Diagnosticado no Amapá caso de febre amarela silvestre

Vigilância em Saúde reafirma que caso de febre amarela é silvestre

A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) do Estado reafirmou que o caso de febre amarela, diagnosticado em um garoto de sete anos, é silvestre. De acordo com o laudo da CVS, o paciente reside em uma área rural de Gurupá, no Pará, e contraiu a doença pela picada do mosquito transmissor Haemagogus.

De acordo com o coordenador da CVS, Clóvis Miranda, o Ministério da Saúde diferencia os dois tipos de febre amarela, a partir do transmissor da doença. O mosquito Haemagogus transmite a silvestre e o Aedes aegypti, a urbana. “Os sintomas e o tratamento dos dois tipos da doença são os mesmos, o que diferencia o diagnóstico é a área de transmissão e o vetor”, explica.

Segundo ele, após a investigação sorológica do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), a CVS foi notificada sobre o caso de febre amarela e iniciou a investigação, juntamente com a Vigilância Epidemiológica de Macapá, para definir a tipologia da doença. “Durante a investigação detectamos que o garoto é de uma área rural de Gurupá e já veio com a doença de lá”, contou.

O coordenador ressalta que os poucos casos de febre amarela silvestre, diagnosticados no Amapá, são importados de regiões interioranas do Pará. “Apesar da frequência da doença na região Amazônica, não temos registros de casos da doença originados no Estado há mais de dez anos”, reforçou.

Sobre os casos de febre amarela urbana, o coordenador explica que o Amapá está imune devido à cobertura vacinal. “Nós disponibilizamos a vacina a em todos os postos de saúde do Estado, além disso sempre aconselhamos que as pessoas que viajam para localidades de risco a tomem”, pontua.

Caso
O paciente está internado desde o dia 17, no Hospital da Criança e Adolescente do Amapá (HCA), depois de chegar de viagem do município de Gurupá, onde reside.
A Vigilância Epidemiológica realizará o acompanhamento do paciente diagnosticado e internado, assim como fará um levantamento dos locais por onde essa pessoa transitou no Estado, para que sejam realizadas as vacinações, sobretudo, em familiares.

(Secom/GEA)

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