Avenida Mendonça Furtado entre as ruas Jovino Dinoá e Odilardo Silva
O bairro da Favela (hoje Bairro Central) era assim, cheio de áreas de ressacas e muito verde. Nos igapós as crianças se divertiam pegando peixinhos e tomando banho, ouvindo lendas e criando histórias cheias de encantos e magias. O bairro era habitado em sua maioria por intelectuais, boêmios e artistas. A ponte sobre o igapó era também ponto de encontro dessa turma que, após o trabalho, se reunia para contar as novidades e “tomar uma” para desestressar.
Sabe quem são esses distintos senhores da foto? Lembra quando o bairro era assim?
P.S. – Nessa época não havia violência.
12 Comentários para "Macapá era assim"
Acho absurdo dizer que “naquele tempo não havia violência”. A humanidade está em guerra desde seus primórdios. A geração passada costuma dizer que havia menos violência enquanto ao mesmo tempo ocorriam a primeira e a segunda guerra mundial.
Faz parecer que ninguém era assassinado. Nenhuma criança era abusada. Ninguém nunca foi assalto ou injustiçado.
Aceito que as coisas podem estar piorando, mas o mundo é velho demais pra só ter começado a ficar violento de 100 anos pra cá.
Alcinéa.
Será que aquele prédio que se vê ao fundo já é a igreja dos irmãos, que hoje ocupa o mesmo lugar?
Claro que não havia violência, foi necessário esperar a geração criada por eles. Pra não ser injusto, a explosão populacional ajudou.
É Alcinea só voce para postar uma foto desta, sabemos o quanto tem um grande significado para nossa historia. Se todos nós contribuíssemos com que temos em casa e contassemos um pouco do que sabemos daria um belo livro sobre nossa Macapá e nossos pioneiros que já não estão mais entre e que hoje ao recordar da uma grande saudade da Macapá de antigamente.
Boa observação. Consumia-se proteína de qualidade, pura. Nada dos fast food’s.
O que me chama atenção é que numa época que não existia hambúrguer nem pizzaria, o povo era elegantemente MAGRO – (observe nestas fotos antigas: gordos são raros)
Boa observação. Naquela época consumia-se proteína pura, de boa qualidade.
Em pé, ao lado do de chapéu, o Louro, pai do Léo, Leoremir…
Registre-se que esta ponte foi a causa da demissão do Sr. Francisco Castro Inajosa pela PMM,ao se recusar a consertar a ponte que quebrara, numa terça feira gorda. Graças a demissão, o mesmo foi empregado pelo próprio Janary Nunes vindo a trabalhar como carpinteiro em várias obras do TFA, conforme lembranças de nossa amiga IRACILDA, filha do mesmo. Saudade deste pioneiro!!
O do meio de bigode segurando duas garrafas parece ser o Pedro Mafra,açougueiro,pai do tibá
Aí na infância pegamos também muitos passarinhos tipo curió, bigode e caboco lino.
Em tempo, o senhor em pé à direita no momento de bater o retrato (assim era chamado) parecia já ter secado a garrafa dele e não era Flip guaraná.
Saudades.
conheço muitas histórias deste belo bairro aonde morei por um bon tempo,desde 1990 até 2004…gosto muito de ouvir, ler e escutar sobre estas épocas antigas da nossa Macapá. um pouco de inveja(saudável, de quem viveu nesta bucôlica época. abraços. Aguardo a identificação dos distintos senhores da foto.