Tem banzeiro no feriado

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Banzeiro do Brilho-de-Fogo faz o Cortejo de Dezembro no dia 8
Texto e fotos: Mariléia Maciel

Dezembro é o mês do Cortejo do Banzeiro do Brilho-de-Fogo, e a coordenação do projeto anuncia que os batuqueiros, açucenas e crianças do Jardim, estarão nas ruas de Macapá, no dia 8 de dezembro. É o terceiro Cortejo musical de dezembro, a confraternização dos integrantes com a população e apresentação do resultado do aprendizado. “É um presente que damos para a cidade, independente de ser ou não do projeto, qualquer pessoa pode participar, basta seguir os som dos tambores”, disse o músico Alan Gomes, da coordenação.

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O Projeto Banzeiro foi criado em 2013, por um grupo de músicos, fazedores e produtores de cultura, para estimular a participação de pessoas de qualquer idade nas aulas de iniciação musical, e aproxima-las das tradições amapaenses. Foram realizadas oficinas em locais estratégicos, como Curiaú, praças, escolas, faculdades e associações. Os participantes aprenderam a fabricar instrumentos, confeccionar adereços e a tocar caixas e chocalhos, sob o comando dos coordenadores do projeto, os músicos Adelson Preto, Alan Gomes, Paulinho Bastos, Ricardo Iraguany e a artesã Melissa Silva, e instrutores musicais.

Mais de 200 pessoas participaram das oficinas oferecidas, e atualmente, integram o cortejo do Banzeiro, cerca de 500.  O repertório que apresentam é totalmente regional, com composições de domínio público e canções próprias do Banzeiro. Os cortejos acontecem nas férias escolares, dezembro e no aniversário de Macapá, ao som de instrumentos de percussão e instrumentos de sopro, batuqueiros, mulheres do Cordão das Açucenas, crianças do Jardim do Banzeiro, marabaixeiras e população, marabaixeiras, açucenas e crianças, circo e população, que percorrem as ruas da cidade.

Neste cortejo, coordenadores e integrantes comemoram a revitalização da praça Floriano Peixoto, onde os ensaios acontecem, e virou referência para o projeto. “O Banzeiro trouxe música e alegria para a praça, nos finais de semana de ensaio ela se enche de poesia arte, melhorou o comércio de alimentos da redondeza, e afastou do local a imagem negativa de degradação que tinha. Os vizinhos são testemunhas da mudança que um projeto como esse traz para locais públicos”, encerrou Paulinho Bastos, músico e coordenador.

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