Retrato em preto-e-branco

Você estudou no IETA?

O Instituto de Educação do Território do Amapá (IETA), oferecia os cursos ginasial, normal (que formava as professorinhas normalistas, lembra?) e Pedagógico. O uniforme era calça ou saia azul-marinho e camisa branca. Quem estudava lá era chamado de “piramutada”, embora não fosse pitiú.
Hoje o prédio, totalmente reformado, abriga a Universidade Estadual do Amapá.

  • Que saudade. Ao me deparar com essa foto me veio a memória dos tempos em que eramos felizes e não sabíamos. Pelos comentaristas que se apresentaram, vi que são todos crianças para mim. Ao abrir a caixa de comentários, imaginei encontrar alguém da minha época. Fui aluno da primeira turma do Ginásio da Escola Normal de Macapá em 1954, cuja diretora era a saudosa Professora Predicanda Lopes e posteriormente a Profa. Maria Cavalcante. Imaginava encontrar comentários de um dos ex-colegas Amiraldo Nunes, Moacir Bezerra, Luiz Tavernard, Ronaldo Maia, Petronio Guedes, os irmãos Hermano e Jorge, Michel Zagury, João Neto, Adolfo Neri, as moças Domitila Camarão, Vera Sales (Filha do Dr. Uriel), Izabel Goes e tantos outros que já não me recordo. Vivi em Macaá de 1946 logo após a criação dos Territórios uma vez que meu pai foi convidado a trabalhar lá pelo Gov. Janary Nunes, até 1957 quando retornamos ao Rio de Janeiro. Foi em Macapá que iniciei meus estudos, fazendo o primário no Colégio Barão do Rio Branco e parte do ginásio nessa que foi o primeiro curso ginasial de dia. Não obstante o fato de nunca ter retornado a Macapá, jamais esqueci da Macapá da minha infância.

  • Estudei no saudoso IETA de 1982 a 1987, tempos bons que não voltam mais. Somente a lembrança. Lá fiz muitas amizades. Após a conclusão do 2º grau cada um seguiu em busca de seus sonhos, e assim pelo tempo nos desencontramos, Mas graças ao facebook pude reencontrar muitos colegas/amigos, como: Ducivaldo (conhecido como Cica), Laura Mira (filha da professora Marita), Eliana Menezes, Élida Viana (filha da professora Eunice), Dinho da Silva Gomes e muitos outros. Os professores que não esqueço e foram fundamentais no meu processo de ensino: Manoel Azevedo (maneca), Shirlene Corrêa, Francisco Lopes (Chicão), Guiomar, Eunice Viana, Alvanéa Mendonça, Adinor Amanajás, Ester Abdon, Jandira Valente, Marcílio Pena, dentre outros.
    Na minha opinião o Instituto de Educação – IETA foi a escola modelo. Todos usavam uniformes e era padrão: sapato preto, meia branca, calça jeans azul marinho (sem brilho e sem adereço) e a camisa do uniforme. Se alguém ousasse ir com uniforme incompleto era barrado pelas inspetoras dona Raimunda ou Creuza.
    Algo que me traz saudosismo, também, é a banda marcial IETANA, na qual participei com muito orgulho, sob a regência do Reginaldo ou Ronaldo.
    Minha mãe também estudou no IETA e foi funcionária, trabalhando na secretaria, tendo como colegas Sr. Edmilson, Orivaldo, Professora Deise, ….
    Infelizmente a politicagem acabou com o IETA, dando lugar à Universidade do Estado.
    Quem tem aptidão para o magistério não tem mais a opção de cursar o técnico.
    Fica a dica.

  • Estudei no IETA no periodo de 1972 a 1974 para cursar o Magistério e lembro de muitos professores,como Adinor Pena, Miraci Beleza, MªAlves de Sá,entre outros.Mas tem uma Professora que marcou muito a minha vida por sua competencia,humildade e sobretudo em orientar àquelas mocinhas e mocinhos para a vida. Ela relacionava a sua disciplina com nossas expectativas de vida, com o amanhâ, sempre nos orientando
    em todos os aspecto da vida. Essa Professora se chama ESTER ABDON. Talvez eu nunca tenha oportunidade pessoalmente de lhe dizer muito obrigado, mas peço a Deus
    que ela esteja muito feliz.
    Ruth

  • Estudei no IETA, e fiz amigos e amigas inesquecivéis e os guardo e as guardo até hoje na lembrança e no coração. Professores e Professoras também: Alvanéa Henriques de Mendonça, Maneca e Orivaldo Azevedo, Adinor Amanajás, Sebastião Pelaes dos Reis, Ester Abdon, Odete Guedes, Elisabete (Recreação), Eulina, Oton Alencar, Jandira Valente, Marcílio Pena, dentre outros e outras… E Contribuiram para a construção de uma parte de mim.

  • Eu e boa parte de minha família estudamos no IETA. Certa vez, minha mãe ganhou um prêmio por ser a mãe-aluna com mais filhos estudando, ao mesmo tempo, naquela inesquecível escola. Pena que o “progresso” acabe com a história.

