Populações tradicionais participam de oficina sobre mudanças climáticas

Extrativistas, ribeirinhos, assentados, quilombolas e produtores da agricultura familiar participaram de uma oficina voltada para Mudanças Climáticas e Salvaguardas Socioambientais no Amapá, realizada nos dias 1º e 2 de dezembro, no município de Pedra Branca do Amapari. A atividade promovida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Amapá (Sema) em parceria com a Conservação Internacional (CI-Brasil) e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) no âmbito do projeto Destravando e Alavancando o Desenvolvimento de Baixas Emissões, debateu sobre práticas sustentáveis com as populações tradicionais.
A oficina reuniu mais de 50 pessoas vindas das comunidades rurais de Pedra Branca do Amapari, Ferreira Gomes, Porto Grande e Serra do Navio. A iniciativa apresentou e coletou contribuições para os indicadores e estratégias de monitoramento das salvaguardas do Amapá, explica a técnica de Extensão da Sema, Mayda Richelle Vasconcelos, responsável pelo evento.
“Na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2010 – COP 16, foram criadas as salvaguardas socioambientais, que ao pé da letra, garantem os direitos de comunidades tradicionais. A partir disso, o Brasil formulou as suas e o Amapá posteriormente, verificando as peculiaridades, adaptando a realidade das comunidades”, destacou.
Aprendizagem
Na quinta-feira (1º), a oficina abordou as mudanças climáticas e como a poluição alteram o clima da terra, explicou o efeito estufa e as consequências do aumento da emissão de gases na atmosfera terrestre e queimadas das florestas tropicais.
Ainda apresentou os benefícios da manutenção das florestas para o modo de vida das comunidades tradicionais e como as mesmas ajudam na regulação do clima e temperatura do planeta. Além das explanações sobre as salvaguardas brasileiras, como o Amapá contribui para os indicadores de salvaguardas de REDD+, considerada incentivo das Nações Unidas que recompensa os países que reduzem as emissões dos gases de efeito estufa.
Na sexta-feira (2), o evento apresentou os princípios, critérios e indicadores sobre o manejo dos territórios de práticas tradicionais, como o Amapá vai monitorar e divulgar o resultado das salvaguardas socioambientais.
(Alessandra Lameira)

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