A Polícia Federal, Controladoria Geral da União e o Ministério Público Federal, desencadearam na manhã de hoje em Macapá a Operação Confictus, para investigar fraudes em processos licitatórios envolvendo órgãos federais, praticada por representantes de empresa prestadora de serviços de vigilância e segurança que se valiam de atestado de capacidade técnica falso. Estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão e uma suspensão de exercício de função pública, expedidos pela 2ª Vara Federal do Amapá.
De acordo com a PF, após denúncias veiculadas na imprensa amapaense em outubro do ano passado de que uma empresa teria apresentado documento de habilitação falso em licitações estaduais, a unidade regional da CGU realizou auditoria nos órgãos federais que tinham contrato com esta mesma empresa e constatou que tambéms nos órgãos federais a empresa valeu-se de documentação falsa, como no Instituto Federal de Educação do Amapá (Ifap), INSS, Distrito Sanitário Indígena/AP e Universidade Federal do Amapá. Os contratos com estes quatro órgãos somam algo em torno de R$ 2 milhões.
No curso das investigações descobriu-se também direcionamento de licitação na Funasa. Nesse caso, trata-se de uma outra empresa que prestas serviços de limpeza e conservação. Tal empresa, segundo a PF, pertence ao filho de uma servidora da Funasa. A servidora em questão é a pessoa responsável pela contratação das empresas que prestam serviços para a Funasa. Este caso foi descoberto porque o dono desta empresa é também sócio da empresa de vigilância alvo da operação.
Estão sendo cumpridos 06 (seis) mandados de busca e apreensão e 01 suspensão de exercício de função pública, expedidos pela 2ª Vara Federal do Amapá. Participam da operação 28 policiais federais e 05 servidores da CGU.