  • Oi, Alcinéa.
    Lembrei de mais um aluno: o Píndaro, meu cunhado, já falecido (casou com minha irmã Darci). Era da banda do IETA, bilheteiro e lanterneiro do antigo Cine João XXIII, e também tocou no conjunto (hoje o pessoal chama de banda) “Os Gaviões”, junto com seus irmãos Deusdeth e Waldomar.
    Teve também outras namoradas no IETA, mas deixa isso pra lá.
    Abraços,

    • Lembro do Píndaro, que estudou com o meu irmão no IETA. muitas vezes nos deixou entrar no João XXIII, de graça. Bons tempos aqueles

  • Oi, Alcinéa.
    Minhas irmãs estudaram no IETA. E também a primeira namorada.
    Minha irmã que chegou primeiro, professora Ana Cantuária, foi uma heroína. Quando começou, final dos anos 50, morávamos na Fazendinha. Naquela época, quase não havia ônibus. Geralmente, ela ia para Macapá no caminhão do governo, que saía de madrugada. Às vezes ia na boléia, às vezes na carroceria. Na época, a estrada Macapá-Fazendinha era só piçarra e poeira. Lembro dela com aquele uniforme de gala, blusa mangas compridas, luvas e aquele chapéu. Mal terminou o curso Normal, começou a lecionar na antiga escola do presídio do Beirol. Depois que nos mudamos para Macapá as coisas melhoraram para ela. Anos mais tarde ela concluiu o curso pedagógico no IETA. Minha irmã Ana trabalhou muitos anos no antigo Grupo Escolar Coaracy Nunes, onde conviveu com a amiga professora Deuzuith, sua genitora. Hoje, aposentada, continua morando em Macapá, lá na Pedro Baião, mas de vez em quando vem a Belém rever a filha e a neta (e os irmãos, claro).
    Duas outras irmãs também estudaram no IETA: Darci, que exerceu o magistério, e Sandra.
    A primeira namorada não sei por onde está. Mas aquele tempo (1968) era legal, dividindo o namoro entre a saída da escola durante a semana e o cinema no domingo à tarde no Cine João XXIII.
    Apesar das rivalidades estudandis, mesmo sendo do CA e de sua banda marcial, às vezes eu participava dos ensaios com a banda do IETA, sem problemas.
    Abraços,

    • óia eu aki dinovo: estudei c a Sandra, em 70 ou 71, no IETA. Tinha um amigo que era apaixonado por ela. não sei se chegaram a namorar.

  • Foi um período maravilhoso! Conheci muitas pessoas, fiz muitas amizades. Dá saudade! Muita saudade!

  • Eu estudei o meu ginásio no IETA, mas não quiz ser normalista, por que não queria ser professora que nem minha mãe a Idália Lobato. Pois é, o tempo passa e hoje sou professora de Educação Artística e amo o que faço.

  • Depois de vir de Belém, época que pipocava a Revolução, fui estudar no anexo da Escola Normal (depois IETA). Lembro que num dia triste um motorista atropelou fatalmente um coleguinha meu. O motorista refugiou-se numa “moita” num terreno fechado de mato conhecido como “mata do Rocha” (hoje Profa. Graziela Reis de Souza). Morava bem pertinho, na Mendonça Furtado, ao lado onde era a Radional. A merenda era fornecida pelos americanos na campanha Aliança para o Progresso, era distribuído aquele leite que chamavamos de “leite peidão”. Por trás do anexo, ainda atravessava a Coriolano Juca, entre a Escola Normal e o Ginásio Amapaense (hoje CA). Fiz também o primeiro e segundo ano do ginásio (diretora Profa. Alcinê), do terceiro até o segundo grau, foi no CA (diretor Prof. Tinilo). Mamãe, Profa. Dinete, foi professora de artes muitos anos no IETA, junto com a Profa. Niná Nakanish (visitem meu blog, http://dinizbotelho.blogspot.com/, que postarei uma foto da duas.

  • Estudei quando algumas salas foram cedidas para funcionar o Conservatorio Amapaense de Musica. Eu era crianca. Tinha 9 e 10 anos. As professoras, entre outras, eram a Irene (irma do Sr. Ernani Gudes); a Socorro Benevides, a prof. Teresinha, acho que a Prof Walquiria Lima ja estava tambem aqui nessa epoca. Mais tarde, estudei ai a admissao. lembra que a gente fazia a admissao qdo saia do primario para o ginasio? bj

  • Claro que estudei. La entrei no movimento estudantil e recebi a primeira “tromba dágua” oficial do bombeiro. É que tentamos sair em passeata para pedir eleições diretas para diretores. Tem noção do que era isso naquela época? No primeiro governo do Barcellos? Eu, Walmir Capiberibe e muitos outros

  • Um bom momento para matar saudades do IETA. Fiz aí todo o meu curso ginasial (atualmente ensino médio)e construi grandes amizades com colegas e professores, alguns com os quais cheguei a trabalhar mais tarde. Além do ensino de qualidade, vivi os bons momentos dos jogos estudantis, hoje decadentes, e dos grandes desfiles escolares.

    • Quando te conheci tu estudavas no Ieta. Lembro muito bem de ti magricelo com aquela farda de piramutada hehehe.
      Beijos, companheiro.

  • Quanta saudade!!! Um detalhe: Pela parte da tarde e à noite, funcionava a Escola Técnica de Comércio do Amapá, onde fiz o ginasial e me formei em técnico em contabilidade.

    • Eu lembro disso. O diretor da ETCA era o tenente Charone e era uma escola privada, que recebia subsídios do governo ou algo parecido. Depois, virou Colégio Comercial do Amapá e foi estatizado.
      Um abraço

Deixe um comentário para Ruth Espindola do Nascomento Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *