Invasões em áreas de proteção ambiental

A Prefeitura tira mas o povo invade. A Prefeitura tira de novo e o povo volta a invadir. Essa e outras quatro casas foram construídas semana passada na Área de Proteção Ambiental (APA) localizada no bairro Jardim Marco Zero. E já tinha mais gente  cortando a vegetação para construir mais casas.
Alguém que tem consciência ambiental resolveu denunciar para a Prefeitura e então, na sexta-feira,  osiscais das secretarias municipais de Meio Ambiente (Semam) e Desenvolvimento Urbano e Habitacional (Semduh) foram lá, notificaram os ocupantes e deram o prazo de 24 horas para que as construções fossem retiradas do local.
“A prefeitura tem atuado constantemente no monitoramento das APAs, para combater as invasões e desmatamento desses locais, pois a ocupação causa muitos transtornos, principalmente no período de chuva, causando alagamentos em diversos pontos da cidade, já que são áreas de vazão natural”, diz o titular da Semam, Márcio Pimentel.

  • E difícil combater esse tipo de invasão, porque é cultural. Palafita é a habitação de nosso ribeirinho.
    Conheço várias pessoas que ganharam lotes em locais firmes. Eles ocupam e depois vendem, voltando para as ressacas e alagados. Lá eles não pagam água, energia, iptu, nada. Tudo grátis.
    E muitos preparam casas de primeira qualidade, com mobília melhor do que os moradores de terras altas.
    Podem fazer centenas de Mucajás, Macapabas e outros, que não será resolvido o problema habitacional. Porque casa em alagados e ressacas não é apenas uma necessidade de indigentes, é mais uma tradição.

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