O amanhecer em Macapá
Um sol bochechudão dourando o mais belo e maior rio do mundo
De vez em quando é preciso ver o amanhecer. Mais do que simplesmente ver. É preciso olhar como quem olha o mundo pela primeira vez, descobrindo toda a magia, todo o encanto, toda a beleza que está ali, todos os dias, diante de nós e que a correria do dia-a-dia ou a vontade de ficar mais um pouquinho na cama, nos impede de curtir.
Hoje comecei meu dia na orla do Santa Inês, queria ver este espetáculo que meu amigo-irmão Rostan Martins – um privilegiado que mora na orla – aprecia todas as manhãs. Então ontem decidimos (eu, Rostan, Raule Assunção e Cris) que nesta terça-feira acordaríamos cedinho para recepcionar o sol.
Passavam poucos minutos das cinco horas quando Rostan veio me buscar. Ligamos para Raule e Cris e às 5h30 já estavamos caminhando na orla. Algumas estrelas ainda enfeitavam o céu. Aos poucos o brilho das estrelas foi diminuindo e acima do rio, por trás das nuvens, o céu começava ser pintado de laranja.
De repente parece que as nuvens estão sendo contornadas com fios de ouro. A cada minuto que você olha tem algo diferente. É como se você estivesse assistindo um artista pintar uma tela.Enquanto você pisca ele dá mais uma pincelada.
E eu ali, sentada na mureta, senti uma emoção indescritível. O artista era Deus pintando a tela do alvorecer e eu acompanhando cada pincelada, cada traço, a mistura de cores, o brilho… e eis que parte do sol surge por trás das nuvens
E depois o sol, bochechudão como ele só, se mostra inteiro para nós e espalha seus raios no céu, que começa a ficar azul-ternura. As nuvens brincam, ora se me metem na frente dele, ora correm de um lado para o outro, pintam códigos no azul e o sol lentamente vai subindo dourando o rio, dourando os barcos, dourando nossa alma.
Com a alma iluminada, o coração agradecido e cheios de amor, fomos todos tomar café. Depois, Raule e Cris foram deixar os filhos na escola e eu e Rostan fomos à Igreja Messiânica participar do culto matinal e agradecer a Deus e a Meishu-Sama por toda essa beleza.
(Fotos: Alcinéa, Rostan e Raule)
Rostan Martins, Deusa Ilário, Adão, Raule Assunção, eu e Cris Assunção curtindo o amanhecer na orla do Santa Inês (Essa foto foi feita pelo Pierre Alcolumbre, que estava caminhando na orla)
13 Comentários para "O amanhecer em Macapá"
Lindas as imagens e suas palavras descrevem o espetáculo e emocionam quem as lê, pois o poeta sonha o que é real!! Bj, minha poeta!
Que tal juntar a delicia de ouvir uma bela poesia com a satisfação de ver tão bela imagem, fica a sugestão: “Poesia ao nascer do sol”
Poisw fizemos isso. Saudamos o sol com poesia.
Isso é que se pode chamar de trairagem! Para outras coisas, lembram de mim. Mas, na surdina, tramaram e me deixaram de fora dessa. Belos amigos! rsssss!
Dormiu muito perdeu rssssss
Prezada Alcinéa,
as imagens do amanhecer em Macapá são inesquecíveis. Do alto da Fortaleza dá até vontade de voar sobre o rio Amazonas para saborear a lâmina de ouro dessas misteriosas águas. Mas recomendo, quando puderem, apanhem um barco e sigam até quase o outro lado do rio, em frente a Macapá, e esperem pelo sol. Ele saberá recompensá-los quando surgir que nem uma gema caipira, preciosamente dourada.
Abraços,
Jorge Herberth
Um amanhecer cheio de belezas e bênçãos!
O seu texto, Alcinéa, traduz toda a boniteza desse amanhecer. O Grande Espírito do Amor se faz presente neste céu dourado que desce todas as manhãs sobre o Amazonas e se delicia com o sol que surge do fundo de suas águas cor de garapa!
fotos maravilhosas….
Que pena, estou em Brasília e e beleza é o céu, uma imensidão azul.Adoro a frente de nossa querida Macapá.Que Deus pai continue proporcionando esse belo espetáculo.Um carinhoso abraço.
Alcinéa, nesta terça, também, capturei duas belas imagens do majestoso Sol, em conluio com o msjestoso Rio Amazonas. Fiquei jovem mais quinze anos.
Que beleza, meu amigo!
Perdi essa… Snif!!
Bjs, queridos!
A próxima você não pode perder de jeito nenhum