Cidade fedorenta e suja

Sem coleta adequada, lixo se acumula em ruas da capital
Do jornal Diário do Amapá

O problema da coleta de lixo ainda persiste em Macapá. Na última semana a cidade enfrentou problemas com o acúmulo de resíduos domiciliares nas vias e calçadas da cidade.

No bairro Santa Rita, por exemplo, o caminhão coletor não passa há uma semana, possibilitando o aparecimento de montanhas de sacolas com lixo nas calçadas, como ocorre em frente a escola José Anchieta. O entorno do Mercado Central, ponto histórico da cidade, está tomado por entulhos.

Além da péssima visão, os moradores têm que conviver com o mau cheiro. “Essa situação do lixo está insuportável. Nós do Santa Rita enfrentamos esse problema da coleta há algum tempo, mesmo sendo uma localidade próxima ao centro”, comentou a servente que passava pelo local, Carlene Gomes.

A situação na cidade é tão grave que o Ministério Público do Estado (MPE) teve que intervir na deficiência do serviço de limpeza. O promotor da Cidadania, André Luiz, chegou a ouvir o representante da empresa responsável pela manutenção da cidade, Clean Gestão Ambiental. O diretor da empresa disse que a falta de pagamento de cinco meses inviabiliza o trabalho da coleta.

A Clean foi contratada através de contrato emergencial pela Prefeitura de Macapá, com duração até 22 de dezembro. Além dela, 12 caçambeiros que ajudavam na coleta de lixo também estão com os seus honorários atrasados.

Dados da Secretaria de Manutenção Urbanística (Semur) calculam que a empresa coleta 250 toneladas de lixo por dia.

Em reunião com a equipe de transição do futuro prefeito Clécio Luís, na última sexta-feira, o secretário da Semur, Eraldo Trindade, alegou que a prefeitura começou enfrentar dificuldades em cumprir com pagamentos com a Clean por conta da falta do repasse mensal de R$ 3 milhões de um convênio firmado com o governo estadual.

  • Enquanto não é feita a coleta de lixo, o “‘terreno do Zelito’ virou uma lixeira pública. Só tenho pena das pessoas que moram nas proximidades da Avenida Aimorés. O fedor está insuportável, Deus nos acuda.

  • Nossos governantes deveriam saber que o último dia de governo talvez seja o mais importante de seu mandato. É o dia de dar satisfação a todos que nele confiaram e que o conduziram ao poder. Infelizmente não é assim. Depois das eleições, vem total abandono e descaso. Por isso, na minha contagem de mandato de governador e de prefeito só há, quando há, 2 anos e 9 meses. O primeiro ano dos quatro, é só olho no retrovisor para justificar a inoperância. No quarto ano e último, só há trabalho até as eleições de outubro. É muito difícil compreender-se isso, mas, como todo poder emana do povo e o povo aceita mansa e pacificamente, fazer o quê. Vamos vivendo parece mãe de moça: só na conversa, como diria meu saudoso irmão Raimundo Caxias.

  • A população deveria reunir seus lixos e deixá-los em frente à casa do prefeito Roberto Góes,para lembrá-lo de sua responsabilidade.Se ele tivesse sido reeleito,será que haveria esse descompasso na coleta do lixo nesse momento?

    Obrigado.

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