Luciano Marba esclarece

O empresário Luciano Marba esclarece que ficou surpreso com a denúncia do MPF sobre o suposto desvio de R$ 40 milhões de contrato de vigilância das escolas, entre 2010 e 2014. O empresário lembrou que que precisou de decisões judiciais para assumir o contrato com a Seed no governo Camilo Capiberibe (PSB).

“Ganhamos a licitação em 2007, e passamos 4 anos brigando na justiça com um governo que não gostava da gente. Toda as decisões que eu tive para entrar no contrato foram do Tribunal de Justiça e depois do Superior Tribunal de Justiça (STJ)”, disse Marba.

Ele também negou superfaturamento, e informou que o contrato com a Seed previa o uso de 1,1 mil vigilantes ao preço de R$ 3,3 mil, cada. Na mesma época, afirma, outras empresas prestavam serviços mais caros de vigilância para a Polícia Federal, Tribunal de Justiça e Justiça Federal.

“Eram mais caros. Na verdade, é o Estado que nos deve, porque durante todo o contrato (2010/2015) houve cinco acordos coletivos que reajustaram os salários dos vigilantes em 100%, e isso estamos cobrando. Nunca houve repactuação”, resumiu.

Sobre a denúncia de vigilantes fantasmas, o empresário disse que o contrato nunca previu dois vigilantes por escola em horário noturno, e tem como provar com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados) que o número de vigilantes em atuação era o mesmo previsto no contrato com a Secretaria de Educação.

“Era a Seed quem pedia vigilantes extras em escolas onde estavam ocorrendo roubos e furtos, mas nunca recebemos por isso e estamos cobrando na justiça também. Nunca nenhum diretor de escola reclamou de falta de vigilantes, por isso o fiscal do contrato atestou a realização dos serviços”.

Luciano Marba garantiu que o uso de crédito de R$ 3 milhões da Sanecir na licitação da vigilância foi legal, tanto é que decisões judiciais determinaram que a LMS era a vencedora do certame.

(Texto: Assessoria de comunicação do empresário Luciano Marba)

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