Amapá. A pessoa me disse que viu uma notícia sobre o Dia Nacional da Poesia onde o jornalista informava que “o nascimento da poesia no Amapá foi na década de 1980”.
Então, vamos lá: desde que o Amapá existe a poesia existe nas bandas de cá. Quando o Amapá era Pará já tínhamos poetas. Vou citar apenas dois dessa época: Alexandre Vaz Tavares, que publicou em 1889 a poesia “Macapá”; e Mendonça Junior, poeta e jornalista, fundador do jornal Pinsonia, que publicou em 1884 seu livro de poemas “Crepusculares”.
Nos meios literários Mendonça Junior adotou o pseudônimo Mucio Javrot.
Em 1943 o Amapá foi desmembrado do Pará e então criado o Território Federal do Amapá – e nossos poetas continuaram produzindo e publicando, vários deles estão inclusive em antologias nacionais e internacionais publicadas nas décadas de 40 e 50; lançaram livros aqui e em outros estados.
O Amapá sempre foi rico em poesia, desde que pertencia ao Pará até os dias de hoje. E sempre será. A cada dia surgem novos talentos.

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