Macapá era assim

favelaAvenida Mendonça Furtado entre as ruas Jovino Dinoá e Odilardo Silva

O bairro da Favela (hoje Bairro Central) era assim, cheio de áreas de ressacas e muito verde. Nos igapós as crianças se divertiam pegando peixinhos e tomando banho, ouvindo lendas e criando histórias cheias de encantos e magias. O bairro era habitado em sua maioria por intelectuais, boêmios e artistas. A ponte sobre o igapó era também ponto de encontro dessa turma que, após o trabalho, se reunia para contar as novidades e “tomar uma” para desestressar.
Sabe quem são esses distintos senhores da foto? Lembra quando o bairro era assim?

P.S. – Nessa época não havia violência.

  • Acho absurdo dizer que “naquele tempo não havia violência”. A humanidade está em guerra desde seus primórdios. A geração passada costuma dizer que havia menos violência enquanto ao mesmo tempo ocorriam a primeira e a segunda guerra mundial.

    Faz parecer que ninguém era assassinado. Nenhuma criança era abusada. Ninguém nunca foi assalto ou injustiçado.

    Aceito que as coisas podem estar piorando, mas o mundo é velho demais pra só ter começado a ficar violento de 100 anos pra cá.

  • Alcinéa.
    Será que aquele prédio que se vê ao fundo já é a igreja dos irmãos, que hoje ocupa o mesmo lugar?

  • Claro que não havia violência, foi necessário esperar a geração criada por eles. Pra não ser injusto, a explosão populacional ajudou.

  • É Alcinea só voce para postar uma foto desta, sabemos o quanto tem um grande significado para nossa historia. Se todos nós contribuíssemos com que temos em casa e contassemos um pouco do que sabemos daria um belo livro sobre nossa Macapá e nossos pioneiros que já não estão mais entre e que hoje ao recordar da uma grande saudade da Macapá de antigamente.

  • O que me chama atenção é que numa época que não existia hambúrguer nem pizzaria, o povo era elegantemente MAGRO – (observe nestas fotos antigas: gordos são raros)

  • Registre-se que esta ponte foi a causa da demissão do Sr. Francisco Castro Inajosa pela PMM,ao se recusar a consertar a ponte que quebrara, numa terça feira gorda. Graças a demissão, o mesmo foi empregado pelo próprio Janary Nunes vindo a trabalhar como carpinteiro em várias obras do TFA, conforme lembranças de nossa amiga IRACILDA, filha do mesmo. Saudade deste pioneiro!!

  • O do meio de bigode segurando duas garrafas parece ser o Pedro Mafra,açougueiro,pai do tibá

  • Aí na infância pegamos também muitos passarinhos tipo curió, bigode e caboco lino.
    Em tempo, o senhor em pé à direita no momento de bater o retrato (assim era chamado) parecia já ter secado a garrafa dele e não era Flip guaraná.
    Saudades.

  • conheço muitas histórias deste belo bairro aonde morei por um bon tempo,desde 1990 até 2004…gosto muito de ouvir, ler e escutar sobre estas épocas antigas da nossa Macapá. um pouco de inveja(saudável, de quem viveu nesta bucôlica época. abraços. Aguardo a identificação dos distintos senhores da foto.

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