Destroços do avião “Paulistinha” que no dia 21 de janeiro de 1958 caiu na região do Macacoari
No acidente morreram o deputado federal Coaracy Nunes, o promotor público Hildemar Maia e o piloto Hamilton Silva.
Os três tinham ido participar da festa em louvor a São Sebastião naquela comunidade no dia anterior. No retorno, o pequeno avião apresentou problema, bateu numa árvore e explodiu.
Coaracy Nunes foi o primeiro deputado federal do Amapá. Estava exercendo o terceiro mandato quando morreu. Foi eleito pela primeira vez em 1946. Nesta época o Amapá tinha apenas 2.712 eleitores. Coaracy foi eleito com 2.385 votos.
Chamado de “Deputado da Amazônia” foi reconhecido nacionalmente por suass ações em defesa da região e não apenas do Amapá. Sua primeira grande luta ao assumir o mandato foi pela criação da SPVEA (depois Sudam). É de sua autoria o projeto de criação da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e autorização da construção da Hidrelétrica do Paredão.
A chegada dos corpos de Coaracy Nunes, Hildemar Maia e Hamilton Silva no trapiche Eliezer Levy
O último adeus – Manhã de 22 de janeiro as urnas funerárias com os corpos de Coaracy Nunes e Hildemar Maia são embarcadas numa aeronave da Cruzeiro do Sul.
Hildemar foi sepultado em Belém; Coaracy Nunes no Rio de Janeiro, no cemitério São João Batista. O corpo do piloto Hamilton Silva está sepultado em Macapá, no cemitério N.S. da Conceição (Centro).
No sétimo dia a comunidade de Macacoari fez uma caminhada até o local do acidente onde foi celebrada a missa pelo padre Ângelo Bubani
6 Comentários para "56 anos da morte de Coaracy Nunes"
Muito interessante essa historia de nosso Estado, meu avo era taifeiro do barco que foi buscar os copos em comunidade do macacoari, meu pai na ocasião também estava presente no resgate.
2019 – 1958= 61
Na manchete diz 56 anos?
É que vc está lendo uma postagem de 2014.
Obrigada por deixar viva a memoria do meu avô, Coaracy Nunes. Hj na morte tb precipitada do candidato Eduardo Campos, me lembrei da morte do meu avô – esse homem que não conheci mas aprendi a admirar.
Alcinéa, parabéns pelo resgate desse momento triste, mas histórico para o Amapá!
Muito válida a reportagem. Parabéns.