Greve na CEA

Os trabalhadores da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) cruzam os braços a partir desta quarta-feira, 5. A decisão pela paralisação de advertência ocorreu durante Assembleia Geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Amapá (STIUAP) do dia 28 do mês passado.

O presidente do STIUAP, Audrey Cardoso, disse que todos os canais de negociação foram abertos pelo sindicato para que a direção da CEA apresentasse uma contra proposta sobre o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

O que temos observado é que a diretoria da CEA tem evitado negociar o ACT, principalmente quanto ao reajuste salarial e de benefícios, com a retirada de diversos direitos adquiridos, querendo atrelar tudo ao “reajuste da tarifa” que ainda é um sonho distante da direção da empresa, da qual já ouvimos essa mesma “estória” em 2011 e conseguimos reverter graças à força da união da categoria”,  lembrou o presidente.

Audrey Cardoso denuncia que fica clara a intenção da diretoria da empresa de “empurrar com a barriga” o acordo, fingindo manter a mesa aberta e uma negociação fantasiosa, emperrando o avanço das negociações.

O Sindicato dos Urbanitários têm, segundo Audrey Cardoso, recebido inúmeras denúncias dos trabalhadores da CEA que vão desde o atraso no pagamento de horas extras, apropriação do recolhimento do FGTS e INSS e o não pagamento de diárias para trabalhadores deslocados a serviço para outros municípios.

“Outras reclamações que também são constantes no sindicato dizem respeito ao plano de saúde que não atende conforme obrigações contratuais, assédio moral e psicológico, bem como pareceres jurídicos que tiram direitos adquiridos impetrando recursos infinitos na justiça contra trabalhadores”, enfatizou Audrey Cardoso.

(Ascom/STIUAP)

  • O trabalhador de CEA não pode ser penalizado sob o argumento da situação financeira da empresa.
    Há margem para reajuste salarial, principalmente a perda inflacionária, que a Diretoria ousou propor de forma parcelada. Isso é inconcebível e claro desrespeito (de novo) aos servidores.
    Além disso, a empresa continua com os cargos comissionados, afronta direta aos princípios da boa administração. E o que dizer, então, dos diretores com seus altíssimos salários?
    Sou servidor concursado da CEA há quase 6 anos.

    Dia 10/06/13 haverá paralisação em Macapá, Santana e no interior.
    #TrabalhadorQuerRespeito

  • Não somos contra os trabalhadores da CEA reivindicarem os seus direitos, porem devemos considerar a situação econômica e financeira em que a empresa se encontra, negociadores e empresa devem sentar-se a mesa, pelo lado da empresa, devera haver transparência, expondo o balanço patrimonial e o desempenho da diretoria no período de sua gestão, pelo sindicato a compreensão ou sugerindo corte de gastos supérfluos, como exemplo: alugueis de carros desnecessários, corte de cargos gratificado, em que o chefe só chefia ele mesmo, serviços de terceiros, salvo engano são as despesas que tem mas peso no desempenho do desequilíbrio das contas da companhia.
    Quanto ao comentário senhora Lurdesmaria, parece-me que desconhece a realidade da Cea, pois o desequilíbrio em suas conta vem dês do segundo mandato do ex. governador Capi e se agravou nos posteriores inclusive no ATUAL, para comprovar, sugerimos analisar as peças contábeis publicadas

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