Enchente – 1.772 famílias afetadas em Laranjal do Jari

O município de Laranjal do Jari, distante 272 km de Macapá, entrou em Situação de Emergência após o Decreto municipal nº. 321 de 21 de maio de 2021. Órgãos do Governo do Estado estão no local prestando assistência para as 1.804 famílias afetadas.

No último relatório emitido ontem, sexta-feira, 21, pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (Cedec), os alagamentos atingem oito bairros na cidade e mais três comunidades ribeirinhas. São quatro famílias desabrigadas, 28 famílias desalojadas e 1.772 famílias afetadas indiretamente.

A Defesa Civil Estadual e Municipal estão distribuindo água nos bairros afetados, reunindo documentos e removendo as famílias com apoio do Corpo de Bombeiros Militar. A Secretaria de Estado da Educação (Seed), da Inclusão e Mobilização Social (Sims) e a Secretaria Municipal de Assistência Social de Laranjal do Jari (Smas) estão dando atenção para o abrigo na escola Mineko Hayashida, e com o cadastramento das famílias atingidas.

Uma equipe da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) encontra-se no município de Laranjal do Jari realizando testes rápidos para covid-19, monitorando infecções hídricas e realizando atualização das vacinas dos moradores dos bairros atingidos pela enchente.

Os técnicos estão fazendo o rastreamento do número de possíveis casos de leptospirose, dengue, hepatite e outras patologias que possam vir a ser reconhecidas pelo contato com água contaminada.

(Com informações da Secom)

  • Moro há mais de 30 anos nesta região e vejo o sofrimento do povo in loco; todos os anos são os mesmos problemas; deveria ter um plano para levantar os assoalhos dos imóveis; autorizar construções novas nestas áreas de marinha conforme a SPU regional seguindo normas de greides de ruas alteados conforme acompanhamento anual do nivel dágua do rio jari nesta época de inverno; transferir pessoas que já possuem casas na parte alta construidas pelo governo e fazer aterramento nestes locais; na impossibilidade de soluções técnicas mais rígidas então, proceder a indenização dos imóveis existentes ( não esquecer que são ÁREAS DE MARINHA com lei específica) e aterrar todas as áreas. Um problema sério que se não houver ações do govêrno Estadual, Municipal e Federal iremos ver este sofrimento do povo por centenas de anos. Heraldo Amoras_Monte Dourado-Almeirim-Pará

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