Prédios do TRE no Amapá terão energia solar

O novo prédio da 10ª Zona Eleitoral de Macapá, localizado na Área F – acesso à Rodovia Norte Sul, que será inaugurado no dia 19 de dezembro, contará com uma usina de geração de energia solar fotovoltaica. A iniciativa inovadora entre os Tribunais Eleitorais brasileiros, garantirá uma maior economia nos cofres públicos, além de ajudar na preservação do meio ambiente.

O projeto de instalação do sistema segue uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que determina que todos os órgãos do Poder Judiciário implantem Planos de Logísticas Sustentáveis. Dessa forma, a iniciativa nasceu com um caráter ambiental, mas com forte potencial para a redução de gastos com energia da instituição.

No início da estruturação do sistema, levantamentos foram feitos em todos os imóveis da Justiça Eleitoral do Amapá, para verificar a melhor forma de adaptar a tecnologia. A usina instalada no 10ª Zona conta com dois sistemas de 50 kWp e deverá gerar 1/3 da energia consumida na unidade, o que representa 12.000 Kwh/mês.

A responsabilidade pela realização da contratação de energia fotovoltaica foi da Secretaria de Administração e Orçamento (SAO/TRE-AP). A titular da SAO, Dilma Pimenta, afirmou estar satisfeita com o trabalho realizado pelos técnicos do TRE na implementação do mecanismo de economia, adquirida com muito esforço de seu setor.

“É de amplo conhecimento que tal sistema de compensação de energia elétrica tem ganhado força diante da necessidade de comprometimento com a defesa do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável no escopo da própria preservação da espécie humana, temas de repercussão mundial e cerne de desafios a serem superados diante da necessidade contínua de crescimento social e econômico intimamente ligados com a produção de energia”, destacou a secretaria.

Segundo o chefe da Seção de Licitação e Compras, Adriano Lima de Sousa, o valor de 880.000 mil que foram investidos no novo sistema, deverá ser recuperado em 72 (setenta e dois) meses, sendo que o tempo de vida útil do mecanismo é de, no mínimo, 20 (vinte) anos, nos termos da garantia fornecida pelo fabricante.

Além disso, “todo o excedente que for gerado será abatido na conta de energia do Tribunal. A energia solar fotovoltaica reduz os gastos com o valor pago com energia, além de contribuir com a preservação do meio ambiente. O sistema contará, também, com software que fornecerá informações, por exemplo, da quantidade de CO2 que deixaremos de emitir na atmosfera”, destacou o servidor.

Até o final deste ano o TRE instalará a tecnologia em mais 6 Cartórios Eleitorais do interior, nos municípios de Laranjal do Jarí, Vitoria do Jari, Amapá, Tartarugalzinho, Ferreira Gomes e Porto Grande. A expectativa da Justiça Eleitoral é que nessas regiões a economia chegue a 50%.

(Assessoria de Comunicação e Marketing/Tribunal Regional Eleitoral do Amapá)

  • Como informação, em 2.015, o novo prédio do TRT, foi contemplado com o projeto de geração fotovoltaica (“on grid” ou “grid tie”) conectado a rede da distribuidora (sem uso de acumuladores). Entretanto, não sei em fase se encontra a execução do mesmo.
    Como informação adicional, a Resolução 687/2015 ANEEL é um aprimoramento da Resolução 482/2012 ANEEL.
    Infelizmente, no Amapá, as edificações, públicas e privadas, em sua maioria, não possuem áreas suficientes (espaços físicos) para instalação de sistemas de minigeração (só de microgeração). Considerando que o período de máxima geração é de aproximadamente 5,5 h diárias, torna-se difícil a geração igual ou superior ao seu consumo. Motivo pelo qual o planejamento e a consolidação do sistema deverá ser correspondente a percentual inferior ao seu respectivo consumo (consumidores do grupo A). O que já é bastante interessante do ponto de vista econômico, pois investimento deverá ser recuperado em, no máximo, oito anos, o qual poderá ser reduzido em função da variação ( pra mais) das tarifas.

  • Medidas que deveriam ser adotadas por toda instituições públicas, tendo em vista que provavelmente teremos reajuste de aproximadamente 40% este ano de energia. Sem falar o desperdício de prédios do GEA que ficam com a iluminação TODAS ligadas depois do expediente. Fica a dica.

  • Uma bela iniciativa, extremamente sustentável, incorporando os conceitos da Resolução 687, da ANEEL, que viabilizam a redução real na conta de energia, pela utilização da inesgotável fonte fotovoltaica, além de ganhar créditos para serem usados no abatimento das contas devidas à concessionaria local(CEA).
    Projetos dessa natureza podem ser viabilizados para QUALQUER consumidor. Estou à disposição para maiores esclarecimentos.

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