Banzeiro

afraneO Banzeiro é feito por várias mãos, entre elas, a do artista plástico Afrane Távora, que pinta arte pop em lugares inusitados, como sobra de madeira e objetos que são descartados. Afrane transformou os tambores do Banzeiro em tela, e neles pintou a cidade, e o resultado é esse colorido que se espalha quando os batuqueiros desfilam.
“O Banzeiro é apaixonante, as pessoas vão se encantar quando os tambores trovejarem. O vôo desse beija-flor será lindo e eu ajudei a transformar este sonho em realidade, pintei nossa flora e fauna, nossa vida nos tambores”, diz Afrane Távora

Pedro Bolão descobriu o ofício no dia-a-dia, e cedo aprendeu as coisas dapedrobolao roça, a limpar e esticar o couro, cortar a madeira e usar ferramentas para fazer os tambores de marabaixo e pandeiros de batuque.
Tocar e cantar ele aprendeu sem sacrifício também. Filho de Tia Chiquinha e do Mestre Bolão, remanescente do Quilombo do Curiaú, Pedro herdou o apelido do pai e o jeito pra não deixar a cultura morrer.
Pedro deu vida aos primeiros tambores do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, e ajudou a cutucar a curiosidade de muitos que foram em sua oficina aprender a fazer as caixas, e a arte antiga de fabricar instrumentos musicais no quintal.
Pedro abriu as portas de sua casa e divide os conhecimentos de vida para que o Banzeiro saia bonito no dia 14 de dezembro, nas ruas de Macapá.

(Fonte: https://www.facebook.com/pages/Banzeiro-do-Brilho-de-Fogo)

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