Arrastão, arrastão, arrastão

Macapá virou a cidade do arrastão.
É arrastão na orla, nas praças, nos bares, nas paradas de ônibus e dentro de ônibus.
Não se pode caminhar, correr ou praticar qualquer outro exercício físico nos locais destinados a isso, pois os malacos aparecem de repente em bando roubando a paz, celulares e tênis de quem procura uma vida saudável.
Não se pode passear com a família no “Lugar Bonito” pois a bandidagem está solta por lá fazendo arrastão.
Sentar num banco de praça para papear ou ler um livro, nem pensar. Os pivetes estão por lá em turma fazendo arrastão.
Vai tomar uma cervejinha num dos bares da orla recebendo a brisa que vem do Amazonas? É um olho no copo e o outro na gangue que vem chegando e pernas pra que te quero pra não perder o celular, a carteira e até a vida para os bandidos.
Frequentar lanchonetes também é um perigo. Na noite desta quinta-feira pela enésima vez teve arrastão na “X do Sul”, na Praça Barão.
Enfim, é arrastão todo dia a qualquer hora em qualquer lugar.

  • Camilo disse: “Dinheiro tem, o que falta é gestão!” Hoje faltam ambos: pratica-se uma política orçamentária claramente de desmantelamento das polícias; colocou-se na pasta da segurança pública por mais de 3 anos um amador e inexperiente gestor, mas aliado POLITICO; o governador não tem pulso para acabar com a rebeldia no comando da Polícia Civil (que jamais reconheceu a autoridade do Secretário de Segurança, nem o anterior e muito menos o atual!); permanece a farra na disposição de policiais para a ALAP, MP etc, policiais que deveriam estar nas ruas no policiamento preventivo ou nas delegacias fazendo investigação, estão a disposição de OTORIDADES… Falhas gritantes, uma sucessão delas, só poderia resultar no quadro caótico que assistimos. Tudo normal…

  • Só no MPE tem aproximadamente 80 militares!! Se no MP é desse jeito, imagina nos outros órgãos: ALAP e outros.

  • Meu Deus, onde estamos, emprestaram 1,4 bilhões para federalizar a CEA, porém continua como era, do governo do Estado e gerando enormes prejuízos a população e ao erário público. Segurança, só de empresas privadas paga pelo governo a peso de ouro, e nós cidadões, agora chegou a nossa vez, temos a mais letal das armas para abatermos os responsáveis por esse caos que encontra-se o Estado do Amapá, O VOTO

  • Segurança pública não se faz apenas com viaturas e armas. Tem que qualificar melhor o policial e dar condições dignas para o mesmo trabalhar. Por outro lado, o senhor governador anunciou com estardalhaço que colocaria a polícia nas ruas de Macapá, tirando-os dos gabinetes refrigerados da Assembléia, TCE e afins. Pergunto ao Camilo. Será que esses policiais não retornaram as suas “generosas” funções?

    • Tem, também e principalmente, que se buscar meios de evitar que todo dia bandidos sejam lançados no mundo por meio daquilo que eu qualifico como natalidade irresponsável e inconsequente. Ninguém nasce bandido, mas, dependendo de como a criança é gerada, já vem com alvará de funcionamento pra bandidagem.
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  • Governador, Senador, Deputados… todos fazem muitas promessas e, dentre elas, garantir, pelo apadrinhamento, a cessão ou remoção para um lugar “mais tranquilo” (leia-se, bajular alguma “otoridade”). Quem fica na “linha de frente” se desestimula: não é racional ir brigar pelo bem coletivo sozinho, já que parte considerável está “escorada”, só no ar-condicionado, se dando muito bem. Trata-se de um círculo nada virtuoso. Talvez, portanto, seja a hora de os eleitores que não têm privilégios a solicitar em troca do voto, de cobrar do Luiz Carlos, da Dalva, do Milhomem, da Fátima Pelaes… enfim, de todos (novos e velhos) os postulantes à Câmara Federal, que constitucionalizem a PROIBIÇÃO DE CESSÃO DE SERVIDORES DA ÁREA DE SEGURANÇA PÚBLICA!! Não é a solução de todos os problemas, mas vai acabar com uma série de injustiças e com o “estímulo ao desestímulo”, claro, com a devida contrapartida em melhorias nas condições gerais de trabalho. Mas… quem vai cobrar isto? 🙁

  • Voltei a morar nesta cidade há 06 anos e volto à dizer,o poder público é omisso nesta questão,puro descaso.As ruas são desguarnecidas,fraco policiamento.Já os gabinetes de parlamentares,é uma blz. Policia é p/estar nas ruas,proteger os seus cidadãos(ãs).

  • Por isso que se deve destinar orçamento suficiente para melhor aparelhar as polícias civil e militar e dar melhores salários ao efetivo policial de nosso Estado!

  • Não existe segurança na cidade, você não vê policiamento em lugar nenhum, agora quando acontece um evento no Comando da PM é bonito de ver a quantidade de militares naquele pátio, depois saiba Deus por onde eles andam?

  • A omissão do poder público dá nisso.Na verdade até dentro de nossos lares sofremos arratão,é só ligar a TV no horário politico,tá feito o arrastão.Arrastão nossa inteligência, com uma infinidade de promessas mentirosas.

  • E a segurança pública maravilhosa deixada pelo ex-secretário de segurança Marcos Roberto, onde está? Ninguém sabe, ninguém viu. Azar o nosso, sorte dos malacos.

  • Já cansei de dizer. Enquanto a polícia não estiver ãs ruas, a violência só tende a aumentar. O governador tem que requisiktar os policiais que estão à dispoção de políticos, desembargadores, juízes e outras autoridades para, principalmente nesse momento, reforcem a segurança pública. Na Polícia Civil, faltam escrivães (oficiais), pois, os contratados no último concurso (mais de 100), a maioria deles está em outros órgãos! ou à disposição dessas autoridades!

    • O máximo que a polícia pode fazer é prender para depois a justiça soltar. Isso resolve o problema? No meu tempo, bandidos tinha medo da polícia; hoje eles debocham dos policiais.
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