Incentivo à piscicultura

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A Prefeitura de Macapá executa a última etapa de 2016 dos serviços técnicos voltados para a piscicultura, assim como a escavação de novos tanques para requerente com processos aprovados e licenciados das comunidades do Goiabal, Ilha Redonda e Curralinho. Nesta segunda-feira, 14, foi finalizada a escavação de tanque na comunidade de Conceição do Macacoari. Agora os trabalhos seguem para o Goiabal.

De acordo com o diretor da Divisão do Programa de Incentivo à Piscicultura da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec), Leonel Martins, a escavação feita na comunidade de Macacoari foi uma emergência, pois a mesma já havia sido atendida pelo projeto no fim de 2013 e início de 2014. “Devido ao forte verão acompanhado de uma grande seca fez com que o piscicultor solicitasse ajuda da secretaria. Deslocamos a escavadeira para a região e aprofundamos as cacimbas para alimentar os tanques que estão com peixes, pois corriam risco de morrerem”.

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O Programa de Incentivo à Piscicultura consiste na escavação de tanques de até 1.500 m². Em 2013 foi lançado edital para agricultores familiares e os licenciados estão sendo atendidos. Por meio do programa, a Prefeitura de Macapá idealizou o projeto Peixe Vivo para garantir que a produção desses viveiros chegasse ao consumidor. Assim, a Semdec adquiriu com recursos do Ministério da Agricultura e Pesca um caminhão-tanque com capacidade para 5 toneladas de peixe vivo, e que por ser próprio para essa finalidade mantém a qualidade do produto e seu teor proteico. A Feira do Peixe Vivo acontece em vários pontos da cidade desde 2014.

Até o momento já foram escavados 137 tanques. As comunidades que foram atendidas são: Fazendinha, Coração, Ambé, Casa Grande, Mel da Pedreira, Conceição do Macacoari e pequenas propriedades às margens da BR-156. Nesta quinta-feira, 17, inicia a escavação na comunidade do Goiabal, com 6 tanques em 3 propriedades. Em seguida uma propriedade na comunidade de Ilha Redonda será atendida com um tanque e depois os trabalhos finalizam no Curralinho com 18 tanques em nove propriedades.

(Pérola Pedrosa/Asscom Semdec)

  • A PMM mesmo com parcos recursos, tem participado da piscicultura de Macapá, e consequentemente do Amapá, muito mais presente nesse setor que o Estado.
    Embora o Estado esteja cheio de órgãos para tratar do setor primário, nada chega ao produtor. Uma pena, pois a aquicultura seria uma das grandes vertentes de desenvolvimento de nossa região, a exemplo do vem acontecendo em Rondônia, hoje o Estado de maior produção aquícola da Amazônia
    e o maior produtor de pirarucu do Brasil.
    Nossos maiores problemas para engorda de peixes são a dependência de ração vinda do centro sul e a falta de alevinos.
    Os alevinos vem de Goiás ou Mato Grosso. Pouquíssimos do Pará.
    Se for pirarucu, vem de Pimenta Bueno, em Rondônia, ou até mesmo da Bahia. Imagine a logística para chegar até aqui. Chega a ser desanimador. E não se vê nenhuma autoridade falar no assunto. Triste.

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