As vovozinhas e vovôs de mãos santas

Há algum tempo em suas andanças atrás de notícias, o meu amigo jornalista Sílvio Souza  foi bater no bairro Novo Horizonte e lá viu este anúncio na frente de uma casa. Fotografou e mandou pra mim.
Revendo hoje a foto, lembrei de uma vizinha chamada Otília que curava rasgadura nas costas. Com uma linha branca enfiada numa agulha, ela fingia que estava costurando enquanto fazia uma oração. Terminada a reza, colava um emplastro Sabiá (lembram?)  na costa rasgada e mandava que só fosse tirado quando começasse a coçar. E dava certo, viu?
No meu bairro da Favela (hoje chamado de Centro) moravam, além de Otília, outras pessoas de mãos santas, das quais lembro agora Zeca Caiana, “Tio” Congó, Antônia Mangabeira, Seu Zuza, Dona Maria Sabiá, Antônia Duarte, Antonio Lopes e  “Tia” Maria Grande.

(Falar em seu Zuza, lembrei que minha irmã Alcilene quando era criancinha queria ter como bichinho de estimação um filhotinho de onça. Seu Zuza prometeu e… Outro dia eu conto essa história)

Quem nunca conheceu uma velhinha ou teve um avô ou vizinho de “mãos mágicas” que rezava em cima da rasgadura, “puxava” barriga de grávida e dava jeito em pé desmentido? Se você teve, conte aqui no blog na caixa de comentários ou mande para o email [email protected]
Vamos contar a história dessas pessoas de mãos santas.

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