Derrubada dos mastros encerra o ciclo do marabaixo

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Domingo do Senhor, encerrou o Ciclo do Marabaixo de 2016
Por Mariléia Maciel

Com muitas tambores, fogos, versos, caldo, gengibirra e fé, encerrou neste Domingo do Senhor, o Ciclo do Marabaixo de 2016, nos bairros Laguinho e Favela. Foram dois meses de festejos e louvores para o Divino Espírito Santo e Santíssima Trindade, quando a comunidade cumpriu o calendário, fundamentado no catolicismo, com respeito à tradição que foi trazida pelos negros que moravam no centro de Macapá, para os dois bairros, quando Janary Nunes governou o Amapá.

A derrubada dos mastros é o último dia do Ciclo do Marabaixo, quando são escolhidos os festeiros do próximo ano. Novenas, bailes, missas, cortejos, rodas de marabaixo, são preservados pelos descendentes do Mestre Julião Ramos (Laguinho) e de Gertrudes Saturnino (Favela), que dão continuidade à cultura do marabaixo em duas casas, em cada bairro.  Em 2016, somente a Prefeitura de Macapá investiu recursos para que a tradição continue.
O Governo do Estado, pela primeira vez, desde que o calendário foi oficializado, não programou repasse.

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