Roubo de gado em Pracuúba – Polícia prende 2 pessoas e recupera 52 animais

Após seis meses de investigações acerca das atividades de furto e receptação de animais, adulteração de marcas de animais e associação criminosa, a Polícia Civil do Amapá, por meio da Delegacia de Polícia de Pracuúba, deflagrou a “Operação Confinamento” no dia 18 de junho desse ano.
De acordo com o delegado Cézar Vieira, até o presente momento, foram localizados 52 animais furtados de fazendas do município. No dia 10 de julho, 22 desses animais foram localizados na propriedade de um dos mentores intelectuais dessas ações delituosas, com indícios de adulteração de sinais e outras características de que os mesmos foram lançados no interior da propriedade da vítima. No local, duas pessoas foram presas em flagrante por receptação de animais.
“No momento da abordagem policial, os dois suspeitos ocultavam em proveito alheio os animais, sendo tais reses pertencentes ao seu patrão, que é um dos investigados da operação. Os animais foram apreendidos e identificados mediante colocação de brincos numerados e periciados no local, sendo entregues para a vítima que os reconheceu. Os dois presos tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva e foram encaminhados ao Iapen”, explicou o delegado.
Ele disse ainda que as investigações apontam que há três mentores intelectuais e cinco executores, que se associaram criminalmente e se beneficiam das atividades de laçar animais adultos nas propriedades vizinhas, adulterando os sinais das orelhas dos mesmos para os próprios sinais, bem como, laçar animais conhecidos por “orelhudos”, que ainda não haviam sido assinalados pelos proprietários, colocando também os próprios sinais.
“Esse grupo criminoso aufere vantagem econômica abatendo e vendendo a carne de animais adultos, bem como, comercializando mamotes com aparência de licitude, fornecendo guia de transporte animal e recibo de compra e venda. A Operação Confinamento não tem data certa para terminar, estendendo-se até a localização de todos os acusados e os respectivos objetos do crime”, enfatizou Vieira.

(Ascom/Polícia Civil)

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